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Testemunhos para a Igreja 7 - Contents
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    Capítulo 3 — Trabalho para os membros da igreja

    Temos uma mensagem do Senhor para levar ao mundo — mensagem que deve ser apresentada na abundante plenitude do poder do Espírito. Vejam os nossos pastores a necessidade de procurar salvar os perdidos. Apelos diretos devem ser feitos aos não convertidos. “Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?” perguntaram os fariseus aos discípulos de Cristo. E o Salvador respondeu: “Eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.” Mateus 9:11, 13. Essa é a obra que Ele nos deu. E nunca houve dela maior necessidade do que em nossos dias.T7 18.1

    Deus não confiou aos pastores o trabalho de estarem pondo em harmonia as igrejas. Tão depressa se acha aparentemente realizado esse serviço, tem que ser feito de novo. Membros da igreja que são atendidos e ajudados desse modo, tornam-se fracalhões religiosos. Se nove décimos do esforço que se tem empregado em favor dos que conhecem a verdade, houvessem sido empregados em prol dos que dela nunca ouviram, quanto maior teria sido o avanço realizado! Deus tem retido Suas bênçãos porque Seu povo não tem trabalhado em harmonia com as Suas diretrizes.T7 18.2

    Os que já conhecem a verdade se tornarão mais fracos, se nossos pastores gastarem com eles o tempo e o talento que deveriam dedicar aos não convertidos. Em muitas de nossas igrejas nas cidades, o pastor prega sábado após sábado e os membros continuam indo à casa de Deus sem palavras que dizer sobre as bênçãos recebidas como resultado das que lhe foram comunicadas. Não trabalham durante a semana pondo em prática as instruções que lhes foram dadas no sábado. Enquanto os membros da igreja não fizerem esforços para dar aos outros o auxílio de que necessitam, o resultado será sempre uma grande debilidade espiritual.T7 18.3

    O maior auxílio que se pode prestar a nosso povo é ensiná-lo a trabalhar para Deus e a nEle confiar, e não nos pastores. Aprendam a trabalhar como Cristo trabalhou. Unam-se ao Seu exército de obreiros, e façam por Ele um trabalho fiel.T7 19.1

    Ocasiões há em que convém fazerem os nossos pastores, no sábado, em nossas igrejas, breves sermões, cheios de vida e do amor de Cristo. Os membros da igreja não devem, porém, esperar um sermão cada sábado.T7 19.2

    Lembremo-nos de que somos peregrinos e estrangeiros na Terra, e que buscamos uma pátria melhor, a celestial. Trabalhemos com fervor e devoção tais que pecadores sejam atraídos a Cristo. Os que se uniram ao Senhor em concerto de serviço, acham-se sob obrigação de a Ele se unir também na grande e sublime obra de salvar almas. Durante a semana, façam os membros da igreja fielmente sua parte e, no sábado, relatem sua experiência. A reunião será então como alimento em tempo oportuno, comunicando a todos os presentes vida nova e renovado vigor. Ao ver o povo de Deus a grande necessidade de trabalhar como Cristo trabalhou pela conversão de pecadores, os testemunhos por eles apresentados no culto do sábado estarão cheios de poder. Com alegria contarão a preciosa experiência que alcançaram no trabalho pelos outros.T7 19.3

    *****

    Nossos pastores não devem gastar seu tempo trabalhando pelos que já aceitaram a verdade. Com o amor de Cristo a arder-lhes no coração, devem pôr-se a ganhar almas para o Salvador. Junto a todas as águas devem eles lançar as sementes da verdade. Um lugar após outro deve ser visitado; uma igreja após outra ser estabelecida. Os que se põem do lado da verdade devem ser organizados em igrejas, e então, deve o pastor passar a outros campos igualmente importantes.T7 19.4

    Logo que seja organizada uma igreja, ponha o pastor os membros a trabalharem. Terão eles que ser ensinados a trabalhar com êxito. Dedique o pastor mais tempo para educar do que para pregar. Ensine o povo a maneira de transmitir a outros o conhecimento que receberam. Se bem que os novos conversos devam ser ensinados a pedir conselho dos mais experientes na obra, devem ao mesmo tempo ser ensinados a não colocar o pastor em lugar de Deus. Os pastores são apenas seres humanos, homens rodeados de fraquezas. Cristo é Aquele de quem devemos esperar guia. “O Verbo Se fez carne, e habitou entre nós, ... cheio de graça e de verdade.” “E todos nós recebemos também da Sua plenitude, e graça por graça.” João 1:14, 16.T7 20.1

    O poder do evangelho deve sobrevir aos grupos já formados de crentes, habilitando-os para o serviço. Alguns dos novos conversos serão de tal modo cheios do poder de Deus que se porão imediatamente a trabalhar. Trabalharão com tanta diligência que não terão tempo nem vontade de enfraquecer as mãos de seus irmãos com críticas descorteses. Seu único desejo será levarem a verdade às regiões que lhes estão à frente.T7 20.2

    O Senhor me apresentou a obra que deve ser feita em nossas cidades. Os crentes nessas cidades podem trabalhar por Deus na vizinhança de seus lares. Devem trabalhar calmamente e com humildade, levando consigo, aonde quer que forem, a atmosfera do Céu. Se deixarem fora de vista o próprio eu, apontando sempre para Cristo, será então sentido o poder de sua influência.T7 20.3

    Quando o obreiro se entrega sem reservas ao serviço do Senhor, ganha uma experiência que o habilita para trabalhar para seu Mestre com êxito cada vez maior. A influência que o atraiu a Cristo, ajuda-o a atrair outros. Poderá nunca ser-lhe confiada a obra de orador público, mas nem por isso deixa de ser ministro de Deus; e sua obra testifica ser ele nascido de Deus.T7 21.1

    *****

    Não é o desígnio do Senhor que se deixe aos pastores a maior parte da obra de semear a semente da verdade. Homens que não são chamados para o ministério, devem ser animados a trabalhar pelo Mestre segundo suas várias habilidades. Centenas de homens e mulheres, agora ociosos, poderiam fazer obra digna de aceitação. Levando a verdade à casa de seus amigos e vizinhos, poderiam fazer grande obra para o Mestre. Deus não faz acepção de pessoas. Ele usa cristãos humildes e dedicados, mesmo que não tenham recebido instrução tão completa quanto alguns outros. Empenhem-se no serviço para Deus, fazendo trabalho de casa em casa. Assentados na intimidade do lar poderão — se forem humildes, discretos e piedosos — fazer mais para satisfazer as reais necessidades das famílias, do que o faria um ministro ordenado.T7 21.2

    Por que não sentem os crentes preocupação mais profunda, mais fervorosa pelos que estão afastados de Cristo? Por que não se reúnem dois ou três e instam com Deus pela salvação de determinada pessoa, e, em seguida, oram a respeito de outra? Formemos em nossas igrejas grupos para o serviço. Unam-se vários membros para trabalhar como pescadores de homens. Procurem arrebatar almas da corrupção do mundo para a salvadora pureza do amor de Cristo.T7 21.3

    A formação de pequenos grupos como base de esforço cristão, foi-me apresentada por Aquele que não pode errar. Se há na igreja grande número de membros, convém que se organizem em pequenos grupos a fim de trabalhar, não somente pelos membros da própria igreja, mas também pelos incrédulos. Se num lugar houver apenas dois ou três que conheçam a verdade, organizem-se num grupo de obreiros. Mantenham indissolúvel seu laço de união, apegando-se uns aos outros com amor e unidade, animando-se mutuamente para avançar, adquirindo cada qual ânimo e força com o auxílio dos outros. Manifestem eles paciência e longanimidade cristãs, não proferindo palavras precipitadas, mas empregando o talento da palavra para que uns aos outros se edifiquem na mais santa fé. Trabalhem com amor cristão pelos que se acham fora do redil, esquecendo-se a si mesmos no empenho de ajudar a outros. Ao trabalharem e orarem em nome de Cristo, seu número aumentará, pois diz o Salvador: “Se dois de vós concordarem na Terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por Meu Pai, que está nos Céus.” Mateus 18:19.T7 21.4

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