Deixem-me dizer algo mais: a menos que esses domínios continuem separados como Deus determinou, tanto o Estado quanto a Igreja serão destruídos. Quando os judeus crucificaram Cristo, disseram: “Seu sangue esteja sobre nós e nossos filhos para sempre”, e assim o foi. De todas as páginas horríveis da história, a pior foi o cerco de Jerusalém, quando mães comiam os próprios filhos. Essas fatalidades vieram sobre eles porque misturaram os assuntos de Deus com os de César, e se apossaram do braço de César para controlar o que era de Deus. Eles sofreram a penalidade. Sua nação foi destruída, e nunca mais se recuperou como nação. A lição é a mesma nos dias de hoje. Permitam-me dizer que toda religião que precisa do apoio de César não é digna de apoio. Não importa que religião seja. Jesus Cristo não precisou contar com César para ajudá-Lo. Ele dependeu do poder e do amor de Deus para Lhe trazer a vitória. E o poder e o amor de Deus têm sido vitorioso. O império romano foi aniquilado, mas o Reino de Jesus Cristo subsiste, pois não é deste mundo. Está fundado sobre princípios eternos. Sempre existirá. Mas qualquer igreja que considere necessária a ajuda de César não é digna de permanecer viva. É melhor que morra. Qualquer igreja que peça ajuda a César, ou que aceite sua ajuda, não é uma igreja cristã: é uma igreja seguidora de César. Qualquer forma de cristianismo que ache necessário ter apoio do poder civil, tal forma de cristianismo está pronta para morrer. NPE 113.1