É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos servos, e a cada um, a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse. Marcos 13:34. PC 320.2
Quando Deus ordenou que fosse construído o tabernáculo, no deserto, cada pessoa teve indicada sua obra. ... Especificou-se claramente a tarefa de cada qual, em armar e desarmar o tabernáculo, em mudar-se de um lugar para outro, no deserto, assim como a posição que devia ocupar. PC 320.3
Era Cristo o invisível General daquela multidão de mais de um milhão de pessoas, e não se faziam movimentos desordenados, a esmo. Ordem, presteza e exatidão eram exigidos de cada um, no posto de dever que lhe era designado. Eis aí uma importante lição para a igreja, e para todo homem escolhido por Deus para ter parte em Sua grande obra. De ninguém se requer que faça a obra de outro. Cada um deve fazer, com exatidão e integridade, o trabalho que lhe é designado. O dirigir aquela grande igreja em suas jornadas no deserto simboliza a direção da igreja até ao fim da história terrestre, até entrarmos de posse da Canaã celestial. ... PC 320.4
O Senhor necessita de toda sorte de hábeis obreiros. “E Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo.” Efésios 4:11, 12. ... Cada obreiro, em qualquer ramo da obra na vinha do Senhor, tem de ter cabeça e coração santificados pela verdade, para que seja habilitado a ver não só a parte da obra que está sob sua supervisão, [mas] sua relação com o grande todo. Se consagrados a Deus, os obreiros revelarão o amor divino, em suas relações com os irmãos que trabalham sob as ordens do Obreiro-Mestre divino, invisível. “Somos cooperadores de Deus.” 1 Coríntios 3:9. ... PC 320.5
Todos nós somos parte do grande tecido da humanidade, fio achegado a fio, para produzir o modelo da contextura e torná-lo um todo completo. ... Seja você o fio, disposto a realizar Seu desígnio. Nunca você poderá dirigir-se sozinho. — Carta 86a, 1893. PC 321.1