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    Réplica

    Sr. Jones – Sr. presidente. Certamente é verdade que, até o momento, um batista do sétimo dia ou adventista do sétimo dia proprietário de uma taberna é algo desconhecido. Mas se leis dominicais forem impostas com uma cláusula de isenção em favor daqueles que guardam o sétimo dia, algo do tipo não continuaria desconhecido por muito tempo. É verdade, também, que tal homem não poderia oficialmente entrar no rol de membros de qualquer igreja batista do sétimo dia ou igreja adventista do sétimo dia. Mas o que impediria que donos de bares organizassem para si mesmos suas próprias igrejas batistas do sétimo dia ou adventistas do sétimo dia? O que impediria a eles ou a qualquer classe de homens de negócios de organizar suas próprias igrejas, eleger seus próprios oficiais, e mesmo ordenar seus próprios pastores e chamá-los de batistas do sétimo dia ou adventistas do sétimo dia? Não há nada que possa impedir essa situação, a menos, evidentemente, que o próprio Estado assuma o comando de todas as igrejas do sétimo dia e suas doutrinas, e cuide de sua organização e da admissão de membros. Foi exatamente isso o que ocorreu em nossa nação no passado. Nos dias da teocracia na Nova Inglaterra, o Estado de Massachusetts aprovou uma lei que assim estabelecia:LDN 132.2

    “Daqui por diante, nenhum homem será admitido na liberdade deste corpo político, exceto os que forem membros de alguma das igrejas dentro dos limites do mesmo.”LDN 133.1

    Havia um número considerável de pessoas que não eram membros de nenhuma das igrejas, e que não podiam ser, por não serem cristãos. Esses homens então tomaram a iniciativa de formar suas próprias igrejas. Em seguida, o próximo passo que as autoridades tomaram foi a promulgação da seguinte lei:LDN 133.2

    “Visto que se tem constatado, mediante triste experiência, que muitos problemas e perturbações têm ocorrido tanto na igreja quanto no Estado civil por parte de oficiais e membros de algumas igrejas que têm se reunido [...] de forma indevida, [...] ordena-se que [...] essa Corte não dê, doravante, qualquer aprovação a nenhuma organização de homens que, de agora em diante, se una em qualquer suposta comunidade eclesiástica, sem primeiro informar aos magistrados e aos anciãos da maior parte das igrejas nessa jurisdição a respeito de sua intenção e obter deles a devida aprovação” (Emancipação de Massachusetts, p. 28-30).LDN 133.3

    Com essa evidência, cavalheiros, os senhores verão que a promulgação desta lei dominical, embora seja um primeiro passo, certamente não será de modo algum o último, e que outros se seguirão em muitas direções. O oferecimento desta casa de uma cláusula de isenção é uma confissão voluntária de que, sem tal cláusula, a obrigatoriedade da lei seria injusta; mas se esta cláusula de isenção for incorporada e mantida, o Estado estará inevitavelmente indo além de sua própria jurisdição; e se a cláusula de isenção for incorporada na lei, sem ser imposta de forma rígida, a lei como um todo será imediatamente invalidada. A melhor atitude que o Congresso poderia tomar é agir com sabedoria em vista do que pode vir pela frente e se recusar terminantemente a ter qualquer coisa que ver com o assunto. Todo o assunto está fora da jurisdição do poder civil, e o poder público não tem nada melhor a fazer do que deixar o assunto longe de suas considerações.LDN 133.4

    Mas o Dr. Lewis propõe a solução de precaver-se contra todas as dificuldades mediante a “exigência” de que cada observador do sétimo dia “traga um certificado oficial de sua relação com uma igreja guardadora do sábado”. Isso não poria fim à dificuldade, pois, como demonstrei, isso inevitavelmente colocaria sobre os ombros do governo a responsabilidade de decidir a natureza de uma genuína igreja observadora do sábado. Mas esse não é o pior cenário nessa questão. Se o Dr. Lewis oficialmente representa a denominação batista do sétimo dia, e propõe assim voluntariamente colocar a si mesmo e todo o seu povo sob uma “liberdade condicional”, eu não tenho nenhuma objeção em especial; isso é totalmente da conta deles. No entanto, parece-me uma proposta extremamente generosa, se não um procedimento muito incomum. Digo que eles podem agir assim, se quiserem. Mas, quanto a mim e aos adventistas do sétimo dia em geral, não apenas como cristãos, mas como cidadãos americanos, repudiamos com desdém e rejeitamos com extremo desprezo cada princípio desse tipo de sugestão. Como cidadãos dos Estados Unidos e como cristãos, nos recusamos completamente e para sempre a nos colocar sob essa “liberdade condicional” implícita nessa proposta.LDN 134.1

    NOTA – Que meu argumento a princípio não era tão infundado ou tão “completamente imaginário”, como o Dr. Lewis sugeriu, ficou claramente demonstrado, até mesmo para ele, após essa audiência. A coluna “Pérola dos Dias”, do New York Mail and Express, órgão oficial da União Dominical Americana, datada de março de 1889, publicou a seguinte declaração do periódico Times [sem data] de Plainfield [Nova Jersey]:LDN 134.2

    “Via de regra, Plainfield, em Nova Jersey, é uma cidade muito calma no domingo. Lojas de bebidas e charutos estão fechadas por força de uma lei municipal. Se um habitante quiser um charuto, terá de recebê-lo de graça de um dos muitos farmacêuticos que se recusam a vender no domingo, ou deverá ir aos dois fornecedores autorizados a abrir seus estabelecimentos no domingo por guardarem o sábado como o dia de descanso. Algum tempo atrás, um homem de fé católica que tinha o propósito de estabelecer negócios desse ramo no domingo, começou a frequentar regularmente a igreja batista do sétimo dia. Por fim, pediu para ser aceito como membro da igreja. Um membro do conselho oficial foi informado de que o homem que solicitara inclusão como membro tinha em vista apenas finalidades comerciais. Ele foi cuidadosamente examinado pelos oficiais da igreja e finalmente admitiu que queria abrir uma loja de charutos e fazer negócios no domingo. O homem foi ao lugar errado para conseguir ajuda para seus propósitos mercenários. Ele não foi recebido como membro.”LDN 134.3

    Parece uma “ironia do destino” que essa situação tenha ocorrido justamente entre o próprio povo que o Dr. Lewis representa, e na mesma cidade onde o próprio Dr. Lewis reside.LDN 135.1

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