Vivemos nos últimos dias, quando a mania do assunto matrimonial constitui um dos sinais da próxima vinda de Cristo. Deus não é consultado nessas questões. A religião, o dever e os princípios são sacrificados a fim de satisfazer aos impulsos do coração não consagrado. Não deve haver grande ostentação e regozijo sobre a união dos nubentes. Não há um casamento em cem que resulte em felicidade, tenha a aprovação de Deus, e coloque os cônjuges em condições de melhor O glorificarem. Inúmeras são as más conseqüências de maus casamentos. São realizados por impulso. Uma visão sincera do assunto, mal se pensa em obter, e a consulta com as pessoas de experiência é considerada coisa antiquada. TS1 573.1
Impulso e paixão profana, eis o que ocupa o lugar do amor puro. Muitos põem em risco a própria alma, e trazem sobre si a maldição de Deus por entrarem nas relações conjugais unicamente para satisfazer à fantasia. Foram-me mostrados casos de pessoas que professam a verdade, e cometeram grande erro casando-se com incrédulos. Foi por eles nutrida a esperança de que a parte não crente havia de abraçar a verdade; uma vez que essa parte conseguiu seu objetivo, porém, fica mais afastada da verdade que dantes. Começam então as sutis operações, os contínuos esforços do inimigo para desviar o crente da fé. TS1 573.2