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A necessidade de renúncia CE 245

O grande perigo do homem está em enganar-se a si mesmo, incorrendo em presunção e separando-se assim de Deus, a fonte de sua força. Nossas tendências naturais, a menos que sejam corrigidas pelo santo Espírito de Deus, têm em si as sementes da morte moral. A menos que estejamos vitalmente ligados com Deus, não poderemos resistir aos profanos efeitos do amor-próprio, da condescendência-própria, e da tentação para pecar. CE 245.6

Para receber auxílio de Cristo é preciso que reconheçamos nossa necessidade. Precisamos ter um real conhecimento de nós mesmos. Unicamente aquele que se conhece como um pecador é que Cristo pode salvar. Unicamente quando vemos nosso completo desamparo e renunciamos a toda a confiança-própria é que nos apegaremos ao poder divino. CE 246.1

Não é só no princípio da vida cristã que deve ser praticada esta renúncia. A cada passo de avanço rumo ao Céu deve ela ser renovada. Todas as nossas boas obras são dependentes de um poder fora de nós mesmos; por isso é preciso que haja um contínuo anseio do coração após Deus, uma constante, sincera confissão de pecado e humilhação da alma perante Ele. Rodeiam-nos perigos; e só estaremos seguros se sentirmos nossa fraqueza e nos apegarmos com fé ao nosso poderoso Libertador. CE 246.2