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Esaú vencido pelo apetite CRA 148

232. Esaú, seduzido por um prato favorito, sacrificou sua primogenitura para satisfazer ao apetite. Satisfeito seu luxurioso apetite, viu a loucura que cometera, mas não achou lugar para arrependimento, embora o tivesse buscado com diligência e com lágrimas. Muitíssimos há que são como Esaú. Ele representa uma classe que tem uma bênção especial, valiosa ao seu alcance — a herança imortal, a vida que dura tanto quanto a vida de Deus, o Criador do Universo, felicidade imensurável e um eterno peso de glória — mas que tem de tal maneira mostrado complacência para com o apetite, paixões e inclinações, que o seu poder de discernir e apreciar o valor das coisas eternas está enfraquecido. CRA 148.1

Esaú teve um desejo forte, especial, por uma determinada espécie de alimento, e por tanto tempo estava habituado a satisfazer o eu que não sentiu qualquer necessidade de fugir do prato tentador e cobiçado. Sobre ele pensou, nenhum esforço especial fazendo para restringir o apetite, até que o poder do apetite sobrepôs-se a qualquer outra consideração, e controlou-o, imaginando ele que sofreria grande prejuízo, até mesmo a morte, se não conseguisse esse determinado prato. Quanto mais nele pensava, mais seu desejo era fortalecido, até que sua primogenitura, que era coisa sagrada, perdeu para ele seu valor e santidade. — Testimonies for the Church 2:38 (1686). CRA 148.2