O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio. Provérbios 20:1. PC 311.2
Nós, como cristãos, devemos ser firmes na defesa da temperança. Não há classe de pessoas capaz de conseguir mais e alcançar mais depressa o objetivo do que a juventude que teme a Deus e segue a Bíblia. Em nosso século os jovens de nossas cidades devem arregimentar-se num firme e decidido exército, pondo o rosto como um seixo, contra toda forma de condescendência egoísta e destruidora da saúde. Que poder não haveria, para o bem! Quantos poderiam eles salvar de se tornarem desmoralizados por visitarem os salões e jardins providos de música e toda sorte de atrações para enganar os jovens! Intemperança, licenciosidade e profanação são irmãs. Cinja-se da armadura todo jovem temente a Deus, e corra para a frente da batalha. Assinai o nome em todos os compromissos. ... Não apresenteis desculpas débeis e sem valor, para recusar-vos a assinar o nome no compromisso de temperança. ... PC 311.3
Pelo apetite desordenado Adão e Eva perderam o Éden. Para alcançarmos o paraíso de Deus, temos de ser temperantes em todas as coisas. Deveria alguém enrubescer de vergonha, ao recusar a taça de vinho ou o espumante copo de cerveja? Em vez de ser isso desonroso, recusando-se a condescender com o apetite e resistindo à tentação, estará prestando serviço a Deus. Anjos contemplam tanto o tentador como o tentado. O pecado é vil, a condescendência com o apetite é sinal de fraqueza, covardia, degradação; honrosa é a negação do apetite. Os mais graduados seres do Céu observam o conflito que se trava entre tentador e tentados. E se os tentados volverem costas à tentação, e no poder de Jesus vencerem, os anjos se regozijarão, e Satanás terá perdido o conflito. ... Todos os que compreendem o grande conflito de Cristo em relação ao apetite, no deserto da tentação, jamais cederão um jota ou til de sua influência para defender a intemperança. PC 311.4
Jesus suportou o penoso jejum em nosso favor, e venceu a Satanás em cada tentação, tornando assim possível ao homem vencer em seu próprio benefício e por sua própria iniciativa, mediante as forças a ele providas pela grandiosa vitória alcançada por Jesus, como substituto e penhor do homem. — The Review and Herald, 19 de Abril de 1887. PC 312.1