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Mensagens Escolhidas 3 - Contents
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    Capítulo 15 — Um relato sucessivo da experiência de Ellen G. White ao escrever sobre a vida de Cristo, em 1876*Publicado como The Spirit of Prophecy, vol. 2, e versava sobre a vida de Cristo desde Seu nascimento até a entrada triunfal em Jerusalém.

    25 de março de 1876 — Maria Clough**Sobrinha de Ellen G. White, pois era filha de sua irmã Carolina. Fervorosa moça cristã, embora não fosse adventista do sétimo dia, Maria labutou algum tempo como auxiliar literária da Sra. White, e durante as viagens do Pastor e da Sra. White, como agente de publicidade, escrevendo artigos para jornais locais, especialmente sobre os sermões da Sra. White e suas preleções acerca da temperança. — Os Compiladores e eu faremos tudo que estiver ao nosso alcance para promover a obra de meus escritos. Não consigo ver nenhuma luz brilhando em direção a Michigan para mim.***Em 22 de Março, Tiago White partiu de Oakland, onde eles tinham acabado de construir uma casa, para assistir a uma assembléia especial da Associação Geral em Battle Creek, Michigan. Ele e a esposa ficaram distantes um do outro por sessenta e seis dias, até se encontrarem de novo no dia 27 de maio, na reunião campal realizada em Kansas. Durante esse período ela escreveu quase todos os dias para seu marido e, ocasionalmente, para outras pessoas. — Os Compiladores Acho que este ano meu trabalho é escrever. Preciso ficar isolada, permanecer aqui mesmo, e não permitir que a inclinação pessoal ou a persuasão dos outros abalem minha resolução de manter-me bem ligada a meu trabalho até que seja concluído. Deus me ajudará se eu confiar nEle. — Carta 63, 1876. (A Tiago White, 25 de Março de 1876.)ME3 103.1

    4 de abril — Há alguns dias temos tido visitas quase cada dia, mas procuro ater-me a minha ocupação e escrever diariamente tanto quanto me proponho. Não posso escrever senão metade de um dia diariamente. ...ME3 103.2

    Maria [está] no escritório, e eu [estou] escrevendo no andar de cima. ...ME3 104.1

    Tenho tido muita liberdade na oração e doce comunhão com Deus em minhas horas de vigília à noite e cedo de manhã. Estou obtendo alguma força, mas noto que qualquer sobrecarga me afeta gravemente, de modo que leva tempo para recuperar-me. Minha confiança [está] em Deus. Tenho certeza de que Ele me ajudará em meus esforços para divulgar a verdade e luz que me tem dado para [que as transmita] a Seu povo. — Carta 3, 1876.ME3 104.2

    7 de abril — Os preciosos assuntos são bem desdobrados a minha mente. Confio em Deus e Ele me ajuda a escrever. Estou umas vinte e quatro páginas na frente de Maria. Ela vai bem com minhas cópias. Será necessário um claro senso do dever para afastar-me deste trabalho e levar-me a reuniões campais. Pretendo concluir meus escritos para um livro, a todo o custo, antes de ir a algum lugar. ... O Leste não me verá durante um ano, a menos que eu sinta que Deus me convida a ir. Ele me deu este trabalho. Eu o farei, se puder ficar livre. — Carta 4, 1876.ME3 104.3

    8 de abril — Tenho facilidade para escrever e suplico diariamente a direção de Deus e que eu seja imbuída de Seu Espírito. Creio então que terei auxílio e força e graça para fazer a vontade de Deus. ...ME3 104.4

    Nunca em minha vida, tive tal oportunidade para escrever, e pretendo aproveitá-la ao máximo. ...ME3 104.5

    Que tal ler o meu manuscrito para os Pastores [J. H.] Waggoner e [J. N.] Loughborough? Se a enunciação de algum ponto doutrinário não estiver tão clara como devia estar, ele poderá discerni-lo (refiro-me a W.*O Pastor J. H. Waggoner, quando se tornou adventista do sétimo dia era redator e editor de um jornal. — Os Compiladores). — Carta 4a, 1876.ME3 104.6

    8 de abril — Meu marido escreve que me será enviado um apelo da [assembléia] da Associação Geral, mas não me deixarei afastar daquilo que creio ser meu dever neste tempo. Tenho uma obra especial neste tempo: escrever as coisas que o Senhor me mostrou. ...ME3 104.7

    Tenho de realizar uma obra que tem sido um grande fardo para minha alma. Quão grande, ninguém sabe, senão o Senhor.ME3 104.8

    Além disso, preciso de tempo para manter a mente bem calma e tranqüila. Preciso ter tempo para meditar e orar enquanto estou empenhada neste trabalho. Não quero cansar-me a mim mesma, nem estar intimamente ligada com o nosso povo, o que desviaria minha atenção. Esta é uma grande obra, e eu tenho vontade de clamar a Deus cada dia para que Seu Espírito me ajude a realizar devidamente este trabalho. — Carta 40, 1876. (Para Lucinda Hall, 8 de Abril de 1876.)ME3 104.9

    14 de abril — Afigura-se-me que meus escritos são importantes, e eu [sou] tão débil, tão incapaz de realizar o trabalho com exatidão. Tenho instado com Deus para ser imbuída de Seu Santo Espírito, para estar ligada com o Céu, a fim de que este trabalho seja efetuado corretamente. Nunca poderei realizá-lo sem a bênção especial de Deus. — Carta 7, 1876, 2.ME3 105.1

    16 de abril — Escrevi uma porção de páginas hoje. Maria está persistentemente no meu encalço. Ela fica tão entusiasmada com alguns assuntos, que traz o manuscrito depois de copiá-lo e o lê para mim. Mostrou-me hoje uma pesada pilha de manuscritos que havia preparado.*Todo o trabalho nesse tempo consistia de folhas escritas a mão. As máquinas de escrever só entraram no trabalho de Ellen White em 1883, dois anos após a morte de seu marido. — Os Compiladores...ME3 105.2

    Estou-me sentindo muito livre e tranquila. Sinto o precioso amor de Cristo em meu coração. Isto me humilha à minha própria vista, ao passo que Jesus é exaltado diante de mim. Oh, como anseio aquela social e misteriosa conexão com Jesus que nos eleva acima das coisas temporais desta vida! Meu ardente desejo é estar bem com Deus, e que Seu Espírito testifique continuamente comigo que sou de fato uma filha de Deus. — Carta 8, 1876.ME3 105.3

    18 de abril — Domingo à noite fomos à cidade [de São Francisco]. Falei a uma grande congregação de estranhos, com boa acolhida, discorrendo sobre o assunto dos pães e peixes com que Jesus, por Seu miraculoso poder, alimentou cerca de dez mil pessoas... que estavam continuamente recebendo, depois que o Salvador abençoara a pequena porção de alimento; Cristo andando sobre o mar, e os judeus exigindo um sinal de que Ele era o Filho de Deus. O vizinho que mora ao lado da igreja perto do jardim público esteve presente. Acho que seu nome é Cragg. Todos eles prestaram muita atenção, com os olhos arregalados e, alguns, até boquiabertos. ...ME3 105.4

    Teria prazer em encontrar-me com meus irmãos e irmãs na reunião campal. Este é exatamente o trabalho que aprecio. Muito melhor do que a reclusão de escrever. Isso interromperia, porém, o meu trabalho e frustraria os planos de publicar meus livros, pois não posso fazer ambas as coisas — viajar e escrever. Agora parece ser minha áurea oportunidade. Maria está comigo, e ela é a melhor copista que eu posso ter. Talvez nunca encontre outra ocasião tão favorável como esta. — Carta 9, 1876.ME3 106.1

    21 de abril — Acabo de completar um longo artigo sobre diversos milagres; são cinqüenta páginas. Preparamos umas 150 páginas depois que você partiu. Sentimos a máxima satisfação no que preparamos. — Carta 12, 1876.ME3 106.2

    24 de abril — Maria acabou de ler dois artigos para mim — um sobre os pães e os peixes, Cristo andando sobre a água, e declarando para Seus ouvintes que Ele é o Pão da Vida, o que fez com que alguns de Seus discípulos Lhe voltassem as costas. Isto perfaz cinqüenta páginas e abrange muitos assuntos. Penso que é a matéria mais preciosa que já escrevi. Maria está igualmente muito entusiasmada com ela. Acha que isso é do mais alto valor. Estou plenamente satisfeita com este artigo.ME3 106.3

    O outro artigo é sobre Cristo passando pelo trigal, colhendo espigas de trigo, e curando a mão ressequida — 12 páginas. Se eu puder, com a ajuda de Maria, trazer a lume estes assuntos de tão intenso interesse, talvez seja levada a dizer: “Agora, Senhor, despedes em paz a Tua serva.” Estes escritos são tudo que consigo ver agora. ...ME3 106.4

    Meu coração e mente estão neste trabalho, e o Senhor me susterá em sua realização. Creio que o Senhor me dará saúde. Eu o pedi para Ele, e Ele atenderá minha oração.ME3 106.5

    Amo ao Senhor. Amo Sua Causa. Amo Seu povo. Sinto grande paz e tranqüilidade. Não parece haver coisa alguma para perturbar e distrair-me a mente, e, com tanta concentração mental, meu espírito não poderia afligir-se com alguma coisa sem ficar sobrecarregado. — Carta 13, 1876.ME3 106.6

    25 de abril — Não posso dedicar meramente metade do dia para meus escritos, pois parte do tempo dói-me a cabeça, e então tenho de descansar, deitar-me, parar de pensar, e tomar tempo para escrever quando puder fazê-lo confortavelmente. Não posso apressar as coisas. Este trabalho precisa ser feito cuidadosa, pausada e acuradamente. Os assuntos que preparamos foram bem elaborados. Eles me agradam. — Carta 14, 1876.ME3 107.1

    27 de abril — Hoje escrevi quinze páginas. Maria Clough está firmemente ao meu encalço. Ela copiou quinze páginas hoje — uma boa e volumosa porção diária. ... Nunca dantes tive tal oportunidade em minha vida. Pretendo aproveitá-la. Escrevemos cerca de 200 páginas depois que você partiu: todas copiadas, prontas para o prelo. ...ME3 107.2

    Sinto que sou menos do que nada, mas Jesus é tudo para mim — minha justiça, e minha sabedoria, e minha força. — Carta 16a, 1876.ME3 107.3

    5 de maio — Escrevi mais do que habitualmente, e isso foi demais para mim. Não posso e não devo escrever mais do que metade do dia, mas continuo a passar os limites, e sofro as conseqüências. Minha mente está em meus assuntos dia e noite. Tenho forte confiança na oração. O Senhor me ouve, e creio em Sua salvação. Confio em Sua força. Com Sua força completarei meus escritos. Apego-me firmemente a Sua mão, com inabalável confiança. ...ME3 107.4

    Tenho importantes assuntos que sairão na próxima revista [Signs of the Times], sobre Jeremias. O Espírito de Deus impeliu-me a mente nessa direção. A visão que tive há dezesseis anos gravou-se indelevelmente em minha memória. Vi que importante questão seria considerada aplicável ao povo de Deus. Isto era com referência ao testemunho que Deus me incumbiu de transmitir ao reprovar o erro. — Carta 21, 1876.ME3 107.5

    11 de maio — Se eu reunir todos os meus escritos [Spirit of Prophecy, vol. 2] em forma de manuscrito, minha parte da obra estará terminada, e ficarei aliviada. — Carta 24, 1876.ME3 107.6

    19 de outubro — Decidimos mandar que os impressores [na Review and Herald, em Battle Creek] prosseguissem com o meu livro, e não transportassem esses livros outra vez através das planícies. Parte do livro está aqui, já impressa. Não mandaremos estereotipá-la*As páginas não seriam transformadas em clichês, mas compostas de tal maneira que poderia haver modificações posteriores. — Os Compiladores, porque não esperamos que o material de meu livro seja tão exato assim, mas faremos esta primeira edição e a poremos à venda. Então teremos tempo para publicar uma edição mais perfeita no Litoral do Pacífico, e mandaremos estereotipá-la. Então a biografia de seu pai e a minha serão escritas e impressas na Editora do Pacífico. Mas todos nós usamos o bom senso e achamos que seria melhor permanecermos aqui [em Battle Creek] até Dezembro e completar esta edição. ...ME3 107.7

    26 de outubro — Estamos no maior açodamento e pressa, editando o meu Spirit of Prophecy, volume dois. Três formas novas já estão impressas. Se permanecermos mais quatro semanas aqui [em Battle Creek], completaremos o livro e removeremos de minha mente um grande fardo de ansiedade.**O Anúncio do Livro — O segundo volume de Spirit of Prophecy, escrito pela Sra. E. G. White, estará pronto dentro de alguns dias. Esta obra é uma emocionante descrição do primeiro advento, da vida, dos ensinos e dos milagres de Cristo, e será considerado pelos amigos da Sra. White como um livro de valor quase inestimável. Até o Ano Novo, só poderá ser fornecido pelo correio, e, depois disso, com um desconto de vinte e cinco por cento para o pagamento a vista com todas as encomendas. Preço, com porte pago: 1 dólar. I. W. — The Review and Herald, 9 de Novembro de 1876.
    Recomendado por Urias Smith, redator-chefe da Review and Herald. — Estamos preparados para apresentar este volume, que acaba de ser publicado, como a mais notável obra que já saiu desta Editora. Abrange a parte do grande conflito entre Cristo e Satanás que se acha contida na vida e missão, nos ensinos e milagres de Cristo aqui na Terra. Muitos procuraram escrever sobre a vida de Cristo; mas sua obra, em comparação com esta, só parece ser como as vestes exteriores em confronto com o corpo. Aqui temos, por assim dizer, uma visão interior da maravilhosa obra de Deus durante esse tempo. E se o leitor tiver um coração sensível, sentimentos que possam ser despertados, uma imaginação que seja suscetível à mais vívida descrição das cenas mais impressionantes, e um espírito que se deleite com as lições de pureza, fé e amor do divino exemplo de Cristo, encontrará neste volume aquilo que aguçará todas essas faculdades. Mas o melhor de tudo é a duradoura impressão para o bem que ele poderá causar sobre todos os que o lerem. Esperamos que tenha uma grande circulação. Com porte pago, pelo correio, segundo anúncios anteriores: $1. U.S. — The Review and Herald, 30 de Novembro de 1876.
    Carta 46, 1876. (Para G. C. White e esposa, 26 de Outubro de 1876.)
    ME3 108.1

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