Repita-se às crianças em todas as ocasiões oportunas, a história do amor de Jesus. Deixe-se em cada sermão um lugarzinho para benefício delas. O servo de Cristo pode fazer desses pequeninos, amigos duradouros. Não perca ele, portanto, oportunidade de os ajudar a se tornarem mais inteligentes no conhecimento das Escrituras. Isso contribuirá mais do que avaliamos para impedir o caminho aos ardis de Satanás. Se as crianças cedo se familiarizam com as verdades da Palavra de Deus, erguer-se-á uma barreira contra a impiedade, e elas serão habilitadas a enfrentar o inimigo com as palavras: “Está escrito.” OE 208.2
Os que dão instruções à infância e à mocidade, devem evitar observações enfadonhas. Falar com brevidade, indo direto ao ponto, terá uma feliz influência. Se há muita coisa para dizer, substituí pela frequência aquilo de que a brevidade os privou. Algumas observações interessantes, feitas de quando em quando, serão mais eficazes do que comunicar todas as instruções de uma só vez. Longos discursos fatigam a mente dos jovens. Falar demasiado levá-los-á mesmo a aborrecer as instruções espirituais, da mesma maneira que o comer em excesso sobrecarrega o estômago e diminui o apetite, conduzindo ao enjôo da comida. Nossas instruções à igreja, e especialmente à juventude, devem ser dadas, mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali. As crianças devem ser atraídas para o Céu, não asperamente, mas com muita brandura. OE 208.3