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Ensinar as crianças quando, como e o que comer OC 252

As crianças geralmente não são instruídas quanto à importância de quando, como e o que devem comer. É-lhes permitido condescender livremente com os seus gostos, comer a todas as horas, servir-se de frutas quando elas lhes tentam a vista; e assim, com a torta, o bolo, o pão com manteiga e doces, comidos quase que constantemente, tornam-se gulosas e dispépticas. Como um moinho que é continuamente conservado girando, os órgãos digestivos tornam-se enfraquecidos, as forças vitais são atraídas do cérebro para ajudar o estômago em seu trabalho demasiado e assim as faculdades mentais são enfraquecidas. O estímulo fora do natural e o desgaste das forças vitais tornam-nas nervosas, impacientes ante a restrição, obstinadas e irritadiças. Dificilmente nelas se pode confiar quando estão fora das vistas dos pais. Em muitos casos, as energias morais parecem amortecidas. É difícil despertá-las a um senso da vergonhosa e triste natureza do pecado; facilmente deslizam para os hábitos de prevaricação, engano, e freqüentemente, aberta mentira. OC 252.5

Os pais deploram essas coisas nos filhos, mas não reconhecem que foi a sua própria má direção que trouxe à tona o mal. Não viram a necessidade de restringir os apetites e paixões dos filhos, e estes têm crescido e se fortalecido com o correr dos anos. As mães preparam com as próprias mãos e colocam diante dos filhos um alimento que tende a prejudicá-los física e mentalmente. — Pacific Health Journal, Maio de 1890. OC 252.6