Estendi as mãos todo o dia a um povo rebelde, que caminha por caminho que não é bom, após os seus pensamentos. Isaías 65:2. PC 231.3
O Senhor Deus, por meio de Cristo estende a mão o dia inteiro, a convidar os necessitados. Ele recebe a todos. A todos acolhe. Não rejeita a ninguém. É Sua glória perdoar o principal dos pecadores. Arrebata a presa ao valente, liberta o cativo, tira o tição do fogo. Desce a áurea cadeia de Sua misericórdia até às maiores profundezas da desgraça e culpa humanas, erguendo o espírito degradante, contaminado pelo pecado. Mas o homem precisa querer voltar, e cooperar na obra de sua salvação, prevalecendo-se das oportunidades que Deus lhe dá. O Senhor não força a ninguém. As puras vestes da justiça de Cristo são preparadas para vestir o pecador, mas se ele as recusa, terá de perecer. — Carta 22, 1892. PC 231.4
O registro do passado pode ser apagado com o Seu sangue [de Cristo], tornando-se limpa e alva a página. “Vinde, então, e argüi-Me, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.” Isaías 1:18. PC 231.5
Valem tudo, para nós, as palavras caídas dos lábios de Jesus: “Perdoados te são os teus pecados.” Mateus 9:2. Diz Ele: Eu, em Meu próprio corpo, levei vossos pecados para a cruz do Calvário. Ele vê vossas tristezas. Põe a mão sobre a cabeça de todo ser contrito, e Se torna nosso Advogado perante o Pai, e nosso Salvador. O coração humilde e contrito terá em alta conta o perdão e a graça. ... PC 231.6
Podemos falar a outros, que vagueiam errantes no labirinto do pecado, acerca de Sua terna compaixão por nós. A graça de Cristo, a nós revelada, deve ser ternamente revelada a outros. Encherá o coração de grande ternura e compaixão pelos seres humanos que ainda se acham sob o domínio de Satanás. Cristo deve ser reproduzido em todo homem e mulher que nEle crêem, pois devem viver a vida de Cristo, abençoando, e iluminando e levando esperança, e paz e alegria a outros corações. — Carta 120, 1893. PC 232.1