Prezados irmãos K.:
Em minha última visão foram-me mostradas algumas coisas relativamente a vossa família. O Senhor tem a seu respeito pensamentos de misericórdia, e não os abandonará, a menos que O abandonem. L. e M. acham-se em um estado de mornidão. Eles devem despertar e fazer esforços pela salvação, ou perderão a vida eterna. Devem sentir uma responsabilidade individual, e obter experiência por si mesmos. Necessitam que o Espírito Santo opere em seu coração, levando-os a amar e escolher a companhia do povo de Deus de preferência a qualquer outra, e a se separarem dos que não têm amor pelas coisas espirituais. Jesus requer um sacrifício completo, uma inteira consagração. TS1 81.1
L. e M., não têm compreendido que Deus deles exige afeições não divididas. Têm feito uma santa profissão de fé, todavia têm descido ao baixo nível dos professos comuns. Apreciam a companhia dos jovens que não têm qualquer consideração pelas sagradas verdades que professam. Têm-se assemelhado a seus companheiros, e se têm satisfeito com uma religião que os torne agradáveis a todos, sem incorrer na censura de ninguém. TS1 81.2
Cristo exige tudo. Caso Ele exigisse menos, Seu sacrifício teria sido demasiado precioso, demasiado grande para nos levar a tal nível. Nossa santa fé clama por separação. Não nos devemos conformar com o mundo, nem com professos crentes mortos, sem coração. “Transformai-vos pela renovação do vosso entendimento.” Romanos 12:2. Este é o caminho da renúncia. E quando pensarem que ele é demasiado estreito, que há demasiada abnegação neste caminho estreito; quando*Testimonies for the Church 1:240-243 (1861). disserem: Quão duro é renunciar a tudo, dirijam a si mesmos a pergunta: Que renunciou Cristo por mim? Isso ofusca tudo quanto possamos chamar abnegação. TS1 81.3
Contemplem-nO no jardim, suando grandes gotas de sangue. Um solitário anjo é enviado do Céu para fortalecer o Filho de Deus. Sigam-nO à sala do julgamento, enquanto é ridicularizado, escarnecido e insultado por aquela turba enfurecida. Contemplem-nO vestido com o velho manto real de púrpura. Ouçam os gracejos vulgares e a zombaria cruel. Vejam-nos a colocarem naquela nobre fronte a coroa de espinhos, batendo-Lhe depois com a cana, fazendo com que os espinhos se Lhe enterrem nas fontes, o sangue a correr daquela fronte santa. Ouçam aquela turba assassina clamando ansiosamente pelo sangue do Filho de Deus. Ele é entregue em suas mãos, e conduzem dali o nobre Sofredor, pálido, fraco, desfalecido, ao lugar de Sua crucifixão. É estendido no madeiro, e os cravos são-Lhe enterrados nas tenras mãos e pés. Contemplem-nO pendurado na cruz durante aquelas horríveis horas de agonia, a ponto de os anjos velarem o rosto para ocultá-lo da horrorosa cena, e o Sol esconder sua luz, recusando-se a contemplá-la. Pensem nessas coisas, e então perguntem: É o caminho demasiado estreito? Não, não. TS1 82.1