A má influência em torno de nossos filhos é quase avassaladora; ela lhes está corrompendo a mente e arrastando-os à perdição. O espírito da juventude é naturalmente inclinado à leviandade; e nos verdes anos, antes de o caráter estar formado e o discernimento amadurecido, manifestam freqüentemente preferência por companheiros que exercerão nociva influência sobre eles. Alguns afeiçoam-se a pessoas de outro sexo, contrariamente aos desejos e rogos dos pais, e transgridem o quinto mandamento com o desonrá-los assim. É dever dos pais vigiarem o sair e o entrar de seus filhos. Devem estimulá-los e apresentar-lhes incentivos a serem atraídos ao lar, e que façam ver o interesse que os pais neles têm. Os chefes de família devem tornar o lar aprazível e alegre. TS1 151.1
Pais e mães, falai bondosamente a vossos filhos, lembrai-vos de como sois sensíveis, e do efeito que têm sobre vós as censuras; refleti e reconhecer que eles são como vós. O que não podeis suportar, não lanceis sobre eles. Se não vos é possível sofrer censura e acusação, tampouco o podem vossas crianças, mais fracas do que vós, e que não podem suportar tanto. Sejam sempre vossas palavras aprazíveis, alegres, como raios de sol em vossa família. Os frutos do domínio próprio, da solicitude e do esforço serão centuplicados. TS1 151.2
Os pais não têm direito de lançar uma nuvem sombria por sobre a felicidade de seus filhos mediante críticas ou censuras severas por quaisquer pequeninos erros. O verdadeiro erro e pecado, deve ser apresentado tão pecaminoso como na verdade é, seguindo-se uma firme, resoluta orientação a fim de impedir sua reincidência. As crianças precisam ser impressionadas com um senso de seus erros, todavia não se deve deixá-las em um desesperançado estado de espírito, mas com certa medida de animação quanto a poderem melhorar-se e conquistar-vos a confiança e aprovação. TS1 151.3