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Explorando a mina da verdade, 8 de Julho PC 191

Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. 2 Pedro 1:21. PC 191.3

Alguns têm negligenciado a Bíblia, sob a errônea impressão de que a habitação do Espírito no coração fosse preferível ao estudo e orientação das Escrituras. Esses serão expostos às ciladas e fatais enganos de Satanás. O Espírito Santo e a Palavra estão em harmonia perfeita. Foi o Espírito Santo que inspirou as Escrituras e sempre a elas conduz. ... PC 191.4

Tudo, no mundo religioso, deve ser testado pelas Escrituras. “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.” Isaías 8:20. A pretensa iluminação do Espírito, interiormente, deve ser testada pela Palavra de Deus, que sabe escolher o trigo puro. ... PC 191.5

A mina da verdade deve ser explorada interessada e diligentemente. Quantas vezes vemos Cristo citando passagens do Antigo Testamento, expondo suas verdades, mostrando seu caráter espiritual, revestindo-as de frescura, riqueza e formosura que o povo nunca antes contemplara. ... As verdades que em Sua exposição nos revela o Salvador, são susceptíveis, de constante expansão, e novos e ricos desdobramentos. Quando examina as Escrituras, a mente que é guiada pelo Espírito Santo vê seu Autor e, contemplando-O, é constantemente iluminada enquanto olha à Palavra. Assim o intelecto que aspira alcançar a norma de perfeição, eleva-se para compreendê-la. ... PC 191.6

A verdade de origem celeste é representada como “um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo” (Mateus 13:44), a fim de que possa cultivá-lo. Em seus perseverantes esforços, descobre ele jóias escondidas e precioso minério. Aquele que trabalha inteligentemente, aprofunda mais e mais o poço e descobre um rico e precioso filão. Descobre que o campo, da revelação se acha entrelaçado de áureos veios de tesouros preciosos, sendo na verdade o celeiro das insondáveis riquezas de Cristo: Luz, Verdade e Vida. — Manuscrito 62, 1893. PC 192.1