Go to full page →

A quem pertence nossa amizade? 29 de Outubro PC 305

Não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Tiago 4:4. PC 305.1

As Escrituras fornecem abundante evidência de que é mais seguro unir-se ao Senhor, perdendo o favor e amizade do mundo, do que esperar deste o favor e apoio, esquecidos de nossa dependência de Deus. ... PC 305.2

O Senhor mesmo estabeleceu uma parede de divisão entre as coisas do mundo e as que Ele escolheu fora do mundo, santificando-as para Ele mesmo. O mundo não reconhece essa distinção. ... Mas foi Deus quem fez a separação, e Ele quer que exista. Tanto no Antigo como no Novo Testamento o Senhor ordenou positivamente a Seu povo que fosse separado do mundo, em espírito, nos negócios, na prática; que fosse nação santa, povo particular, para que anunciasse as virtudes dAquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz. O Oriente não está mais longe do Ocidente do que os filhos da luz estão, em costumes, práticas e espírito, dos filhos das trevas. Esta distinção será mais assinalada, mais decidida, ao nos aproximarmos do fim do tempo. ... PC 305.3

Há um elemento a que chamam amor, que nos quer ensinar a louvar e lisonjear nossos associados, em vez de fielmente lhes falar de seus perigos e adverti-los e aconselhá-los para seu bem. Tal amor não é nascido do Céu. Nossas palavras e atos devem ser corretos e sinceros, especialmente perante os que negligenciam a salvação de sua vida. ... Se a eles nos unirmos na leviandade, gracejos e busca de prazeres, ou em qualquer procedimento que exclua da mente a seriedade, estamos constantemente a dizer-lhes, por nosso exemplo: “Paz, paz, não vos perturbeis! Não tendes motivo de alarme.” Isto é o mesmo que dizer ao pecador: “Bem lhe irá.” PC 305.4

Se professamos ser filhos e filhas de Deus, devemos ter, para com os descrentes, um procedimento que nos deixe livres de seu sangue, quando com eles nos encontrarmos no grande dia do ajuste de contas. — The Review and Herald, 8 de Janeiro de 1884. PC 305.5