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As Mensagens dos TRÊS ANJOS - Contents
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    CONTEXTO HISTÓRICO

    A mensagem do segundo anjo de Apocalipse, capítulo 14, foi pregada primeiro no verão de 1844* Charles Fitch apresentou pela primeira vez, durante o verão de 1843, a mensagem do segundo anjo como aplicando-se às Igrejas Protestantes que tinham rejeitado a volta de Jesus, em breve. Esta mensagem atingiu o seu máximo impacto durante o verão de 1844., e teve naquele tempo uma aplicação mais direta às Igrejas dos Estados Unidos da América, onde a advertência do juízo tinha sido mais amplamente proclamada e, em geral, rejeitada, e onde a decadência das Igrejas tinha sido mais rápida. - O Grande Conflito , p. 332, 2020, ed. P. SerVir.MTA 55.1

    As Igrejas não receberam a luz da mensagem do primeiro anjo, e, ao rejeitarem a luz do Céu, perderam o favor de Deus. Confiaram na sua própria força, e, pela sua oposição à primeira mensagem, colocaram-se onde não podiam ver a luz da mensagem do segundo anjo. Porém, os amados de Deus, que foram oprimidos, responderam à mensagem, caiu Babilónia, e saíram das Igrejas caídas.MTA 55.2

    Perto do fim da mensagem do segundo anjo, vi uma grande luz vinda do Céu que brilhava sobre o povo de Deus. Os raios dessa luz pareciam brilhantes como o Sol. E ouvi as vozes de anjos a clamarem: Vem aí o Noivo, saí ao Seu encontro!MTA 56.1

    O clamor da meia-noite foi apresentado para dar poder à mensagem do segundo anjo. Anjos foram enviados do Céu para despertarem os santos desanimados, e para os prepararem para a grande obra que tinham diante deles. Os homens mais talentosos não foram os primeiros a receber esta mensagem. Foram enviados anjos aos humildes e dedicados, e constrangeram-nos a erguerem o clamor: “Eis o Noivo! Saí ao Seu encontro!” Os que estavam encarregados do clamor apressaram-se e, no poder do Espírito Santo, fizeram soar a mensagem, e despertaram os seus desanimados irmãos. Este clamor não se apoiava na sabedoria e na erudição de homens, mas no poder de Deus, e os Seus santos, que ouviam o clamor, não podiam resistir-lhe.MTA 56.2

    Os mais espirituais recebiam esta mensagem em primeiro lugar, e os que tinham anteriormente dirigido o trabalho eram os últimos a receber e ajudar a expandir o clamor: “Eis o Noivo! Saí ao Seu encontro!”MTA 56.3

    Em todas as zonas do país, foi dada luz acerca da mensagem do segundo anjo, e o clamor amoleceu o coração de milhares. Foi de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, até que o povo expectante de Deus ficou completamente desperto. Muitas pessoas não permitiram que esta mensagem entrasse nas Igrejas, e um grande grupo, que tinha o testemunho vivo no seu coração, deixou essas Igrejas caídas. Uma poderosa obra foi realizada pelo clamor da meia-noite. A mensagem era de natureza a promover o exame do coração, e levava os crentes a buscarem, por si mesmos, uma experiência viva. Sabiam que não podiam apoiar-se uns nos outros.MTA 56.4

    Os santos esperaram ansiosamente pelo seu Senhor, com jejuns, vigílias e oração quase constante. Mesmo alguns pecadores olhavam para aquele tempo com terror, mas a grande maioria parecia atiçada contra esta mensagem, e manifestou o espírito de Satanás na sua oposição à mensagem. Zombavam e escarneciam, e ouvia-se em toda a parte: “Ninguém sabe o dia nem a hora.” Anjos maus exultavam ao seu redor, pressionando-os para endurecerem o coração e rejeitarem todos os raios de luz do Céu, para poderem mantê-los seguros na cilada. Muitos, que não tinham nada a ver com a obra, professavam estar à espera do seu Senhor. A glória de Deus que tinham testemunhado, a humildade e a profunda devoção dos que esperavam, e o peso esmagador das provas, faziam com que professassem receber a verdade. Mas não se tinham convertido. Não estavam preparados.MTA 56.5

    Por toda a parte, os santos sentiam um espírito de solene e fervorosa oração. Uma santa solenidade repousava sobre eles.MTA 57.1

    Com o mais profundo interesse, anjos tinham observado o resultado e estavam a animar aqueles que recebiam a mensagem celestial e a afastá-los das coisas terrestres para obterem um grande suprimento da fonte da salvação. O povo de Deus era então aceite por Ele. Jesus olhava para eles com prazer. A Sua imagem refletia-se neles. Tinham feito um sacrifício total, uma completa consagração, e esperavam ser levados para a imortalidade. Mas estavam de novo destinados a ser tristemente dececionados. O tempo em que tinham confiado, na expectativa de livramento, passou. Continuavam na Terra e os efeitos da maldição nunca pareceram mais visíveis. Tinham posto as suas afeições no Céu, e, com doce antecipação, tinham provado o livramento imortal; mas as suas esperanças não se realizaram. ...MTA 57.2

    Jesus não veio à Terra, como o grupo expectante e jubiloso esperava, para purificar o Santuário, ao purificar a Terra pelo fogo. Vi que eles estavam certos no seu cálculo dos períodos proféticos. O tempo profético terminou em 1844. O seu erro consistiu em não entenderem o que era o Santuário nem a natureza da sua purificação. Jesus entrou no Lugar Santíssimo para purificar o Santuário no fim dos dias.MTA 57.3

    Olhei de novo para o desapontado grupo que esperava. Pareciam tristes. Examinavam cuidadosamente as evidências da sua fé e analisaram a contagem dos períodos proféticos, mas não descobriram qualquer erro. O tempo estava cumprido, mas onde estava o seu Salvador? Tinham-n'O perdido. ...MTA 57.4

    Vi que, ao olhar Jesus, com a mais profunda compaixão, para os desapontados, enviou os Seus anjos para dirigirem a sua mente para que pudessem encontrá-l’O e segui-l’O onde Ele estava; para que pudessem compreender que a Terra não é o Santuário; que Ele devia entrar no Lugar Santíssimo do Santuário Celestial, para o purificar; para fazer uma expiação especial por Israel; e para receber o Reino do Seu Pai, e, depois, voltar à Terra e levá-los para habitarem com Ele para sempre. ...MTA 58.1

    Foi-me mostrado o interesse que todo o Céu tinha tomado na obra que tinha estado a ser realizada na Terra. Jesus comissionou um forte e poderoso anjo para que descesse e advertisse os habitantes da Terra de que se preparassem para o Seu Segundo Aparecimento. Vi o poderoso anjo deixar a presença de Jesus no Céu. Diante dele ia uma luz extremamente brilhante e gloriosa. Foi-me dito que a sua missão era iluminar a Terra com a sua glória e advertir o Homem a respeito da iminente ira de Deus. Multidões receberam a luz. Alguns pareciam muito solenes, enquanto outros se mostravam jubilosos e arrebatados. A luz era derramada sobre todos; alguns, porém, ficavam meramente sob a sua influência, mas não a recebiam de coração. Contudo, todos os que a tinham recebido voltavam o rosto para o Céu e glorificavam Deus. Muitos encheram-se de grande ira. Ministros e povo uniram-se aos perversos e obstinadamente resistiram à luz derramada pelo poderoso anjo. Mas todos os que a receberam afastaram-se do mundo e uniram-se intimamente uns aos outros. ...MTA 58.2

    Os que rejeitaram a luz da mensagem do primeiro anjo, e que a ela se opuseram, perderam a luz do segundo, e não puderam ser beneficiados pelo poder e pela glória que acompanhava a mensagem: “Eis o Noivo.” Jesus desviou-Se deles com a fisionomia carregada. Tinham-n’O menosprezado e rejeitado. Os que receberam a mensagem foram envolvidos numa nuvem de glória. Esperavam, vigiavam e oravam para conhecer a vontade de Deus. Temiam muito ofendê-l’O. Vi Satanás e os seus anjos a procurarem impedir que essa luz divina chegasse ao povo de Deus; mas, enquanto os que esperavam mostravam apreço pela luz e conservavam os olhos afastados da Terra e voltados para Jesus, Satanás não tinha poder para os privar dessa preciosa luz. A mensagem dada pelo Céu enfureceu Satanás e os seus anjos e levou os que professavam amar Jesus, mas que desprezavam a Sua vinda, a escarnecerem dos fiéis e confiantes e a ridicularizá-los. Porém, um anjo anotava cada insulto, cada falta de consideração, cada injúria que os filhos de Deus recebiam dos seus professos irmãos. Muitos levantaram a voz para clamar: “Eis o Noivo!” e deixaram os seus ir-mãos que não amavam o aparecimento de Jesus e que não toleravam ouvi-los falar sobre a Sua Segunda Vinda. Vi Jesus desviar o Seu rosto dos que rejeitavam e desprezavam a Sua vinda, e depois ordenar aos anjos que levassem o Seu povo a sair do meio dos impuros, para que não fosse contaminado. Os que foram obedientes às mensagens saíram livres e unidos. Uma luz santa e excelente brilhava sobre eles. Renunciaram ao mundo, separaram os seus afetos dele e sacrificaram os seus interesses terrenos. Abandonaram os seus tesouros terrestres, e o seu ansioso olhar era dirigido para o Céu, esperando ver o seu amado Libertador. Uma santa luz refulgia sobre o seu semblante, revelando a paz e a alegria que reinavam no seu íntimo. Jesus ordenou aos Seus anjos que fossem e os fortalecessem, pois aproximava-se a hora da sua prova. Vi que esses que esperavam ainda não tinham sido provados como deviam ser. Não estavam livres de erros. E vi a misericórdia e a bondade de Deus em enviar uma advertência ao povo da Terra e repetidas mensagens para os levar a um ponto no tempo, para os levar a um diligente exame de si mesmos, para poderem despojar-se de erros que tinham sido recebidos de pagãos e de papistas. Por meio dessas mensagens, Deus tem estado a conduzir o Seu povo para onde Ele pode atuar em seu favor com maior poder, e onde eles podem guardar todos os Seus mandamentos. - Spiritual Gifts, vol. 1, pp. 140-143, 148 e 149, 151, 155-157 (1858).MTA 58.3

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