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    2. Experiência Cristã

    Aos 15 anos de idade eu me uni à Igreja Cristã através do batismo. Aos 20, porém, eu mergulhara de tal maneira em meus estudos e no magistério que deixei a cruz de lado. Eu nunca desci ao nível do pecado da profanidade, nunca usei tabaco, chá ou café, nem jamais levei um copo de bebida alcoólica aos meus lábios. No entanto, eu amava o mundo mais do que a Cristo e a vida por vir, e logo estava prestando adoração aos meus estudos em vez de ao Deus do Céu. E foi nessa condição mental que eu voltei para casa, depois de frequentar minha segunda e última escola. Foi quando minha mãe me disse: “Tiago, o irmão Oakes, de Boston, tem apresentado algumas palestras no salão de reuniões, defendendo que a segunda vinda de Cristo ocorrerá por volta do ano de 1843, e muitos estão acreditando nessa doutrina. As palestras estão produzindo uma boa reforma que tem levado muitos dos seus amigos a ter uma experiência com a religião.”MH 15.1

    Eu considerava o que, comumente, era chamado de millerismo, um fanatismo extravagante, e essa impressão foi confirmada quando escutei um tal James Hall, do Maine, falar sobre o assunto na casa de oração em Palmyra. Mas depois que minha mãe, em cujo discernimento e piedade eu tinha razões para confiar, me falou sobre o assunto com palavras fervorosas, sinceras e solenes, fiquei chocado e perturbado. Apesar da minha atitude, comecei a ficar convencido de que tudo aquilo poderia ser verdade. Mas, nesse caso, como deveria lidar com a situação? Eu não estava preparado para aquilo, e os meus planos de vida estavam feitos. A conversa continuou:MH 15.2

    – Mas mãe, esse pregador, Oaks, de quem a senhora está falando, alega saber mais do que o Senhor Deus e Seus anjos ao ensinar sobre o tempo do segundo advento. O próprio Cristo disse: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai”. Esse tal de Oaks parece saber mais do que aquilo que está escrito.MH 15.3

    Minha mãe argumentou:MH 15.4

    – “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem”. Deus informou para Noé qual seria o tempo. A Bíblia diz: “O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos” (Gênesis 6:3). Foi dado a Noé esse tempo, no qual devia construir a arca e alertar o mundo. E sua mensagem, fundamentada na Palavra do Senhor, de que um dilúvio destruiria os homens e os animais da face da Terra, no final dos 120 anos, condenou o mundo.MH 15.5

    Ela continuou:MH 16.1

    – Nesse mesmo contexto, Jesus também diz que haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas, e acrescenta: “quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas”.MH 16.2

    Eu retruquei então:MH 16.3

    – Mas Paulo disse: “Pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite” (1 Tessalonicenses 5:2). Essa linguagem é muito clara e mostra que, tal como um ladrão na calada da noite busca saquear sem qualquer aviso, também Cristo virá quando menos se espera. É por isso que a ideia de alertar o mundo sobre Sua breve volta é um equívoco.MH 16.4

    – Mas Tiago – insistia minha mãe –, de quem o apóstolo está falando nesse verso? Não é dos cristãos, mas, sim, dos ímpios. Eles não aceitarão a advertência. Eles não estarão buscando por Cristo. Eles estarão sufocados com o espírito deste mundo. Eles estarão falando sobre paz e segurança, e serão súbita e inesperadamente destruídos. Não será assim com os que amam a Jesus e ao Seu retorno. Estes aceitarão a advertência. Eles estarão anelando, esperando e amando o aparecimento do querido Salvador, e esse dia não virá para eles como um ladrão. Note, com cuidado, as duas classes mencionadas nos dois versos seguintes. Uma é a dos ímpios; a outra, a dos irmãos. Para uma dessas classes, o Dia do Senhor virá como um ladrão; não será assim, porém, com a outra. “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa”.MH 16.5

    Minha amorosa mãe estava pronta para responder, tranquila e agradavelmente, a todas as minhas objeções, e agora, eu estava disposto a considerar o assunto como digno de minha atenção. E quando ouvi, na igreja, meus colegas de classe falando do amor de Cristo e da glória do Seu aparecimento, fiquei profundamente impressionado, pois percebi que a mão de Deus se manifestava na doutrina do Advento.MH 16.6

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