O Senhor fez com que a proclamação do evangelho dependesse do trabalho e dádivas voluntárias de todo o Seu povo. Aquele que proclama a mensagem de misericórdia aos homens caídos, tem outra obra a fazer — apresentar ao povo o dever que lhes cabe de sustentar a obra de Deus com seus recursos. Precisa ensinar-lhes que uma parte de suas rendas pertence a Deus, e deve-se dedicar, religiosamente, à Sua obra. Esta lição cumpre-lhe apresentar tanto por preceito, como por exemplo; deve cuidar em que, pelo próprio exemplo, não enfraqueça a força de seu ensino. OE 224.1
Aquilo que, de acordo com as Escrituras, foi posto à parte, como pertencendo ao Senhor, constitui a renda do evangelho, e não mais nos pertence. Não é nada menos que sacrilégio, um homem lançar mão do tesouro do Senhor a fim de se servir a si, ou a outros, em seus negócios temporais. Alguns são culpados de haver retirado do altar do Senhor aquilo que Lhe foi especialmente consagrado. Todos devem considerar esse assunto sob seu verdadeiro aspecto. Ninguém, vendo-se em situação precária, tire dinheiro consagrado a fins religiosos, empregando-o para seu próprio proveito, e acalmando a consciência com o dizer que o restituirá futuramente. Prefira cortar as despesas segundo as rendas que tem, restringir as necessidades e viver de acordo com os meios, a usar o dinheiro do Senhor para fins seculares. OE 224.2