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Jesus compreende os sentimentos de desesperança MCP2 494

A fé e a esperança vacilaram, nas finais agonias de Cristo, porque Deus removera a certeza que, até aí, dera a Seu amado Filho, de Sua aprovação e aceitação. O Redentor do mundo confiava nas evidências que até aí O haviam fortalecido, a saber, que o Pai aceitara os Seus trabalhos e Se agradara de Sua obra. Em Sua agonia mortal, ao entregar Sua preciosa vida, Ele tem de, só pela fé, confiar nAquele a quem sempre foi Sua alegria obedecer. Não é Ele animado por claros, brilhantes raios de esperança, à direita ou à esquerda. Tudo se acha envolto em opressivas sombras. Em meio às espantosas trevas que são partilhadas pela compassiva Natureza, o Redentor sorve a misteriosa taça até às fezes. Negada mesmo a brilhante esperança e confiança no triunfo que o futuro Lhe reservava, Ele brada em alta voz: “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito.” Ele está familiarizado com o caráter do Pai, Sua misericórdia e Seu grande amor, e submisso Se deixa cair em Suas mãos. Em meio às convulsões da Natureza, os estupefatos espectadores ouvem as palavras finais do Homem do Calvário. — Testimonies for the Church 2:210, 211 (1869). MCP2 494.3