E qualquer que não tomar a sua cruz, e vier após Mim, não pode ser Meu discípulo. Lucas 14:27. CD 112.5
É bem verdade que a grande multidão que possui capacidade e talentos não prefere seguir a estrada cristã. São seu talento e capacidade demasiados preciosos para devotar ao Doador, o Senhor do Céu e da Terra? ... CD 112.6
Muitos seriam seguidores de Cristo caso Ele descesse da cruz e lhes aparecesse da maneira como desejam. Caso Ele viesse com riquezas e prazer, muitos O receberiam de boa vontade, e se apressariam a coroá-Lo Senhor de todos. Se tão-somente Ele pusesse de lado Sua humilhação e sofrimentos e exclamasse: “Se alguém quiser vir após Mim, agrade-se a si mesmo e desfrute o mundo, e será Meu discípulo”, multidões haviam de crer nEle. CD 113.1
Mas o bendito Jesus não virá a nós em outro caráter senão como o manso e humilde Crucificado. Importa que participemos de Sua abnegação e sofrimento aqui se desejarmos receber a coroa no além. ... CD 113.2
A Palavra de Deus não alargou o caminho estreito, e se a multidão encontrou uma estrada em que podem usar uma forma de piedade e não levar a cruz ou sofrer tribulação, acharam um caminho que o Salvador não palmilhou, e seguem outro exemplo que não o que nos foi dado por Cristo. Não basta que Jesus deixasse a felicidade e a glória do Céu, suportasse uma vida de pobreza e profunda aflição, e morresse de morte cruel e ignominiosa a fim de proporcionar-nos as alegrias da santidade e do Céu? E pode dar-se que nós, os indignos objetos de tão grande condescendência e amor, busquemos nesta vida uma porção melhor do que a que foi dada a nosso Redentor? — Carta 2, 1861. CD 113.3
Quão fácil seria o caminho para o Céu se não houvesse nada de abnegação ou de cruz! Como os mundanos correriam para esse caminho, e os hipócritas, sem conta, o trilhariam! Graças a Deus pela cruz, a abnegação. A ignomínia e a vergonha que nosso Salvador suportou por nós, não é de modo algum demasiado humilhante para aqueles que foram salvos pela aquisição de Seu sangue. O Céu será em verdade bastante fácil. — Carta 9, 1873. CD 113.4