Se pedirdes alguma coisa ao Pai, Ele vo-la concederá em Meu nome. Até agora nada tendes pedido em Meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. João 16:23, 24. PC 260.3
Os discípulos de Cristo, que dia a dia com Ele se associavam, não compreendiam Sua missão. Amavam-nO como seu grande Mestre, mas tinham o espírito obscurecido, de modo que nem sempre Lhe discerniam o caráter divino. Não estavam familiarizados com Seus ilimitados recursos de poder. Embora tivessem testemunhado Seus milagres, não discerniam Sua relação com o Pai. Justamente antes de Sua morte Ele lhes disse: “Até agora nada tendes pedido em Meu nome.” Em linguagem simples explicou-lhes Jesus que o segredo de seu êxito estava em pedirem ao Pai forças e graça em Seu nome. Ele estaria na presença do Pai, para interceder em seu favor. ... PC 261.1
Devemos familiarizar-nos mais com as condições de que depende nossa salvação, e compreender melhor a relação que Cristo mantém conosco e com o Pai. Ele Se empenhou para honrar o nome do Filho, ao apresentarmos esse nome ante o trono da graça. Devemos considerar o grande sacrifício feito em nosso favor, para nos adquirir as vestes da justiça, tecidas no tear do Céu. Ele nos convidou para o banquete das bodas, provendo a cada um de nós o vestido para a ocasião. A veste da justiça foi adquirida por preço infinito; e quão ousado é o insulto feito ao Céu se, apresentando-nos como candidatos para participação no banquete das bodas, usamos as vestes pessoais da justiça própria! Quão grandemente desonramos a Deus, mostrando aberto desprezo do sacrifício feito no Calvário! ... PC 261.2
Ninguém que não tenha o vestido das bodas, provará da ceia das bodas do Cordeiro. Mas João escreve: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de Meu Pai e diante dos Seus anjos.” Apocalipse 3:5. Portanto, antes que seja eternamente tarde demais, dirija-se cada um ao Mercador celestial em busca do vestido branco, do colírio, do ouro provado no fogo e do azeite da graça divina. — The Youth’s Instructor, 30 de Novembro de 1896. PC 261.3