Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na Terra e, verdadeiramente, serás alimentado. Salmos 37:3. PC 228.3
“Confia no Senhor.” Cada dia tem seus encargos, seus cuidados e perplexidades; e quando nos reunimos, quão prontos estamos para falar de nossas dificuldades e aflições. ... Alguns estão sempre temendo e tomando emprestadas dificuldades. Cada dia se acham rodeados dos sinais do amor de Deus, cada dia fruem das bênçãos de Suas provisões; passam por alto, porém, essas bênçãos presentes. ... Por que devemos ser tão ingratos e desconfiados? Jesus é nosso amigo. Todo o Céu está interessado em nosso bem-estar; e nossa ansiedade e temor ofendem o Espírito Santo de Deus. Não devemos condescender com cuidados que só nos aborrecem e desgastam, sem nos ajudar a suportar as provas. Não devemos dar lugar àquela desconfiança em Deus que nos leva a fazer do preparo contra futuras necessidades a principal preocupação da vida, como se nossa felicidade consistisse nessas coisas terrestres. ... PC 228.4
Podeis ter perplexidades comerciais; vossas perspectivas podem tornar-se mais e mais sombrias, e podeis ser ameaçados de prejuízos. Não vos desanimeis, porém; lançai sobre Deus vossos cuidados, e permanecei calmos e animosos. Começai cada dia com oração fervorosa, não vos esquecendo do louvor e ações de graças. Pedi sabedoria para dirigir com discrição vossos negócios, e assim evitar prejuízo e desastre. Fazei tudo que puderdes, de vossa parte, para promover resultados favoráveis. ... Quando, confiando em vosso experimentado Ajudador, fizestes tudo que pudestes, aceitai alegremente os resultados. Nem sempre serão lucros, do ponto de vista mundano; mas talvez o êxito fosse para vós a pior coisa. ... PC 228.5
Precisamos ter em vista a glória de Deus em todas as ocupações da vida; precisamos de uma fé viva, que se apegue às promessas de Deus, não importa quão escuras as perspectivas. Não devemos olhar às coisas visíveis, e julgar segundo o ponto de vista do mundo, sendo regidos pelos princípios do mundo; devemos, porém, olhar às coisas invisíveis, eternas. — The Review and Herald, 3 de Fevereiro de 1885. PC 229.1