No esforço de conseguir para as nossas casas publicadoras uma clientela que as tire de dificuldades financeiras, foram estabelecidos preços tão baixos que o trabalho não produzia lucro. Os que se iludiam de que havia lucro, não tinham computado estritamente todos os gastos. Não se deve reduzir os preços simplesmente para conseguir trabalho. Só se deve aceitar o trabalho que dê um lucro razoável. T7 163.2
Por outro lado não deve haver em nossas transações comerciais sombra alguma de egoísmo ou cobiça. Não se aproveite ninguém da ignorância ou da necessidade de outros para extorquir-lhe preços exorbitantes por trabalho feito ou por mercadorias vendidas. Haverá tentação forte para desviar do caminho reto; serão encontrados numerosos argumentos em favor da conformidade com as práticas mundanas e a adoção de costumes que em realidade são desonestos. Insistem alguns em que, ao tratar com espertos, é preciso seguir as mesmas regras deles; e que, se for mantida estrita integridade, não será possível ganhar nos negócios ou assegurar a subsistência. Onde está a nossa fé em Deus? Pertencemos-Lhe, como filhos e filhas, sob a condição de separar-nos do mundo e não tocar em nada imundo. Às Suas instituições bem como aos cristãos individualmente, dirige o Senhor estas palavras: “Buscai primeiro o reino de Deus, e a Sua justiça” (Mateus 6:33), e promete de modo seguro que todas as coisas necessárias à vida serão acrescentadas. Sobre cada consciência, como que com pena de ferro sobre a rocha, seja escrito que o verdadeiro êxito, quer para esta vida quer para a futura, só pode ser alcançado por meio da fiel obediência aos princípios eternos da justiça. T7 163.3