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A honestidade, essencial MCP2 437

Em todos os pormenores da vida devem ser mantidos os mais estritos princípios de honestidade. Não são estes os princípios que governam o mundo, pois Satanás — o enganador, mentiroso e opressor — é o patrão, e seus súditos o seguem e executam seus propósitos. Os cristãos, porém, servem sob um Senhor diferente, e seus atos têm de ser efetuados segundo Deus, independentemente de todo o ganho egoísta. MCP2 437.1

O desvio da perfeita honestidade nos negócios pode, na estima de alguns, ser coisa de pouca monta, mas não a considerava assim o nosso Salvador. Suas palavras, nesta questão, são claras e explícitas: “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito.” Lucas 16:10. O homem que assim lograr o próximo, em pequena escala, logrará em escala maior se a tentação lhe vier. Uma falsa representação em questão de pouca monta, tanto é desonestidade à vista de Deus como a falsidade em assuntos de mais importância. MCP2 437.2

No mundo cristão de hoje é praticada a fraude em medida pavorosa. O povo de Deus, observador dos mandamentos, deve mostrar que está acima de todas essas coisas. As práticas desonestas que mancham o trato dos homens com os seus companheiros, não devem jamais ser praticadas por alguém que professe crer na verdade presente. O povo de Deus causa à verdade grave prejuízo pelo menor desvio da integridade. MCP2 437.3

Um homem pode não ter um exterior agradável, pode ser deficiente em muitos respeitos, mas se tem a reputação de ser honesto, íntegro, ele será respeitado. A inflexível integridade cobre muitos traços de caráter objetáveis. O homem que perseverantemente pratique a verdade, ganhará a confiança de todos. Não só confiarão nele os irmãos na fé, mas os descrentes serão constrangidos a reconhecê-lo como homem de honra. — Carta 3, 1878. MCP2 437.4