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Testemunhos para a Igreja 7 - Contents
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    Capítulo 34 — O autor

    Deus deseja Se relacionar diretamente com as pessoas. Em Suas ligações com os seres humanos, Ele reconhece o princípio da responsabilidade pessoal. Procura encorajar um senso de dependência pessoal e destacar a necessidade de orientação pessoal. Seus dons são outorgados aos homens como indivíduos. Cada homem é um mordomo da confiança sagrada; usando-a de acordo com a direção do Doador; e prestando contas individualmente de sua mordomia a Deus.T7 176.1

    Com tudo isso, Deus está procurando colocar o humano em associação com o divino, para que, através dessa conexão, o homem possa ser transformado na semelhança divina. O princípio do amor e misericórdia se tornará parte de sua natureza. Satanás, procurando impedir esse propósito, atua continuamente para encorajar a dependência do homem, tornando os homens escravos de homens. Quando ele consegue desviar a mente de Deus, insinua seus próprios princípios de egoísmo, ódio e contendas.T7 176.2

    Em nosso relacionamento de uns com os outros, Deus espera que cuidadosamente conservemos o princípio da responsabilidade pessoal conjugada com a dependência dEle. Esse é um princípio que deve ser observado especialmente pelas nossas casas publicadoras ao negociarem com os autores.T7 176.3

    É a insistência de alguns que os autores não tenham a remuneração ou direito autoral de seus próprios trabalhos; que eles devem doar esses direitos para o controle da casa publicadora ou da associação; e que, além da despesa envolvida na produção do manuscrito, não devem participar do lucro; devem deixar para que a associação ou a casa publicadora seja proprietária e, ao seu julgamento direto, sejam usados para várias necessidades da obra. Com isso, a remuneração do autor pela sua obra seria totalmente transferida dele para outros.T7 176.4

    Mas não é assim que Deus considera o assunto. A habilidade para escrever um livro é, como qualquer outro talento, um dom dEle, para o aperfeiçoamento do qual o possuidor é responsável diante de Deus; e ele deve investir o retorno sob Sua direção. Conservemos em mente que isso não é nossa propriedade particular confiada a nós para investimento. Se fosse, poderíamos dela dispor com poder arbitrário, poderíamos transferir nossa responsabilidade para os outros, e deixar nossa mordomia com eles. Todavia, não pode ser assim, porque o Senhor nos fez individualmente Seus mordomos. Portanto, somos responsáveis por investir esses meios por nós mesmos. Nosso coração deve ser santificado; nossas mãos devem ter alguma coisa para distribuir, quando há necessidade, tudo isso a partir do que Deus nos confiou.T7 177.1

    Se fosse correto e razoável a associação ou a casa publicadora assumir o controle do que um irmão recebe por suas casas ou terras também ela poderia se apropriar daquilo que resulta do trabalho de seu cérebro.T7 177.2

    Não há justiça na alegação de que o obreiro na casa publicadora recebe salário pelo seu trabalho, então as forças de seu corpo, da sua mente e alma, tudo pertence à instituição, e que tem direito sobre todos os resultados de seus escritos. Fora do período de trabalho na instituição, o tempo do obreiro está sob seu controle, para usá-lo como quiser, desde que isso não entre em conflito com os seus deveres para com a instituição. Pelo que produzir nessas horas, ele é responsável diante da sua consciência e diante de Deus.T7 177.3

    Não há nada mais desonroso que possa ser apresentado a Deus do que um homem subjugar debaixo de seu absoluto controle os talentos de outro homem. O mal não é diminuído pelo fato de os lucros da transação serem destinados à causa de Deus. Nessa situação, o homem que permite que sua mente seja governada pela mente de outro está se separando de Deus e se expondo à tentação. Ao transferir a responsabilidade de sua mordomia para outra pessoa, de depender de sua sabedoria, ele está colocando o homem no lugar de Deus. Aqueles que estão pensando em transferir essa responsabilidade estão cegos em relação aos resultados de sua decisão; mas Deus deixou isso bem claro diante de nós. Ele disse: “Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne mortal o seu braço.” Jeremias 17:5.T7 177.4

    Que os autores não sejam constrangidos a abrir mão nem a vender seus direitos dos livros que escreveram. Que eles recebam a parte que lhes compete dos lucros de sua obra; e tenham a liberdade para considerar seus recursos como um depósito de Deus para ser administrado de acordo com a sabedoria que Ele comunica.T7 178.1

    Os que possuem habilidade para escrever livros devem compreender que possuem também habilidade para investir os lucros que recebem. Ao mesmo tempo que é um direito deles colocar uma parte no tesouro, para suprir as necessidades gerais da causa, deveriam sentir o dever de estar informados das necessidades da obra e, com oração a Deus, pedir sabedoria para pessoalmente empregar seus recursos onde existam maiores necessidades. Que eles se envolvam em algum tipo de benevolência. Se sua mente está sob a direção do Espírito Santo, terão sabedoria para perceber onde há mais necessidade de recursos, e ao aliviar essas necessidades serão grandemente abençoados.T7 178.2

    Se o plano de Deus fosse seguido, a situação seria diferente. Recursos demais não seriam aplicados em poucas localidades, deixando tão pouco investimento para muitos lugares, onde a bandeira da verdade ainda não foi desfraldada.T7 178.3

    Se nossas casas publicadoras tomassem cuidado ao lidar com os obreiros de Deus, princípios errôneos não seriam admitidos. Se pessoas ligadas com a instituição, não tiverem seu coração sob a direção do Espírito Santo, sem dúvida, desviarão para procedimento errado. Alguns que professam ser cristãos, consideram os negócios relacionados com a obra do Senhor como alguma coisa totalmente à parte da religião. Eles dizem: “Religião é religião, negócio é negócio. Estamos determinados a ter sucesso naquilo que está sob nossa responsabilidade, por isso devemos agarrar cada possibilidade de obter vantagens para este setor da obra.” Planos contrários à verdade e à justiça são introduzidos com o argumento de que isso ou aquilo deve ser feito porque é uma boa obra e tem como objetivo o avanço da causa de Deus.T7 179.1

    Pessoas que se tornaram limitadas e cegadas por causa do egoísmo acham que é um privilégio derrubar aqueles a quem Deus está usando para difundir a luz que Ele lhes deu. Através de planos opressivos, obreiros que deveriam ficar livres com Deus, acabam limitados pelas restrições impostas por aqueles que deveriam apenas ser seus colegas de trabalho. Espelham o selo humano e não divino. Esse é o plano de homens, o qual leva à injustiça e à opressão. A causa de Deus tem de estar livre de qualquer sinal de injustiça. Ela procura não tirar vantagem dos membros da família de Deus, privando-os de sua individualidade ou seus direitos. O Senhor não sanciona a autoridade arbitrária, nem o serviço misturado com o mínimo de egoísmo ou engano. Para Ele essas práticas são aborrecíveis.T7 179.2

    Ele declara: “aborreço a iniqüidade.” “Na tua casa não terás duas sortes de efa, um grande e um pequeno. Peso inteiro e justo terás, efa inteiro e justo terás, ... Porque abominação é ao Senhor, teu Deus, todo aquele que faz isso, todo aquele que faz injustiça.” Isaías 61:8; Deuteronômio 25:14-16.T7 179.3

    “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?” Miquéias 6:8.T7 180.1

    Uma das mais elevadas aplicações desses princípios encontra-se no reconhecimento dos direitos do homem quanto a si mesmo, para o controle da própria mente, a mordomia de seus talentos, o direito de receber e distribuir o fruto de seu trabalho. Nossas instituições só revelarão força e poder à medida que, em todo o seu relacionamento com os semelhantes, reconhecerem esses princípios e em qualquer situação derem ouvido à instrução da Palavra de Deus.T7 180.2

    *****

    Todo poder que Deus nos concede, quer físico, mental ou espiritual, deve ser sagradamente compartilhado para realizar a obra designada em favor do nosso próximo que está perecendo na sua ignorância. Todos devem estar no seu posto de dever desimpedidos, servindo ao Senhor com humildade, responsáveis pelo seu próprio trabalho. “E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.” Colossences 3:23, 24. Ele “recompensará cada um segundo as suas obras”. Romanos 2:6.T7 180.3

    *****

    A habilidade de Satanás é exercida em elaborar planos e métodos incontáveis para cumprir seus propósitos. Trabalha para restringir a liberdade religiosa e trazer para dentro do mundo religioso uma espécie de escravidão. Organizações, instituições, a menos que sejam guardadas pelo poder de Deus, vão trabalhar sob as ordens de Satanás, submetendo homens debaixo do controle de homens; fraudes e astúcias com aparência de zelo pela verdade e para o avanço do reino de Deus. Qualquer que seja nossa prática, se não for clara como o dia, pertence aos métodos do príncipe do mal.T7 180.4

    *****

    Muitas pessoas caem no erro por causa de falsas premissas e depois fazem de tudo para provar que o erro está certo. Em alguns casos, os primeiros princípios têm uma parte de verdade misturada com o erro; mas isso não leva à ação justa; porque as pessoas são iludidas. Desejam reinar e tornarem-se poderosas e, no esforço de justificar seus princípios, adotam os métodos de Satanás.T7 181.1

    *****

    Se os homens resistem às advertências enviadas pelo Senhor, chegam a se tornar líderes nas práticas do mal; assumem prerrogativas de Deus, presumindo fazer aquilo que o próprio Deus não faz: procurar controlar a mente das pessoas. Assim, seguem a trilha do romanismo. Introduzem seus próprios métodos e planos e, através de uma compreensão errada de Deus, enfraquecem a fé dos outros na verdade e implantam falsos princípios que se espalham como fermento que macula e corrompe as instituições e igrejas.T7 181.2

    Qualquer coisa que diminui a concepção de justiça, eqüidade e julgamento imparcial do homem, qualquer plano ou projeto que leve agentes humanos de Deus a se colocarem debaixo do controle de mentes humanas, enfraquece sua fé e separa as pessoas de Deus.T7 181.3

    Deus não justifica qualquer plano mediante o qual o homem, no mínimo grau, oprime seu semelhante ou domina sobre ele. Logo que um homem passa a usar uma regra de ferro para os demais, ele desonra a Deus e põe em perigo sua própria alma e a alma de seus irmãos.T7 181.4

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