Para exercer Seu governo na Terra, Deus usa o amor, e apenas o amor, como Seu poder. César, porém, nada sabe do poder do amor, e usa apenas a força. Em Jeremias 31:3, Deus diz: “Com amor eterno Eu te amei”; e, em Romanos 2:4, lemos: “Ou desprezas a riqueza da sua bondade, […] ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?” “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito”. Ele depende completa e unicamente do poder daquele amor em Jesus Cristo para convencer os homens a se submeterem a Ele. NPE 102.2
A maioria dos homens quando morre perde seu reino, e perde o controle de seus súditos. Jesus Cristo, o Rei de Israel, ganhou tanto Seu Reino quanto Seus seguidores ao morrer. E assim, é do amor de Deus em Jesus Cristo que Deus depende e, apesar de haver sido acusado de exercer um governo arbitrário, ainda assim, Ele espera pacientemente, e mostra Seu amor vez após vez a fim de atrair os homens a Si mesmo. Mas não força ninguém. Ele concede a cada um a liberdade de escolha para escolhê-Lo ou rejeitá-Lo. Se a pessoa disser: “Não quero que este reine sobre mim”, Deus não reinará sobre ele. Esse é o método de governo de Deus. Mas César desconhece tal governo. Ele simplesmente controla o corpo. Quando o pensamento torna-se ação, César toma o corpo e o subjuga, de modo que a pessoa não tenha mais oportunidade de continuar a expressar seu pensamento. Essa pessoa, porém, mesmo estando presa no calabouço, pode continuar pecando contra Deus a cada fôlego. César nada pode fazer a esse respeito. Pode impedir que a pessoa expresse seus pensamentos de maneira a ferir seus semelhantes; mas Deus enxerga através de paredes e ferrolhos e contempla o coração, e, à vista de Deus, tal pessoa ainda é pecadora, apesar de estar presa e impedida de se manifestar pelo poder da espada. NPE 102.3