Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o único Deus, que formou a Terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor, e não há outro. Isaías 45:18. PC 141.1
Pela bondade de Deus, fomos circundados de inúmeras bênçãos. Há testemunhas do Seu amor por todo lado. Dir-se-ia que a natureza se regozija ao nosso redor. As belas coisas no céu e na Terra exprimem o amor e o favor do Senhor dos Exércitos para com os habitantes do mundo. A luz do Sol e a chuva descem sobre os maus e os bons. Os montes e os mares e as planícies falam todos eloqüentemente ao coração do homem acerca do amor do Criador. É Deus que faz desabrochar o botão, frutificar a flor, e é Ele que nos supre as necessidades diárias. Nem uma andorinha cai sem que o Pai o note. Nosso espírito deve erguer-se em reconhecimento e adoração ao Doador de todo dom perfeito. PC 141.2
Devemos ensinar nossos filhos a considerar as obras de Deus. Eles devem ser instruídos quanto a Seu amor, e às providências que tomou para sua salvação. Levai-os a entregar seus jovens corações em oferta de gratidão, recendendo amor, Àquele que por eles morreu. Salientai a atraente beleza da Terra, e falai-lhes do mundo por vir, que jamais conhecerá o infortúnio do pecado e da morte, onde a face da natureza não mais sofrerá a sombra da maldição. Levai as mentes juvenis a contemplar as glórias da recompensa que aguarda os filhos de Deus. Cultivai-lhes as faculdades imaginativas pela descrição do esplendor da Nova Terra e da cidade de Deus; e quando elas estiverem encantadas com a perspectiva, dizei-lhes que a realidade será mais gloriosa do que pode pintar a mais viva imaginação. ... PC 141.3
O poeta e o naturalista têm muitas coisas a dizer a respeito da natureza; é, porém, o cristão que frui a beleza da Terra com a mais alta apreciação, porque reconhece que é mão-de-obra do Pai, e Lhe percebe o amor nas flores, nos arbustos e nas árvores. Ninguém pode apreciar plenamente a significação de uma colina ou de um vale, de um rio ou do oceano, caso não os contemple como a expressão do amor de Deus ao homem. PC 141.4