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A fé que Deus aceita, 11 de Agosto PC 225

Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta. Tiago 2:26. PC 225.3

Há no mundo cristão muitos que alegam que tudo que é preciso para a salvação é ter fé; obras nada são, só fé é que é necessário. Diz-nos, porém, a Palavra de Deus, que a fé sem as obras é morta. ... Fé e obras vão de mãos dadas. ... As obras jamais nos salvarão; os méritos de Cristo é que contam em nosso favor. Pela fé nEle, Cristo tornará aceitáveis a Deus todos os nossos imperfeitos esforços. A fé que de nós se requer não é uma fé faz-nada; fé salvadora é aquela que opera por amor e purifica a alma. Aquele que ergue a Deus mãos santas, sem ira nem dúvida, andará inteligentemente no caminho dos mandamentos de Deus. PC 225.4

Se quisermos ter o perdão dos nossos pecados, teremos primeiro de reconhecer o que é o pecado, a fim de que possamos arrepender-nos e produzir frutos dignos de arrependimento. Temos de ter sólido fundamento para nossa fé; esta tem de fundamentar-se na Palavra de Deus, e seus resultados se verão em forma de obediência à expressa vontade divina. Diz o apóstolo que sem santificação “ninguém verá o Senhor”. Hebreus 12:14. Fé e obras conservar-nos-ão devidamente equilibrados, e nos conferirão êxito na obra de aperfeiçoar o caráter cristão. ... PC 225.5

Vivemos num período importante e interessante da história deste mundo. Carecemos de mais fé; precisamos de mais firmeza, vinda do alto. Satanás atua com todo o poder, para alcançar a vitória sobre nós, pois sabe que tem bem pouco tempo para trabalhar. ... PC 226.1

Não há desculpa para o pecado, ou para a indolência. Jesus abriu caminho, e deseja que Lhe sigamos as pisadas. Ele sofreu, fez sacrifícios quais nenhum de nós pode fazer, para pôr a salvação ao nosso alcance. Não precisamos desanimar. Jesus veio ao nosso mundo para trazer ao homem poder divino, a fim de que por Sua graça fôssemos transformados em Sua semelhança. Quando o coração quer obedecer a Deus, quando se fazem esforços neste sentido, Jesus aceita essa disposição e esforço como o melhor serviço do homem, e complementa a deficiência, com Seu mérito divino. — The Signs of the Times, 16 de Junho de 1890. PC 226.2