Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 1 João 2:15. PC 308.1
O verdadeiro cristão não desejará entrar em nenhum lugar de diversões, nem empenhar-se em nenhum entretenimento sobre o qual não possa pedir a bênção de Deus. Não será encontrado no teatro, no salão de bilhar ou no boliche. Não se unirá aos alegres dançarinos, nem condescenderá com quaisquer outros prazeres enfeitiçantes que excluam a Cristo da mente. PC 308.2
Aos que pedem essas diversões, respondemos: Não podemos condescender com elas em nome de Jesus de Nazaré. ... Ide, em espírito, ao Getsêmani, e contemplai a angústia que Cristo por nós suportou. Vede o Salvador do mundo lutando em agonia sobre-humana, a alma curvando-se ao peso dos pecados de todo o mundo. Ouvi-Lhe a oração, levada pela brisa amiga: “Meu Pai, se é possível, passa de Mim este cálice; todavia, não seja como Eu quero, mas como Tu queres.” Mateus 26:39. É chegada a hora das trevas, Cristo penetrou a região das sombras da cruz. Sozinho tem de beber a taça amarga. De todos os filhos da Terra, aos quais Ele abençoou e confortou, ninguém há que O console nessa hora horrível. É traído nas mãos de uma turba assassina. Cansado e desfalecido, é arrastado de um tribunal para outro. ... Ele, que não conhecia a mácula do pecado, no Calvário derrama a vida como malfeitor. Esta narrativa deveria comover todo ser humano até as profundezas. Foi para nos salvar que o Filho de Deus Se tornou Varão de dores, experimentado nos trabalhos. ... Esteja sempre convosco a intuição do infinito sacrifício feito para nossa redenção, e a sala de baile perderá seus atrativos. PC 308.3
Cristo não somente morreu como nosso sacrifício, mas viveu como nosso exemplo. Revestido de natureza humana, ei-Lo, íntegro, perfeito, imaculado. Ser cristão quer dizer ser semelhante a Cristo. Todo o nosso ser — corpo, alma e espírito, tem de ser purificado, enobrecido, santificado, até que reflitamos Sua imagem e Lhe imitemos o exemplo. ... Não precisamos temer empenhar-nos em qualquer procedimento ou diversão que nos ajude nessa obra. É, porém, nosso dever evitar tudo que queira distrair nossa atenção ou atenuar nosso zelo. — The Review and Herald, 28 de Fevereiro de 1882. PC 308.4