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    Capítulo 4 — Reações à nova luz

    Guardar a verdade não impede de receber nova luz — Termos a verdade é um fato e devemos manter firmemente as posições que não podem ser abaladas; mas não devemos olhar com suspeita sobre qualquer nova luz que Deus possa enviar, dizendo: não vemos nenhuma necessidade de mais luz além da antiga verdade que recebemos até aqui e sobre a qual estamos firmados. Enquanto mantivermos essa posição, o testemunho da Testemunha Verdadeira aplica-se a nosso caso como reprovação: “E não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu”. Apocalipse 3:17. Aqueles que se sentem ricos e crescendo em bens, sem de nada necessitar, estão cegos em relação a sua verdadeira condição diante de Deus e não têm consciência disso. — The Review and Herald, 7 de Agosto de 1894.OP 23.1

    Dirigidos por Deus, mas não infalíveis — Cumpre não pensar: “Bem, temos toda a verdade, compreendemos as principais colunas da nossa fé, e podemos descansar neste conhecimento.” A verdade é progressiva, e precisamos andar em luz crescente.OP 23.2

    Um irmão perguntou: “Irmã White, a senhora acha que precisamos entender a verdade por nós mesmos? Por que não podemos tomar as verdades que outros reuniram, e crer nelas porque eles pesquisaram os assuntos, e assim estaremos livres para prosseguir, sem sobrecarregar as faculdades da mente na pesquisa de todos esses temas? A senhora não acha que esses homens que trouxeram à luz a verdade no passado, foram inspirados por Deus?”OP 23.3

    Não ouso dizer que não fossem dirigidos por Deus, pois Cristo guia a toda verdade; mas no que diz respeito à inspiração no mais amplo sentido da palavra, eu digo: Não. Creio que Deus confiou-nos uma obra a fazer, mas se não forem plenamente consagrados a Deus em todos os momentos, colocarão o eu e seus traços peculiares de caráter no que estão fazendo, e colocarão seu modelo sobre a obra, moldando homens na experiência religiosa segundo seu próprio padrão. É perigoso fazermos da carne nosso braço. Devemos depender dos braços do poder infinito. Deus nos tem revelado isso durante muitos anos. Devemos ter fé viva em nosso coração e buscar conhecimento mais amplo e luz superior. — The Review and Herald, 25 de Março de 1890.OP 23.4

    Brilhando mais e mais — Um espírito de farisaísmo tem influenciado o povo que diz crer na verdade para estes últimos dias. Estão satisfeitos consigo mesmos. Dizem: “Temos a verdade. Não há mais luz para o povo de Deus”. Mas não estamos seguros quando tomamos a posição de que não aceitaremos nada mais além daquilo que temos estabelecido como a verdade. Devemos tomar a Bíblia e investigá-la cuidadosamente por nós mesmos. Devemos escavar as minas da Palavra de Deus em busca da verdade. “A luz semeia-se para o justo, e a alegria, para os retos de coração”. Salmos 97:11. Alguns têm me perguntado se eu acho que haverá mais luz para o povo de Deus. Nossas mentes têm se tornado tão estreitas que não compreendemos que o Senhor tem uma poderosa obra a realizar por nós. Crescente luz deve brilhar em nós; “a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”. Provérbios 4:18. — The Review and Herald, 18 de Junho de 1889.OP 24.1

    Há ainda muitas joias a serem descobertas — Ao que está em viva comunhão com o Sol da Justiça, sempre se revelará nova luz sobre a Palavra de Deus. Ninguém deve chegar à conclusão de que não há mais verdades a serem reveladas. O que busca a verdade com diligência e oração encontrará preciosos raios de luz que ainda hão de brilhar da Palavra de Deus. Ainda se acham dispersas muitas gemas que devem ser reunidas para tornar-se propriedade do povo remanescente de Deus. — Conselhos sobre a Escola Sabatina, 34 (1892).OP 24.2

    Estudo da doutrina — Não há desculpas para ninguém assumir a posição de que não há mais verdades a serem reveladas e de que todas as nossas visões da Bíblia não têm qualquer erro. O fato de certas doutrinas terem sido consideradas como a verdade por muitos anos pelo nosso povo não é uma prova de que nossas ideias sejam infalíveis. A idade não transforma o erro em verdade e ela pode ser reexaminada. Nenhuma verdadeira doutrina terá algo a perder pela cuidadosa investigação.OP 24.3

    Vivemos em tempos perigosos, e não nos convém aceitar tudo o que é apresentado sem profundo exame; da mesma forma, não podemos rejeitar o que quer que contenha os frutos do Espírito de Deus; devemos ser receptivos, mansos e humildes de coração. Há aqueles que se opõem a tudo o que não está de acordo com as próprias ideias e, por agirem assim, colocam em risco seus interesses eternos tal qual a nação judaica em sua rejeição a Cristo.OP 24.4

    O Senhor deseja que nossas opiniões sejam colocadas à prova, que possamos ver a necessidade de examinar detalhadamente os oráculos vivos para ver se estamos ou não andando de acordo com nossa fé. Muitos que professam crer na verdade têm se acomodado, dizendo: “rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”. Apocalipse 3:17. — The Review and Herald, 20 de Dezembro de 1892.OP 24.5

    Como pesquisar as Escrituras — Como examinaremos as Escrituras? Iremos de um para outro pilar das nossas doutrinas, tentando fazer com que toda a Bíblia se molde a nossas opiniões preconcebidas? Ou levaremos nossas ideias e visões às Escrituras e avaliaremos cada aspecto de nossas teorias em comparação com a Verdade? Muitos que leem e mesmo ensinam a Bíblia, não compreendem a preciosa verdade que estão ensinando ou estudando.OP 25.1

    Os homens nutrem erros, embora a verdade esteja claramente assinalada; mas se trouxessem suas próprias doutrinas à luz da Palavra de Deus e não lessem a Palavra de Deus à luz de suas doutrinas, para provar que suas ideias estão certas, não andariam em escuridão e cegueira e nem alimentariam o erro. Muitos conferem às palavras da Bíblia um significado que se adapte a suas opiniões, enganando a si mesmos e iludindo outros com suas falsas interpretações da Palavra de Deus.OP 25.2

    Ao estudarmos a Palavra de Deus, devemos fazê-lo com coração humilde. Todo egoísmo, todo amor pela originalidade, deve ser colocado de lado. Opiniões aceitas por muito tempo não devem ser consideradas infalíveis. Foi a relutância dos judeus em deixar suas antigas tradições que os levou à ruína. Estavam determinados a não ver qualquer falha em suas opiniões próprias e na sua forma de expor as Escrituras. Mesmo que homens respeitados tenham defendido certas visões, se não estiverem claramente sustentadas pela Palavra, devem ser rejeitadas. Os que sinceramente desejam a verdade não serão relutantes em franquear à pesquisa e crítica as suas posições, e não se aborrecerão se suas opiniões e ideias forem contraditadas. Este era o espírito acariciado entre nós quarenta anos atrás. [...]OP 25.3

    Temos muitas lições a aprender, e muitas, muitas a desaprender. Unicamente Deus e o Céu são infalíveis. Os que pensam que nunca terão de desistir de um ponto de vista acariciado, jamais terão ocasião de mudar de opinião, serão decepcionados. Enquanto nos apegarmos às próprias ideias e opiniões com determinada persistência, não podemos ter a unidade pela qual Cristo orou.OP 25.4

    Pudessem aqueles que são auto-suficientes ver do ponto de vista em que o universo de Deus os vê, pudessem ver como Deus os vê, sentiriam tanta fraqueza, demonstrariam tanto desejo por sabedoria, que clamariam ao Senhor para ser sua justiça; desejariam esconder-se de Sua presença. Diz o apóstolo, “não sois de vós mesmos. Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. 1 Coríntios 6:19, 20. Quando nossos planos e projetos são rejeitados, quando homens que dependem de nossa orientação concluem que o Senhor deseja que ajam e julguem por si mesmos, não devemos ter espírito de censura ou exercer autoridade arbitrária para compeli-los a aceitarem nossas ideias. Aqueles que ocupam posições de autoridade devem constantemente cultivar o autocontrole. [...]OP 25.5

    Seriam os guardiães da doutrina — A repreensão do Senhor estará sobre os que impedem o caminho, para que não chegue ao povo mais clara luz. Uma grande obra tem de ser feita, e Deus vê que nossos dirigentes necessitam de maior luz, a fim de se unirem aos mensageiros que Ele envia para realizarem a obra que Ele deseja que se faça. O Senhor tem suscitado os mensageiros, e os dotado de Seu Espírito, e tem dito: “Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a voz como a trombeta e anuncia ao Meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados”. Isaías 58:1.OP 26.1

    Ninguém corra o risco de interpor-se entre o povo e a mensagem do Céu. Essa mensagem há de chegar ao povo; e se não houvesse nenhuma voz entre os homens para a anunciar, as próprias pedras clamariam. Eu suplico a todo pastor que busque o Senhor, ponha de lado o orgulho e a luta pela supremacia, e humilhe o coração diante de Deus. A frieza de coração, a incredulidade dos que deveriam ter fé é que mantêm fracas as igrejas. — The Review and Herald, 26 de Julho de 1892.OP 26.2

    Um sinal de crescimento — Sempre que o povo de Deus estiver crescendo em graça, obterá constantemente compreensão mais clara de Sua Palavra. Há de distinguir mais luz e beleza em suas sagradas verdades. Isso aconteceu na história da igreja em todos os séculos, e assim continuará até ao fim. Mas à medida que a verdadeira vida espiritual declina, tem sido sempre a tendência cessar o crente de avançar no conhecimento da verdade. As pessoas ficam satisfeitas com a luz já recebida da Palavra de Deus, e desistem de qualquer posterior estudo das Escrituras. Tornam-se conservadoras, e procuram evitar novo exame.OP 26.3

    O fato de não haver controvérsias ou agitações entre o povo de Deus, não deveria ser olhado como prova conclusiva de que ele está mantendo com firmeza a sã doutrina. Há razão para temer que não esteja discernindo claramente entre a verdade e o erro. Quando não surgem novas questões em resultado de análise das Escrituras, quando não aparecem divergências de opinião que instiguem os homens a examinar a Bíblia por si mesmos, para se certificarem de que possuem a verdade, haverá muitos agora, como antigamente, que se apegarão às tradições, cultuando nem sabem o quê.OP 26.4

    Tem-me sido mostrado que muitos dos que professam a verdade presente, não sabem o que creem. Não compreendem as provas de sua fé. Não apreciam devidamente a obra para este tempo. Quando chegar o tempo de prova, ao examinarem a posição em que se encontram, homens que agora pregam a outros, verificarão que há muitas coisas para as quais não podem dar uma razão satisfatória. Até que fossem assim provados, desconheciam sua grande ignorância.OP 27.1

    E há muitos na igreja que contam por certo que compreendem aquilo em que creem, mas que até surgir uma discussão, ignoram sua fraqueza. Quando separados dos da mesma fé, e forçados a estar sozinhos e expor por si mesmos sua crença, ficarão surpreendidos de ver quão confusas são suas ideias do que têm aceito como verdade. É certo que tem havido entre nós um afastamento do Deus vivo, e um voltar-se para os homens, pondo a sabedoria humana em lugar da divina.OP 27.2

    Deus despertará Seu povo; se outros meios falharem, serão introduzidas entre eles heresias, as quais os hão de peneirar, separando a palha do trigo. O Senhor chama todos os que creem em Sua Palavra, para que despertem do sono. Tem vindo uma preciosa luz, apropriada aos nossos dias. É a verdade bíblica, mostrando os perigos que se acham muito perto de nós. Essa luz nos deve levar ao estudo diligente das Escrituras, e a um mais atento exame crítico das posições que mantemos.OP 27.3

    É vontade de Deus que todos os fundamentos e posições da verdade, sejam cuidadosa e perseverantemente estudados, com oração e jejum. Os crentes não devem ficar com suposições e mal definidas ideias do que constitui a verdade. Sua fé deve estar firmemente estabelecida sobre a Palavra de Deus, de maneira que, quando o tempo de prova chegar, e forem levados perante os concílios para responder por sua fé, sejam capazes de, com mansidão e temor, dar a razão para a esperança que neles há.OP 27.4

    Agitar, agitar, agitar! Os assuntos que apresentamos ao mundo devem ser para nós uma realidade viva. É importante que, ao defender as doutrinas que consideramos artigos fundamentais da fé, jamais nos permitamos o emprego de argumentos que não sejam inteiramente retos. Eles podem fazer calar um adversário, mas não honram a verdade. Devemos apresentar argumentos legítimos, que, não somente façam silenciar os oponentes, mas que suportem a mais profunda e perscrutadora investigação. [...]OP 27.5

    Contínua busca por mais luz — Seja qual for o grande adiantamento intelectual do homem, não pense ele, nem por um momento, que não há necessidade de inteira e contínua pesquisa das Escrituras em busca de maior luz. Como um povo, somos convidados individualmente ao estudo da profecia. Devemos observar atentamente, a fim de distinguir qualquer raio de luz que Deus nos apresente. Devemos apanhar os primeiros clarões da verdade; e, mediante estudo apoiado pela oração, obter mais intensa luz, a qual poderá ser apresentada aos outros.OP 27.6

    Quando o povo de Deus está à vontade, satisfeito com a luz que já possui, podemos estar certos de que Deus os não favorecerá. É Sua vontade que eles marchem sempre avante, recebendo a sempre crescente luz que para eles brilha.OP 28.1

    A atitude atual da igreja não agrada a Deus. Tem-se introduzido uma confiança em si mesmos que os tem levado a não sentir nenhuma necessidade de mais verdade e maior luz. Vivemos numa época em que Satanás opera à direita e à esquerda, em nossa frente e por trás de nós; mas, como um povo, estamos dormindo. Deus deseja que se faça ouvir uma voz despertando Seu povo para a ação. — Testemunhos para a Igreja 5:708, 709.OP 28.2

    É essencial um espírito sincero — Irmãos, precisamos inserir a pá profundamente na mina da verdade. Podemos debater as questões entre nós e uns com os outros, se tão-somente o fizermos no devido espírito; com demasiada frequência, porém, o próprio eu é grande, e logo que começa a pesquisa, é manifestado um espírito não cristão. Isto é precisamente aquilo em que Satanás se deleita, mas deveríamos chegar-nos com um coração humilde para conhecer por nós mesmos o que é a verdade.OP 28.3

    Aproxima-se o tempo em que seremos separados e espalhados, e cada um de nós terá de permanecer em pé sem o privilégio da comunhão com os da mesma fé preciosa; e como poderemos ficar em pé, a menos que Deus esteja ao nosso lado e saibamos que Ele nos está dirigindo e guiando? Sempre que somos levados a investigar a verdade bíblica, o Mestre das assembleias está conosco. O Senhor não permite que o navio seja governado um só momento por pilotos ignorantes. Podemos receber nossas ordens do Capitão de nossa salvação. — The Review and Herald, 25 de Março de 1890.OP 28.4

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