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Ante a corte de Anás e Caifás VA 197

Cristo devia ser julgado formalmente perante o Sinédrio; mas perante Anás foi submetido a um julgamento preliminar. ... Quando o conselho se ajuntara no tribunal, Caifás tomou seu lugar como presidente. ... Contemplando... o Prisioneiro, ele foi tomado de admiração pela nobreza e dignidade de Seu porte. Sobreveio-lhe a convicção de que esse Homem tinha parentesco divino. Logo a seguir baniu desdenhosamente essa idéia. — O Desejado de Todas as Nações, 698, 703, 704. VA 197.3

Todo o Céu presenciou o tratamento cruel dispensado a Cristo. Nas terríveis cenas da sala de julgamento, Deus mostrou ao universo celestial o espírito que se manifesta naqueles que não estão dispostos a obedecer à Sua lei. — Manuscript Releases 12:412. VA 198.1

Foi difícil para os anjos suportar a cena. Eles teriam libertado Jesus das mãos de Seus inquisidores; mas os anjos em comando lhes proibiram fazê-lo. ... Jesus sabia que os anjos testemunhavam a cena de Sua humilhação. VA 198.2

Ali estava Jesus, manso e humilde, diante da enfurecida multidão que O maltratavam. Cuspiam em Sua face — aquela face da qual um dia desejarão esconder-se, a mesma que dará luz à cidade de Deus e brilha mais intensa que o sol — mas ainda assim nem mesmo um olhar furioso lançou Ele aos ofensores. Mansamente erguia a mão e Se limpava. Cobriram-Lhe a cabeça com um velho manto e, enquanto Lhe cegavam a visão, batiam-Lhe na face, gritando: “Profetiza-nos, Cristo, quem é o que Te bateu?” Mateus 26:68. Houve comoção entre os anjos. Teriam vindo imediatamente resgatar o Salvador, mas o anjo comandante impediu-os de o fazerem. — Spiritual Gifts 1:50, 51. VA 198.3