Devemos procurar penetrar nos sentimentos da mocidade, compartilhando de suas alegrias e tristezas, lutas e vitórias. Jesus não permaneceu no Céu, afastado dos aflitos e pecadores; Ele baixou a este mundo, a fim de Se familiarizar com a fraqueza, o sofrimento e as tentações da humanidade caída. Baixou até a nossa condição, a fim de nos poder elevar. Em nossa obra em prol dos jovens, devemos chegar até eles, se os queremos auxiliar. Quando jovens discípulos são vencidos pela tentação, não os tratem os mais velhos em experiência com aspereza, nem olhem com indiferença os seus esforços. Lembrai-vos de que vós mesmos tendes manifestado muitas vezes pouca força para resistir ao poder do tentador. Sede tão pacientes com esses cordeiros do rebanho, como desejaríeis que os outros fossem para convosco. Deus nos tem constituído de maneira que mesmo os mais fortes, necessitam de simpatia. Quanto mais, então, a necessitam as crianças! Um só olhar de compaixão acalmará e dará forças à criança tentada e provada. OE 209.1
Jesus pede a todo extraviado: “Dá-Me, filho Meu, o teu coração.” Provérbios 23:26. “Voltai, ó filhos rebeldes, Eu curarei as vossas rebeliões.” Jeremias 3:22. A mocidade não pode ser verdadeiramente feliz sem o amor de Jesus. Com piedosa ternura Ele está esperando ouvir a confissão dos extraviados, e aceitar-lhes o arrependimento. Espera qualquer retribuição em reconhecimento da parte deles, como a mãe o sorriso de gratidão de seu amado filhinho. O grande Deus nos ensina a chamar-Lhe Pai. Ele deseja que compreendamos quão ansiosa e ternamente Seu coração se compadece de nós em todas as nossas provas e tentações. “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor Se compadece daqueles que O temem.” Salmos 103:13. Mais depressa a mãe se esqueceria de seu filho, do que Deus de uma alma que nEle confia. OE 209.2