Como havia sido profetizado, Nabucodonosor, seu filho e seus netos reinaram sobre o império. O relato se encontra em Daniel capítulo 5. “O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil”. Belsazar ordenou então que trouxessem os vasos de ouro e prata que seu avô havia tomado do templo de Deus. E, enquanto ocorria a festa, surgiu uma mão não humana e escreveu na parede. Belsazar começou a tremer e mandou chamar seus sábios para que lessem a escrita; porém, não houve, entre eles, quem a pudesse ler. Então, lhe contaram de alguém que, a pedido de seu avô, havia interpretado uma visão. Ele mandou chamá-lo. Daniel foi então introduzido na presença do rei. O relato continua: NPE 106.2
Esta, pois, é a escritura que se traçou: Mene, Mene, Tequel e Parsim. Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e deu cabo dele. Tequel: Pesado foste na balança e achado em falta. Peres: Dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas. Então, mandou Belsazar que vestissem Daniel de púrpura, e lhe pusessem cadeia de ouro ao pescoço, e proclamassem que passaria a ser o terceiro no governo do seu reino. Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus. E Dario, o medo, com cerca de sessenta e dois anos, se apoderou do reino (Daniel 5:25-31). NPE 106.3
Deus havia suscitado esse novo reino. Em Isaías 21:2, podemos ler a profecia acerca da queda de Babilônia: “Dura visão me foi anunciada: o pérfido procede perfidamente, e o destruidor anda destruindo. Sobe, ó Elão, sitia, ó Média”. Estava, na providência de Deus, que Babilônia caísse. NPE 106.4
Na história desse reino temos outra lição. NPE 106.5