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No Poder do Espírito - Contents
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    Preparando as pedras

    Novamente, em Oséias, ressaltamos a ilustração da preparação:NPE 46.2

    Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque o vosso amor é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa. Por isso, os talhei por meio dos profetas (Oséias 6:4, KJV).NPE 46.3

    Quando O Senhor nos tira lá da pedreira, somos como pedras brutas e não lapidadas. Este é o início de nossa experiência. Cada indivíduo deve ser lapidado a fim de se encaixar em seu devido lugar no templo de Deus. E quando o templo for montado, isso acontecerá sem que haja som de machado ou martelo, pois esta parte já foi feita antes. Ele, então, dirá: “Vinde, benditos de Meu Pai”. Mas não devemos esperar até aquele momento para nos preparar. A obra de preparo dessas pedras brutas e sem forma deve ser efetuada antes disso. Certa vez, visitei um cemitério no qual havia uma belíssima estátua de um homem em pé, ao lado de uma cadeira. Era muito grande. O guia então chamou minha atenção para o fato de que a estátua havia sido feita de uma só pedra. Quando começou a tarefa, o escultor viu uma enorme pedra, mas também nela viu o homem e a cadeira. Contemplando-a, o escultor perde de vista as quinas brutas, e vê em seu lugar um homem de porte gigante, em pé, ali, perfeito. Tudo mais deve ser cortado fora, e ele se lança ao trabalho com suas ferramentas. Ele deseja que o mundo veja o que ele está vendo; então, corta tudo fora, menos o homem e a cadeira.NPE 46.4

    Deus nos recebe como pedras brutas e não promissoras. Contudo, percebe em nós uma expressão de Seu caráter, e nos enxerga, não como pedras brutas, mas como aquilo que podemos nos tornar. Mesmo sendo ainda pedras brutas, Ele vê a Jesus Cristo em nós. Então, Ele põe mãos à obra de cortar e polir. Mas, o que Ele está fazendo? Alguns poderiam pensar que estivesse destruindo tudo. Ele tem, porém, um lugar determinado para essa pedra, e quer que seja cortada de maneira específica. A obra de lapidação consiste nas experiências difíceis da vida, quando parece que Cristo nos irá fazer em pedaços. No entanto, Ele não vai arruinar Sua pedra. Sabe exatamente o lugar que ela deve ocupar em Seu templo, e faz os cortes de modo a encaixá-la. O Senhor prossegue em Sua obra de lapidação a fim de preparar um povo, cada um ocupando seu devido lugar no templo celestial; e cada indivíduo se torna uma Pedra Viva em razão de seu contato com Cristo, a Pedra viva. Deus desenvolverá em cada pessoa exatamente o aspecto de caráter que irá melhor se encaixar no lugar que Ele quer preenchido. Quando voltar, anunciará o fim da obra de preparação: “Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda (Apocalipse 22:11, ARC).NPE 47.1

    Quando recebemos Jesus Cristo, Deus vê em nós aquela perfeição de caráter que podemos alcançar. Ele sabe o que pretende fazer conosco. Concede-nos o caráter de Cristo, e, então, olha para este caráter. Dessa forma, “os fez aceitos no Amado” (Efésios 1:6, tradução Reina Valera). Ele nos aceita, não pelo que somos, mas pelo que Ele Se propõe a fazer de nós e pelo que Cristo é. Fará de cada um de nós uma pedra para Seu templo. O Construtor-mestre observa uma pedra bruta e enxerga nela Seu modelo de perfeição. Ele nos aceita, não pelo que nós somos, mas pelo que Ele é.NPE 47.2

    Consideremos outra linha de pensamento:NPE 47.3

    E, tendo acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus (Êxodo 31:18).NPE 47.4

    Em Êxodo 34:28, somos informados do que estava escrito nas tábuas. Você deve se lembrar de que, quando Moisés desceu da montanha pela primeira vez, descobriu que os filhos de Israel já tinham quebrado os mandamentos de Deus, e estavam adorando ídolos. Ao vê-los, lançou ao chão as duas tábuas de pedra e as quebrou. Deus, então, lhe ordenou que preparasse duas outras tábuas. Aqui você pode ver a lei sendo reescrita. Primeiro, o homem quebrou a lei. Deus, então, a escreveu nas tábuas de pedra. Depois de escrevê-la ali e de revelar Seu caráter ao povo por meio de palavras, Jesus Cristo veio para exemplificá-la em Sua vida. Foi Jesus Cristo quem proclamou a lei no Sinai; e ao vir em carne humana, assentou-Se sobre um outro monte, e, mais uma vez, anunciou a lei. Ela está no sermão do monte. Era a mesma lei, o mesmo Cristo, os mesmos princípios, mas Ele a estava desdobrando. Ele não apenas a desdobrou em palavras, mas Ele mesmo era a lei, a expressão do caráter de Deus. Ele nos declara o que Deus é, não apenas em Sua Palavra, mas sendo Ele mesmo Deus entre nós. Ele era Deus manifestado na carne. “E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós” (João 1:14).NPE 47.5

    Então, Cristo é a rocha, a rocha de Israel. Já desde a primeira vez, Deus havia escrito a lei de forma perfeita e completa em tábuas de pedra e entregado ao povo. Mas agora, escreveu a mesma lei sobre a Pedra Viva e deu-a ao povo. Você verá, então, que Cristo é a lei viva. Isso significou colocar a lei em pedra pela segunda vez. Aqui, então, temos a lei em pedra duas vezes: sobre as tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus, e sobre a Pedra viva, Cristo, e apresentada ao povo.NPE 48.1

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