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Reprovação a uma madrasta destituída de amor LA 271

Amavas teu marido e casaste com ele. Sabias que quando o desposaste, concordaste em te tornares uma mãe para seus filhos. Mas eu vi falta de tua parte nesta questão. És penosamente deficiente. Não amas os filhos de teu marido, e a menos que haja completa mudança, total reforma em ti e em tua maneira de governar, essas preciosas jóias serão arruinadas. Amor, manifestação de afeição, não é parte de tua disciplina. ... LA 271.1

Estás tornando muito amarga a vida dessas queridas crianças, especialmente da menina. Onde está a afeição, o cuidadoso amor, a paciente tolerância? O ódio vive mais que o amor em teu coração não santificado. De teus lábios cai a censura mais que o louvor e o encorajamento. Tuas maneiras, teus métodos ríspidos, tua natureza destituída de simpatia são para essa sensível filha arrasadores como saraiva sobre a tenra planta; esta verga a cada rajada, até que sua vida é extinta, e ela jaz contundida e quebrada. LA 271.2

Tua administração está secando completamente o canal do amor, da esperança e da alegria em tuas crianças. Uma permanente tristeza se espelha na fisionomia da menina, mas, em lugar de te despertar simpatia e amor, desperta tua impaciência e positivo desgosto. Podes mudar essa expressão para ânimo e alegria, se o desejares. ... LA 271.3

As crianças lêem a fisionomia da mãe; percebem se amor ou aversão estão aí expressos. Não sabes a obra que estás fazendo. Não desperta piedade o rostinho entristecido, o arquejante suspiro que brota do coração oprimido em seu ardente apelo por amor? — Testimonies for the Church 2:56-58. LA 271.4