Jesus Cristo fazia parte da classe baixa, e andou de um lado para outro na Judéia ensinando uma nova religião. Os fariseus sabiam disso; e apesar de odiarem e desprezarem o governo romano, apesar de conspirarem para subvertê-lo, apesar de nutrirem a expectativa de que Jesus Cristo, quando viesse, fosse liderar uma revolução contra o império, contudo, ao perceberem que esse não era Seu plano, propuseram destruí-Lo usando o império romano. Na hora do julgamento, tentaram conseguir que fosse condenado por Pilatos sob a acusação de blasfêmia, pois diziam: “A Si mesmo Se fez Filho de Deus. Pilatos, ouvindo tal declaração, ainda mais atemorizado ficou, e, tornando a entrar no pretório, perguntou a Jesus: Donde és Tu? Mas Jesus não lhe deu resposta”. Pilatos tentou libertá-Lo, “mas os judeus clamavam: Se soltas a este, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei é contra César!” (João 19:7, 9, 12). Pilatos sabia que, se não lhes atendesse ao pedido, alguém diria ao cruel Tibério: “Pilatos, teu governador, permitiu que aqui houvesse uma insurreição e recusou pronunciar-se contra ela”. Assim, Pilatos fez o que eles desejavam. Qual era a acusação? Inimizade a César. Essa foi a acusação pela qual Jesus Cristo foi condenado à morte. Era contrário à lei que Ele pregasse uma nova religião, mas Ele o fez. E, por isso, O mataram. NPE 110.3