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Ferido pelas nossas transgressões, 2 de Março PC 62

Certamente, Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si; e nós O reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados. Isaías 53:4, 5. PC 62.2

O cristão sincero pode na verdade entristecer-se ao ver a devastação que o pecado tem operado; mas apenas limitadamente pode o homem compreender a tristeza de Cristo ao contemplar o pecado tal como ele existe no coração humano. PC 62.3

Da luz de Sua exaltada pureza, o Redentor do mundo podia ver que as enfermidades que a família humana estava sofrendo lhe foram acarretadas pela transgressão da lei de Deus. Todo caso de sofrimento Ele podia ligar com sua causa. Lia a triste e horrível história do fim dos pecadores impenitentes. Sabia que tão-somente Ele os poderia livrar do abismo em que haviam caído. Ele tão só lhes poderia colocar os pés na reta senda. Unicamente Sua perfeição podia valer à imperfeição deles. Só Ele lhes podia cobrir a nudez com Sua imaculada veste de justiça. PC 62.4

Cristo queria a todos. Não podia suportar que um se perdesse. Oh, se a família humana pudesse ver os resultados do pecado na transgressão e violência e no crime existentes no mundo! Se pudessem ver a transformação dos homens da imagem de Deus para a semelhança de Satanás! O homem foi criado puro e santo, mas mediante a transgressão veio a possuir os atributos de Satanás. ... PC 62.5

Vindo ao mundo em forma humana, tornando-Se sujeito à lei, revelando aos homens que lhes tomava sobre Si a enfermidade, a dor, a culpa, Cristo não Se tornou pecador. Era puro, e incontaminado por qualquer doença. Nem uma mancha de pecado nEle se encontrava. ... Achava-Se perante o mundo como o inocente Cordeiro de Deus. Quando a humanidade sofredora se comprimia ao Seu redor, Aquele que Se achava na saúde de uma varonilidade perfeita era como alguém aflito juntamente com eles. Isto era essencial, a fim de que Ele pudesse exprimir o perfeito amor que sentia em favor da humanidade. ... Cristo era forte para salvar todo o mundo. — Manuscrito 18, 1898. PC 63.1