A um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. Mateus 25:15. PC 321.2
A parábola dos talentos... tem aplicação pessoal e individual a cada homem, mulher e criança possuidores de faculdades mentais. Vossa obrigação e responsabilidade estão em proporção aos talentos que Deus vos concedeu. Não há seguidor de Cristo que não tenha algum dom particular, de cujo uso é ele responsável a Deus. ... PC 321.3
Quando o pai de família chamou seus servos, deu a cada qual a sua obra. Toda a família de Deus acha-se incluída na responsabilidade de usar os bens de Seu Senhor. Todo indivíduo, desde o mais humilde e mais obscuro até ao maior e mais exaltado, é um agente moral dotado de habilidades pelas quais é responsável a Deus. ... A habilidade espiritual, mental e física, a influência, posição, posses e afeições, simpatias — tudo são talentos preciosos, que devem ser usados na causa do Mestre. ... PC 321.4
Faça o comerciante os seus negócios de modo que glorifique seu Senhor, por causa de sua fidelidade. Leve ele sua religião a tudo que faz, e revele aos homens o Espírito de Cristo. Seja o mecânico um fiel e diligente representante dAquele que labutou nas humildes atividades da vida, nas cidades da Judéia. Que todo aquele que usa o nome de Cristo trabalhe de tal modo que os homens, vendo suas boas obras, sejam levados a glorificar o Criador e Redentor. ... PC 321.5
Os que são abençoados com talentos superiores não devem depreciar o valor dos serviços daqueles que são menos dotados do que eles. O menor encargo é um legado de Deus. O talento único, mediante uso diligente, com a bênção de Deus, será duplicado, e os dois, usados no serviço de Cristo, aumentarão para quatro; e assim, o mais humilde instrumento pode crescer em poder e utilidade. O propósito sincero, e os esforços abnegados, todos são vistos, apreciados e aceitos pelo Deus do Céu. ... Deus, unicamente, pode calcular o valor de seu serviço, e ver a vasta influência daquele que trabalha para glória de seu Criador. — The Review and Herald, 1 de Maio de 1888. PC 322.1