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Considerar as custas, 11 de Novembro PC 318

Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas qualquer que perder a sua vida por amor de Mim e do evangelho, esse a salvará. Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma? Marcos 8:35-37. PC 318.3

O Senhor Jesus... ergue a voz para quebrar o encantamento da obcecação dos espíritos humanos, e dirige a momentosa pergunta: “Que aproveita ao homem, ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” ... PC 318.4

Doença e morte prevalecem no mundo, e quão pouco sabemos acerca do término do nosso tempo individual de graça! ... Quantos, se fossem chamados a prestar contas, o fariam com pesar, lamento e remorso, por isso que haviam empregado tão só em interesses egoístas o tempo de graça concedido por Deus! Os eternos interesses da vida têm sido temerariamente negligenciados por causa de questões de pouca valia. A mente conserva-se ocupada, exatamente como Satanás pretende que seja, com interesses egoístas e coisas sem importância, e pode o tempo passar para a eternidade, sem nenhum preparo para o Céu. PC 318.5

Que é que pode ser comparado com a perda de uma vida humana? Eis uma pergunta que toda pessoa tem de determinar por si: ou ganhar os tesouros da vida eterna ou tudo perder, por causa da negligência em tornar a Deus e Sua justiça a primeira e única preocupação. Jesus, o Redentor do mundo, que deu Sua preciosa vida para que todo filho e filha de Adão tivessem vida — a vida eterna — no reino de Deus, contempla com tristeza o vasto número daqueles que, professando ser cristãos, não O servem a Ele, mas a si mesmos. Mal pensam em realidades eternas, não obstante Ele lhes chamar a atenção para as ricas recompensas que aguardam os fiéis que O servem com afeições indivisas. Traz Ele as realidades eternas ao alcance de sua visão. Ordena-lhes calcular agora as custas de ser obediente e fiel seguidor de Cristo, e diz: “Não podeis servir a Deus e a Mamom.” Mateus 6:24. PC 318.6

Deseja Ele que todo indivíduo sinta a responsabilidade de neste mundo empregar seu precioso tempo de modo que seja diariamente frutífero de boas obras. Este é o único alvo digno de todo mortal vivente: empregar as faculdades que Deus lhe concedeu com vistas a resultados intermináveis. — Manuscrito 45, 1890. PC 319.1