Apocalipse 8 — As sete trombetas
- Índice
- Lista de Abreviaturas
- Prefácio
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- Introdução
- Daniel 1 — Daniel no Cativeiro
- Daniel 2 — A Grande Estátua
- Daniel 3 — A Prova de Fogo
- Daniel 4 — O Decreto de Nabucodonosor
- Daniel 5 — A Festa de Belsazar
- Daniel 6 — Daniel na cova dos leões
- Daniel 7 — Os quatro animais
- Daniel 8 — Visão do carneiro, bode e chifre pequeno
- Daniel 9 — As setenta semanas
- Daniel 10 — A última visão de Daniel
- Daniel 11 — Uma profecia literal
- Daniel 12 — Cenas finais
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- Introdução
- Apocalipse 1 — Visão de abertura
- Apocalipse 2 — As sete igrejas
- Apocalipse 3 — As sete igrejas (continuação)
- Apocalipse 4 — Uma nova visão: o santuário celestial
- Apocalipse 5 — O santuário celestial (continuação)
- Apocalipse 6 — Os sete selos
- Apocalipse 7 — O selamento
- Apocalipse 8 — As sete trombetas
- Apocalipse 9 — As sete trombetas (continuação)
- Apocalipse 10 — A proclamação do advento
- Apocalipse 11 — As duas testemunhas
- Apocalipse 12 — A igreja evangélica
- Apocalipse 13 — Poderes Perseguidores Supostamente Cristãos
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- Apocalipse 15 — As sete últimas pragas
- Apocalipse 16 — O derramamento das pragas
- Apocalipse 17 — Babilônia, a mãe
- Apocalipse 18 — Babilônia, as filhas
- Apocalipse 19 — O triunfo dos santos
- Apocalipse 20 — A primeira e a segunda ressurreições
- Apocalipse 21 — A nova Jerusalém
- Apocalipse 22 — A árvore e o rio da vida
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Apocalipse 8 — As sete trombetas
Definimos como título deste capítulo as sete trombetas, pois elas são o principal tema abordado, embora outras questões sejam apresentadas antes do início dessa série de acontecimentos. O primeiro versículo está ligado aos eventos dos acontecimentos anteriores e, por isso, não deveria ter sido separado deles pela divisão do capítulo.DAP 357.1
VERSÍCULO 1. Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no Céu cerca de meia hora.DAP 357.2
A série dos sete selos é aqui resumida e concluída. O sexto capítulo encerra com os acontecimentos do sexto selo, ao passo que o oitavo começa com a abertura do sétimo selo. Logo, o capítulo 7 consiste em um parêntese colocado entre o sexto e o sétimo selos, transparecendo que a obra de selamento desse capítulo pertence ao sexto selo.DAP 357.3
Silêncio no Céu. Só é possível fazer conjecturas acerca da causa desse silêncio. No entanto, há uma conjectura que conta com o embasamento dos acontecimentos do sexto selo. Esse selo não nos leva até o segundo advento, muito embora abranja eventos que têm uma conexão próxima com o mesmo. Ele introduz a comoção terrível dos elementos, descrita como o recolhimento do céu, como se fosse um pergaminho. Tudo isso é provocado pela voz de Deus. A superfície da Terra é danificada e os ímpios confessam que o grande dia da ira de Deus chegou. Sem dúvida, eles têm a expectativa momentânea de ver o Rei aparecer para eles em glória insuportável. Mas o selo para logo antes desse acontecimento. A vinda pessoal de Cristo deve ser atribuída ao selo seguinte. Quando, porém, o Senhor aparecer, virá juntamente com todos os santos anjos (Mateus 25:31). E quando todos os músicos celestes deixarem as cortes do alto para descer com Seu Senhor divino, para Ele colher os frutos de Sua obra redentora, não haverá então grande silêncio no Céu?DAP 357.4
Se considerarmos que esse período de silêncio corresponde a tempo profético, será de aproximadamente sete dias.DAP 357.5
VERSÍCULO 2. Então, vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas.DAP 357.6
Este versículo introduz uma série de acontecimentos nova e distinta. Nos selos, encontramos a história da igreja durante aquilo que é chamado de dispensação evangélica. Nas sete trombetas, agora apresentadas, deparamos com os principais acontecimentos políticos e bélicos que se desenrolarão ao longo do mesmo período.DAP 357.7
VERSÍCULO 3. Veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se acha diante do trono; 4. e da mão do anjo subiu à presença de Deus a fumaça do incenso, com as orações dos santos. 5. E o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o atirou à Terra. E houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto.DAP 357.8
Depois de mencionar sete anjos no versículo 2 e trazê-los para o palco de ação, por um instante, nos três versículos supracitados, João direciona nossa atenção para uma cena completamente distinta. O anjo que se aproxima do altar não é um dos sete anjos com trombetas. O altar corresponde ao altar de incenso, o qual, no santuário terreno, foi colocado no primeiro compartimento. Aqui, então, encontra-se mais uma prova de que existe um santuário no Céu com os móveis correspondentes para o cerimonial, do qual o tabernáculo terreno era apenas uma figura. É para dentro desse santuário que as visões de João nos levam. Assim se chama atenção para a obra de ministração em prol de todos os santos no santuário celestial. Sem dúvida, toda a obra de mediação pelo povo de Deus durante a dispensação evangélica é aqui apresentada. Isso se torna evidente pelo fato de que os anjos ofertavam o incenso com as orações de todos os santos. O fato de que estamos sendo conduzidos até o fim fica evidente por meio da ação do anjo de encher o incensário de fogo e o atirar à Terra, indicando a conclusão de sua obra. Nessa época, orações misturadas com incenso não seriam mais oferecidas. Esse ato simbólico só pode se cumprir quando a ministração de Cristo no santuário em favor de toda a humanidade cessar para sempre. Após a ação do anjo, seguem-se vozes, trovões, relâmpagos e um terremoto — exatamente os incidentes que outros textos nos informam que aconteceriam ao fim do tempo da graça para a humanidade (ver Apocalipse 11:19; 16:17,18).DAP 358.1
Mas por que esses versículos são colocados justamente aqui? Resposta: como mensagem de esperança e consolo para a igreja. Foram apresentados sete anjos com suas trombetas bélicas. Cenas terríveis estão prestes a ocorrer quando elas soarem. Antes, porém, de começar, o povo de Deus é levado a contemplar a obra de mediação realizada no Céu em favor deles e a fonte de ajuda e força que terão durante esse período. Embora sejam lançados de um lado para o outro como plumas em meio às tumultuadas ondas de contenda e guerra, cumpria-lhes saber que o grande Sumo Sacerdote ainda ministrava em favor deles no santuário celestial e para esse lugar poderiam dirigir suas orações, oferecendo-as, com incenso, a seu Pai celestial. Assim conseguiriam reunir forças e apoio em meio a tantas calamidades.DAP 358.2
VERSÍCULO 6. Então, os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar.DAP 358.3
O tema das trombetas é aqui retomado e ocupa o restante deste capítulo e todo o seguinte. Os sete anjos se preparam para tocar seu instrumento. O toque é um complemento à profecia de Daniel 2 e 7, a qual começa com o esfacelamento do antigo império romano em dez partes, que são descritas nas quatro primeiras trombetas.DAP 358.4
VERSÍCULO 7. O primeiro anjo tocou a trombeta, e houve saraiva e fogo de mistura com sangue, e foram atirados à Terra. Foi, então, queimada a terça parte da Terra, e das árvores, e também toda erva verde.DAP 359.1
Uma explicação completa sobre as sete trombetas pode ser encontrada na obra intitulada An Exposition of the Seven Trumpets of Revelation VIII and IX [Exposição sobre As Sete Trombetas de Apocalipse 8 e 9], publicada pelo escritório da Review and Herald, em Battle Creek, Michigan. Recomendamos sua leitura para um exame mais minucioso do assunto. Temos uma grande dívida de gratidão para com esse livro pelas citações apresentadas abaixo.DAP 359.2
O Sr. Keith observou, com muita justiça, a respeito dessa profecia:DAP 359.3
“Ninguém conseguiria elucidar os textos com maior clareza ou expô-los mais plenamente do que Gibbon em sua obra. Os capítulos desse filósofo cético que tratam diretamente da questão só precisam de um texto a ser acrescentado no início e do apagamento de algumas palavras profanas para formar uma série de palestras expositivas sobre os capítulos 8 e 9 de Apocalipse”. “Resta pouco ou nada para o professo intérprete fazer além de se dirigir para as páginas de Gibbon”.DAP 359.4
A primeira chaga e julgamento pesado que recaiu sobre Roma ocidental em seu caminho descendente foi a guerra contra os godos liderados por Alarico, a qual abriu caminho para ataques posteriores. Após a morte do imperador romano Teodósio em janeiro de 395, antes do fim do inverno, os godos, dirigidos por Alarico, estavam empunhando armas contra o império.DAP 359.5
“Saraiva e fogo de mistura com sangue” foram lançados sobre a Terra. As consequências terríveis dessa invasão dos godos são representadas como “saraiva” por causa da origem setentrional dos invasores; “fogo”, devido à destruição tanto da cidade quanto do campo pelas chamas; e “sangue” por causa do terrível massacre dos cidadãos do império por guerreiros destemidos e intrépidos.DAP 359.6
O toque da primeira trombeta ocorreu por volta do fim do quarto século em diante e se refere a essas invasões desoladoras dos godos ao império romano.DAP 359.7
Não sei como a história do toque da primeira trombeta poderia ser expresso de modo mais impressionante do que pela apresentação da vívida retomada dos fatos, encontrada em History, de Gibbon, citado por Keith, em sua obra Signs of the Times, vol. 1, p. 221-233:DAP 359.8
“Grandes trechos mostram como Gibbon expôs com amplitude e clareza o texto sobre a história da primeira trombeta, a primeira tempestade que assolou a terra romana e a primeira queda de Roma. A fim de usar suas palavras em um comentário mais direto, assim lemos a síntese da questão: a nação dos godos estava armada ao primeiro toque da trombeta e, durante o rigor incomum do inverno, eles fizeram passar suas pesadas diligências sobre a grossa camada de gelo sobre o rio. Os campos férteis de Fócis e Beócia foram tomados por um dilúvio de bárbaros. Os homens foram massacrados. As mulheres e o gado das vilas incendiadas foram mandados para longe. As marcas profundas e sangrentas da marcha dos godos podiam ser facilmente encontradas vários anos após a investida.Todo o território da Ática foi destruído pela presença perniciosa de Alarico. Os habitantes mais afortunados de Corinto, Argos e Esparta foram poupados, pela morte, de contemplar o incêndio destruidor de suas cidades. Em uma época de calor tão extremo, que levou o leito dos rios a secar, Alarico invadiu o domínio do ocidente. O poeta Claudiano, o isolado “velho de Verona”, lamentou compadecido o destino de suas contemporâneas árvores, as quais ardiam no incêndio de toda a Terra [note as palavras da profecia: “Foi, então, queimada a terça parte da Terra, e das árvores”]; e o imperador romano fugiu da presença do rei dos godos.”DAP 359.9
“Despertou-se um tumulto furioso entre as nações da Alemanha, de cuja extremidade norte os bárbaros partiram quase até as portas de Roma. Eles conseguiram destruir o ocidente. A nuvem negra que se formou na costa do Báltico arremeteu em trovões às margens do Danúbio superior. As pastagens da Gália, na qual gados e rebanhos se alimentavam, e as margens do Reno, repleta de casas elegantes e fazendas bem cultivadas, formavam uma cena de paz e fartura, a qual subitamente se transformou em um deserto, que só se distinguia da solidão da natureza por causa das ruínas em chamas. Muitas cidades foram cruelmente oprimidas ou destruídas. Milhares e milhares foram desumanamente massacrados; e as chamas consumidoras da guerra se espalharam sobre a maior parte das 17 províncias da Gália.”DAP 360.1
“Alarico ampliou mais uma vez seus ataques sobre a Itália. Ao longo de quatro anos, os godos destruíram e reinaram sobre o país sem nenhum limite. Durante a pilhagem e o incêndio em Roma, as ruas da cidade ficaram repletas de cadáveres. As chamas consumiram vários edifícios públicos e particulares. As ruínas de um palácio permaneceram (depois de um século e meio) como um imponente monumento das investidas dos godos.”DAP 360.2
“A última frase do trigésimo quinto capítulo de Gibbon em seu livro History é, por si só, um comentário claro e abrangente. Pois, ao finalizar sua descrição desse período breve, mas repleto de acontecimentos, ele concentra, como se fizesse uma leitura paralela, a síntese da história e o cerne da predição. Mas as palavras que a precedem também carregam seu significado: ‘A devoção pública daquela era estava impaciente para exaltar os santos e mártires da igreja católica nos altares de Diana e Hércules. A união do império romano foi dissolvida; sua própria essência e brilho foram humilhados no pó. E exércitos de bárbaros desconhecidos, provenientes das gélidas regiões do norte, estabeleceram seu reinado vitorioso sobre as províncias da Europa e da África.’”DAP 360.3
“A última palavra, África, é o sinal do toque da segunda trombeta. A cena muda das praias do Báltico para a costa sul do Mediterrâneo, ou das regiões geladas do norte para as fronteiras da ardente África. E em vez de uma saraiva ser lançada sobre a Terra, uma montanha em chamas foi atirada ao mar.DAP 360.4
VERSÍCULO 8. O segundo anjo tocou a trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar, cuja terça parte se tornou em sangue, 9. e morreu a terça parte da criação que tinha vida, existente no mar, e foi destruída a terça parte das embarcações.DAP 360.5
Depois de Constantino, o império romano foi dividido em três partes. Daí vem o frequente comentário “terça parte”, etc., em alusão à terça parte do império que sofreu o flagelo. Essa divisão do reino romano foi feita por ocasião da morte de Constantino, entre seus três filhos Constâncio, Constantino II e Constante. Constâncio tomou posse do oriente e fixou residência em Constantinopla, a metrópole do império. Constantino II ficou com a Bretanha, Gália e Espanha. Constante recebeu a Ilíria, África e Itália (ver Sabine, Ecclesiastical History [História Eclesiástica], p. 155). Acerca desse fato histórico conhecido, Elliott, citado por Albert Barnes, diz o seguinte em seus comentários sobre Apocalipse 12:4:DAP 360.6
“No mínimo duas vezes antes de o império romano se dividir em duas partes em caráter permanente, o império oriental e ocidental, houve uma divisão tríplice. A primeira ocorreu em 311 d.C., quando ficou dividido entre Constantino, Licínio e Maximino; a outra, em 337 d.C., após a morte de Constantino, quando foi dividido entre seus três filhos, Constantino, Constante e Constâncio.”DAP 361.1
A história que ilustra o toque da segunda trombeta está evidentemente ligada à invasão e conquista da África e, posteriormente, da Itália pelo terrível Genserico. Grande parte de suas conquistas foi de ordem naval; e seus triunfos foram “como que grande montanha ardendo em chamas […] atirada ao mar”. Que imagem poderia ilustrar melhor ou mesmo tão bem essa colisão de marinhas e a destruição geral da costa marítima pela guerra? A fim de explicar essa trombeta, devemos procurar eventos que tenham consequências específicas sobre o mundo comercial. O símbolo usado naturalmente nos leva à busca por agitação e comoção. Nada além de uma batalha naval acirrada cumpriria a predição. Se o toque das quatro primeiras trombetas está ligado a quatro acontecimentos notáveis que contribuíram para a queda do império romano, e se a primeira trombeta diz respeito aos ataques dos godos liderados por Alarico, é natural procurarmos aqui o ato imediatamente seguinte da invasão que abalou o poder romano e conduziu a sua queda. A grande invasão seguinte foi a do “terrível Genserico”, líder dos vândalos. Sua carreira se passou entre os anos 428 e 468 d.C. A sede desse grande chefe vândalo ficava na África. No entanto, conforme Gibbon declara:DAP 361.2
“A descoberta e conquista das nações negras [na África], aquela poderosa morada debaixo da zona de calor, não tentava a ambição racional de Genserico; mas ele dirigiu os olhos para o mar; decidiu-se a criar um poder naval, e sua resolução ousada foi executada com perseverança constante e ativa.”DAP 361.3
Partindo do porto de Cartago, ele fez diversas investidas piratas, saqueando o comércio de Roma, e declarou guerra a esse império. A fim de combater esse monarca do mar, Majoriano, o imperador romano, fez amplos preparativos navais. Trezentas embarcações longas, com proporção adequada de navios de carga e barcos menores, foram armazenados no cais seguro e espaçoso de Cartagena, na Espanha. Mas Genserico foi salvo da ruína iminente e inevitável pela traição de súditos poderosos, invejosos ou apreensivos quanto ao sucesso de seu senhor. Guiado pela inteligência secreta destes, surpreendeu a frota desprotegida na baía de Cartagena; muitos dos navios foram afundados, tomados ou queimados. Assim os preparativos de três anos foram destruídos em um só dia.DAP 361.4
A Itália continuou a ser afligida, durante muito tempo, pelas depredações incessantes dos piratas vândalos. Todas as primaveras, eles reuniam uma força naval extraordinária no porto de Cartago, e o próprio Genserico, embora em idade muito avançada, ainda comandava pessoalmente as expedições mais importantes.DAP 363.1
Os vândalos atacaram repetidas vezes a costa da Espanha, Ligúria, Toscana, Campânia, Lucânia, Brútios, Apúlia, Calábria, Vênelo, Dalmácia, Épiro, Grécia e Sicília.DAP 363.2
A rapidez de sua movimentação permitia que ameaçassem e atacassem, quase que ao mesmo tempo, os alvos mais distantes que despertavam seus desejos. E como sempre levavam a bordo número suficiente de cavalos, mal chegavam e já varriam o consternado país com um exército de veloz cavalaria.DAP 363.3
No ano 468, Leão, imperador do oriente, fez a última tentativa desesperada de destituir Genserico da soberania dos mares. Gibbon dá o seguinte testemunho quanto a esse fato:DAP 363.4
“A despesa total da campanha africana totalizou quase 60 mil quilos de ouro — cerca de 5 milhões e 200 mil libras esterlinas. […] A frota que partiu de Constantinopla para Cartago era formada por 1.113 navios. O número de soldados e marinheiros passava de 100 mil homens. […] O exército de Heráclio e a frota de Marcelino logo se uniram ou apoiaram o comandante imperial. [...] O vento se tornou favorável aos desígnios de Genserico. Ele tripulou seus maiores navios de guerra com os mouros e vândalos mais valentes e providenciou que esses navios rebocassem muitos barcos grandes repletos de materiais combustíveis. Na calada da noite, essas embarcações destruidoras foram impulsionadas contra a frota desprotegida e sem suspeitas dos romanos, a qual acordou com o presságio do perigo iminente. Sua disposição fechada e lotada ajudou no progresso do incêndio, que se disseminou com rápida e irresistível violência. O barulho do vento, o crepitar das chamas, os gritos dissonantes de soldados e marinheiros que não conseguiam ordenar, nem obedecer, aumentou o terror do tumulto noturno. Enquanto lutavam para se livrar dos navios de fogo e salvar pelo menos parte da marinha, as embarcações de Genserico atacaram com coragem moderada e disciplinada. Assim, muitos dos romanos que escaparam da fúria das chamas foram destruídos ou levados pelos vândalos vitoriosos. […] Após o fracasso dessa grande expedição, Genserico voltou a ser o tirano do mar. As costas da Itália, Grécia e Ásia voltaram a ser expostas a sua vingança e avareza. Tripoli e Sardenha voltaram a lhe obedecer. Ele acrescentou Sicília ao número de suas províncias. E, antes de morrer, cheio de anos e de glórias, contemplou a extinção final do império do ocidente” (Gibbon, vol. 3, p. 495-498).DAP 363.5
Falando sobre a parte importante que esse pirata ousado desempenhou na queda de Roma, Gibbon usa as seguintes palavras significativas: “Genserico, nome que, na destruição do império romano, ocupa a mesma posição dos nomes de Alarico e Átila”.DAP 363.6
VERSÍCULO 10. O terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas uma grande estrela, ardendo como tocha. 11. O nome da estrela é Absinto; e a terça parte das águas se tornou em absinto, e muitos dos homens morreram por causa dessas águas, porque se tornaram amargosas.DAP 364.1
Na interpretação e aplicação dessa passagem, somos levados ao terceiro acontecimento importante que resultou na subversão do império romano. Agradecemos ao Dr. Albert Barnes por algumas citações que usamos com o objetivo de encontrar o cumprimento histórico da terceira trombeta. A fim de explicar esse texto bíblico, é necessário, conforme diz esse comentarista:DAP 364.2
“Procurar por um algum comandante ou guerreiro que pudesse ser comparado a um meteoro em chamas; cuja trajetória de ação fosse singularmente brilhante; que aparecesse de repente como uma estrela ardente e então desaparecesse como uma estrela cuja luz morresse nas águas. As ações desoladoras desse meteoro ocorreriam principalmente nas partes do mundo repletas de fontes de águas e córregos correntes. Teriam que provocar um efeito como se esses riachos e essas nascentes se tornassem amargos, isto é, muitas pessoas pereceriam e amplas desolações seriam provocadas nas redondezas desses rios e córregos, como se uma estrela amarga e perniciosa caísse nas águas e se espalhasse pelas terras adjacentes, banhadas por elas (Notes on Revelation 8 [Notas sobre Apocalipse 8]).DAP 364.3
Parte-se aqui da premissa de que essa trombeta faz alusão às guerras desoladoras e invasões furiosas de Átila contra o poder romano, que ele conduziu na liderança de seus bandos de hunos. Ao falar sobre esse guerreiro, em especial sobre sua aparência física, Barnes afirma:DAP 364.4
“No que diz respeito à aparência, ele se parecia muito com um meteoro brilhante cruzando o céu. Vinha do leste reunindo seus hunos e os derramava de repente sobre o império, conforme veremos, com a rapidez de um meteoro resplendente. Ele também se considerava devoto de Marte, o deus da guerra, e estava acostumado a se vestir de uma maneira peculiarmente brilhante, de tal modo que seu aspecto, nas palavras dos bajuladores, era tão impressionante que ofuscava os olhos de quem o contemplava.DAP 364.5
Discorrendo sobre a localidade dos eventos preditos por essa trombeta, Barnes tece o seguinte comentário:DAP 364.6
“Afirma-se, de modo específico, que o efeito seria sentido pelos ‘rios’ e pelas ‘fontes das águas’. Caso isso tenha aplicação literal, ou, conforme se supõe no caso da segunda trombeta, caso as palavras usadas façam referência à parte do império que seria especialmente afetada pela invasão hostil, então podemos supor que diz respeito às regiões do império repletas de rios e fontes, sobretudo aquelas onde os rios e as fontes se originavam — pois o efeito se fez sentir de maneira permanente nas ‘fontes das águas’. Aliás, as principais operações de Átila ocorreram na região dos Alpes e nas porções do império de onde os rios correm até a Itália. Gibbon usa a seguinte linguagem geral para descrever a invasão de Átila: ‘Todo o escopo da Europa, que se estende desde cerca de 800 quilômetros do mar Negro ao Adriático, foi invadido rapidamente, ocupado e desolado pelas miríades de bárbaros que Átila liderava no campo de batalha.’”DAP 364.7
“O nome da estrela é Absinto [denotando as consequências amargas]”. Tais palavras — que se encontram intimamente ligadas ao versículo anterior — nos lembra, por um instante, do caráter de Átila, da miséria da qual foi autor ou instrumento e do terror que seu nome inspirava.DAP 365.1
“‘Extermínio total e extinção’ são termos que representam da melhor maneira as calamidades que ele provocou”. Ele se chamava de “o flagelo de Deus”.DAP 365.2
“Um de seus tenentes atacou e quase exterminou os burgúndios do Reno. Eles atravessaram, tanto na ida quanto na volta, os territórios dos francos. E massacraram tanto os reféns quanto os cativos. Duzentas jovens foram torturadas com fúria extraordinária e incessante. O corpo delas foi rasgado por cavalos selvagens, ou foram esmagadas sob o peso de carros em movimento. Seus membros não foram enterrados e ficaram abandonados em estradas públicas, para se tornar presas de cães e abutres.”DAP 365.3
Átila se gabava de que a grama nunca mais crescia no caminho que ele havia trilhado. O imperador ocidental, juntamente com o senado e o povo de Roma, humilde e temerosamente deplorava a ira de Átila. E o parágrafo final que registra sua história se chama “Sintomas da decadência e ruína do governo romano”. “O nome da estrela é Absinto” (Keith).DAP 365.4
VERSÍCULO 12. O quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, da lua e das estrelas, para que a terça parte deles escurecesse e, na sua terça parte, não brilhasse, tanto o dia como também a noite.DAP 365.5
Entendemos que essa trombeta simboliza a trajetória de Odoacro, o monarca bárbaro que teve uma íntima ligação com a queda de Roma ocidental. Fica claro que os símbolos sol, lua e estrelas — pois, sem dúvida, são usados como símbolos — denotam os grandes luminares do governo romano: seus imperadores, senadores e cônsules. Bispo Newton observa que o último imperador de Roma ocidental foi Rômulo, que era chamado, em tom pejorativo, de Augústulo, o diminutivo de Augusto. Roma ocidental caiu em 476 d.C. Contudo, ainda que o sol romano tenha se extinguido, os luminares menores continuaram a brilhar palidamente enquanto o senado e os cônsules permaneceram. No entanto, após muitos reveses civis e mudanças de sorte política, por fim, em 566 d.C., todas as formas do antigo governo foram derrubadas e Roma foi reduzida de imperadora do mundo a um pobre ducado que pagava tributos ao exarca de Ravena.DAP 365.6
J. Litch, no capítulo chamado “Extinction of the Western Empire, A. D. 476 or A. D. 479” [Extinção do Império Romano, 476 d.C. ou 479 d.C.] (Prophetic Exposition [Exposição Profética], vol. 2, p. 156-160), cita as seguintes palavras de Keith:DAP 365.7
“O desafortunado Augústulo se transformou em instrumento da própria desgraça. Ele anunciou sua resignação ao senado. Essa assembleia, em seu último ato de obediência ao príncipe romano, ainda simulou o espírito de liberdade e as formas da constituição. Por decreto unânime, foi enviada uma epístola para o imperador Zenão, genro e sucessor de Leão, que fora restaurado pouco tempo antes ao trono bizantino, após uma rápida rebelião. Eles solenemente ‘renunciaram à necessidade ou mesmo ao desejo de dar continuidade à sucessão imperial na Itália, uma vez que, em sua opinião, a majestade de um só monarca era suficiente para permear e proteger, ao mesmo tempo, tanto o oriente quanto o ocidente. Em nome deles e no nome do povo, consentiram que o trono do império universal fosse transferido de Roma para Constantinopla. E abriram mão, da forma mais vil, do direito de escolher seu mestre, o único vestígio que ainda restava da autoridade que havia determinado as leis do mundo.’”DAP 365.8
“O poder e a glória de Roma como governante sobre todas as nações se extinguiu. Restou somente o nome da rainha das nações. Todos os traços de realeza desapareceram da cidade imperial. Aquela que havia governado sobre as nações agora se assentava no pó, como uma segunda Babilônia, e não havia mais trono onde os Césares haviam reinado. O último ato de obediência a um príncipe romano que aquela assembleia, tão augusta no passado, desempenhou foi a aceitação da resignação do último imperador do ocidente e a abolição da sucessão imperial na Itália. O sol de Roma foi ferido. [...].”DAP 367.1
“Um novo conquistador da Itália, o ostrogodo Teodorico, logo se levantou, assumindo o manto real sem escrúpulos, e passou a reinar por direito de conquista. ‘A realeza de Teodorico foi proclamada pelos godos (5 de março de 493 d.C.), com o consentimento tardio, relutante e ambíguo do imperador do oriente’. O poder romano imperial, cuja sede havia sido Roma ou Constantinopla, em caráter solitário ou em conjunto, quer no ocidente ou no oriente, não era mais reconhecido na Itália. Assim a terça parte do sol foi ferida, até que deixou de emitir mesmo os raios mais frágeis. O poder dos césares se tornou desconhecido na Itália e um monarca godo começou a reinar sobre Roma.”DAP 367.2
“No entanto, muito embora a terça parte do sol estivesse ferida e o poder imperial romano houvesse chegado ao fim na cidade dos césares, a lua e as estrelas continuaram a brilhar, ou reluzir fragilmente, por mais um tempo no império ocidental, mesmo em meio à escuridão dos godos. Teodorico não aboliu o consulado e o senado [“a lua e as estrelas”]. ‘Um historiador godo aplaude o consulado de Teodorico como o auge de todo poder e grandeza temporais’ — assim como a lua reina durante a noite, após o sol se pôr. E em lugar de abolir tal órgão, o próprio Teodorico ‘congratula aqueles favoritos anuais da fortuna, que, sem preocupação, desfrutavam o esplendor do trono.’”DAP 367.3
“Contudo, seguindo a ordem profética, o consulado e o senado de Roma enfrentaram seu destino, embora isso não tenha ocorrido pelas mãos dos vândalos, nem dos godos. A revolução seguinte na Itália foi encabeçada por Belisário, o general de Justiniano, imperador do oriente. Ele não poupou aquilo que os bárbaros haviam reverenciado. ‘A extinção do consultado romano por Justiniano em 541 d.C’ é o título do último parágrafo do capítulo 40 da obra History of the Decline and Fall of Rome [História do Declínio e da Queda de Roma], de Gibbon. ‘A sucessão dos cônsules finalmente cessou no 13º ano de Justiniano, cujo temperamento despótico foi aplacado pela extinção silenciosa de um título que lembrava os romanos de sua antiga liberdade’. A terceira parte do sol foi ferida, bem como a terça parte da lua e das estrelas. No firmamento político do mundo antigo, durante o domínio de Roma imperial, a dignidade imperial, o consultado e o senado brilhavam como o sol, a lua e as estrelas. A história de seu declínio e de sua queda continua até os dois primeiros serem “extintos”, no que diz respeito a Roma e Itália, lugares que, por tanto tempo, haviam figurado como a primeira cidade e o primeiro país. Por fim, à medida que se encerra a quarta trombeta, contemplamos a ‘extinção daquela ilustre assembleia’, o senado romano. A cidade que havia governado o mundo, como que em zombaria da grandeza humana, foi conquistada pelo eunuco Narses, o sucessor de Belisário. Ele derrotou os godos (552 d.C.), realizou a ‘conquista de Roma’ e selou o destino do senado.”DAP 367.4
Elliott (Horae Apocalypticae, vol. 1, p. 357-360) fala da seguinte maneira sobre o cumprimento dessa parte da profecia, relacionada à extinção do império ocidental:DAP 368.1
“Assim se preparou a catástrofe final, por meio da qual os imperadores e o império ocidental se extinguiram. A glória de Roma acabara havia muito tempo. Suas províncias, uma a uma, lhe haviam sido retiradas. O território ainda anexado a ela se tornara semelhante a um deserto; e suas posses marítimas, bem como suas frotas e seu comércio, já estavam aniquiladas. Pouco lhe restava a não ser títulos vãos e a insígnia da soberania. E agora chegara o momento em que esses também seriam retirados. Cerca de 20 anos ou mais após a morte de Átila, e muito menos depois do falecimento de Genserico (que, antes de morrer, havia visitado e destruído a cidade eterna em uma de suas expedições marítimas de saque, preparando ainda mais assim para a consumação iminente), por volta dessa época, Odoacro, chefe dos hérulos — remanescente bárbaro das hostes de Átila, alojado nas fronteiras alpinas da Itália –, se interpôs, ordenando que o nome e o ofício do imperador romano do ocidente deveriam ser abolidos. As autoridades se prostraram em submissão a ele. O último espectro de imperador, cujo nome, Rômulo Augústulo, foi singularmente calculado para traçar um contraste, diante de mentes reflexivas, entre as glórias passadas de Roma e sua degradação no momento, abdicou. E o senado enviou a insígnia imperial a Constantinopla, alegando para o imperador do oriente que somente um soberano era suficiente para o império inteiro. Dessa maneira, o sol imperial romano, a terça parte que pertencia ao império ocidental, foi eclipsado, para nunca mais voltar a brilhar. Digo a terça parte de sua órbita que pertencia ao império ocidental, porque a fração apocalíptica é literalmente precisa. No último acordo entre as duas cortes, toda a Ilíria, correspondendo à terça parte, fora entregue ao lado oriental. Logo, no ocidente, “a extinção do império’ aconteceu; a noite havia chegado.”DAP 368.2
“No entanto, apesar de tudo isso, deve-se manter em mente que a autoridade do nome romano ainda não havia cessado por completo. O Senado de Roma continuava a se reunir como de costume. Os cônsules eram escolhidos anualmente, um pelo imperador do oriente e o outro por Itália e Roma. O próprio Odoacro governou a Itália sob um título (o de patrício) a ele conferido pelo imperador oriental. E no que dizia respeito às províncias ocidentais mais distantes, ou, pelo menos, distritos em número considerável dentro delas, o elo que as unia ao império romano não se encontrava totalmente rompido. Ainda havia certo reconhecimento da autoridade imperial suprema, mesmo que frágil. A lua e as estrelas pareciam brilhar no ocidente com uma pequena luz refletida. Todavia, no decorrer dos acontecimentos que rapidamente sucederam um ao outro no meio século seguinte, elas também foram extintas. O ostrogodo Teodorico, após destruir os hérulos e o reino deles em Roma e Ravena, governou na Itália de 493 a 526 d.C. como soberano independente. Quando Belisário e Narses tomaram a Itália dos ostrogodos (conquista precedida por guerras e desolações que deixaram quase deserta a Itália e, acima de tudo, sua cidade em meio a sete colinas), o senado romano foi dissolvido e o consulado, abrogado. Além disso, no que diz respeito aos príncipes bárbaros das províncias ocidentais, sua independência do poder romano imperial ficou ainda mais claramente consolidada e compreendida. Após mais de um século e meio de calamidades, quase sem precedentes na história das nações, conforme o Dr. Robertson muito apropriadamente descreve, pode-se considerar que finalmente se cumpriu a declaração de Jerônimo — declaração esta respaldada pela própria linguagem do Apocalipse e prematuramente pronunciada por Alarico quando tomou Roma pela primeira vez: ‘Clarissimum terrarum lumen extinctum est’, ‘O glorioso sol do mundo se extinguiu’. Isso também foi expresso por nosso poeta, usando a mesma e apropriada imagem apocalíptica: ‘Ela viu suas glórias expirarem, estrela por estrela’, até nenhuma delas restar para reluzir na abandonada noite escura”.DAP 368.3
Os ataques temíveis desses bandos de bárbaros, que, ordenados por seus desesperados líderes, tão ousados quanto cruéis, devastaram e por fim subjugaram Roma, são retratados vividamente por estes versos:DAP 369.1
Então um dilúvio de ira aconteceuDAP 369.2
E as nações se abalaram em temor;DAP 369.3
E varreu a terra até que o campo em chamas morreu,DAP 369.4
Cheio de cadáveres espalhados em dissabor.DAP 369.5
Reis foram acrescentados à terrível torrente,DAP 369.6
Ao lado do escravo humilde e rastejante,DAP 369.7
E juntos caíram, em uma mortalha de sangue corrente,DAP 369.8
O covarde e o valente.DAP 369.9
Por mais temíveis que tenham sido as calamidades que as primeiras invasões de bárbaros ocasionaram ao império, foram relativamente leves em contraste com as que viriam depois. Foram apenas como as primeiras gotas de chuva antes da tempestade torrencial que estava prestes a cair sobre o mundo romano. As três últimas trombetas são obscurecidas por uma nuvem de ais, como revelam os versículos a seguir.DAP 369.10
VERSÍCULO 13. Então, vi e ouvi um anjo que, voando pelo meio do céu, dizia em grande voz: Ai! Ai! Ai dos que moram na Terra, por causa das restantes vozes da trombeta dos três anjos que ainda têm de tocar! (KJV)DAP 369.11
Esse anjo [águia, na ARA] não faz parte do grupo dos sete anjos com trombetas, mas apenas um ser que anuncia que as três trombetas restantes são trombetas de ais, por causa dos acontecimentos mais terríveis relacionados ao toque das mesmas. Assim, a próxima trombeta, a quinta, consiste no primeiro ai; a sexta trombeta é o segundo ai; e a sétima, a última dessa série de trombetas, representa o terceiro ai.DAP 370.1