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    Capítulo 2 — A música em Israel

    “Fazia-se com que a música servisse a um santo propósito, a fim de erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre e edificante, e despertar na pessoa devoção e gratidão para com Deus.” — Patriarcas e Profetas, 594.MI 17.1

    Fixava as lições ensinadas por Deus

    Enquanto o povo viajava pelo deserto, muitas lições preciosas se lhes fixavam na mente por meio de cânticos. Na ocasião em que se livraram do exército de Faraó, todo o povo de Israel participou do cântico de triunfo. Ao longe, pelo deserto e pelo mar, ecoava o festivo estribilho, e as montanhas repercutiam as modulações de louvor: “Cantai ao Senhor, porque sumamente Se exaltou.” Êxodo 15:21. Muitas vezes durante a jornada era repetido esse cântico, animando os corações e avivando a fé nos viajantes peregrinos. Os mandamentos, conforme foram dados no Sinai, com promessas de favor de Deus e referências às Suas maravilhosas obras em seu livramento, foram por orientação divina expressos em cânticos, e cantados ao som de música instrumental, sendo devidamente acompanhados pelo povo.MI 18.1

    Assim, elevavam-se seus pensamentos acima das provações e dificuldades do caminho; abrandava-se, acalmava-se aquele espírito inquieto e turbulento; implantavam-se os princípios da verdade na memória; e fortalecia-se a fé. A ação combinada ensinava ordem e unidade, e o povo era levado a um contato mais íntimo com Deus e uns com outros. — Educação, 39.MI 18.2

    Era ensinada nas escolas

    Tanto nas escolas como nos lares, grande parte do ensino era oral; mas os jovens também aprendiam a ler os escritos hebraicos, e os rolos de pergaminho das escrituras do Antigo Testamento eram abertos ao seu estudo. Os principais assuntos nos estudos dessas escolas eram: a lei de Deus, com as instruções dadas a Moisés; a história sagrada; música sacra e poesia. — Educação, 47.MI 19.1

    Tinha um propósito santo

    Intelectos santificados tiravam do tesouro de Deus coisas novas e velhas, e o Espírito de Deus Se manifestava na profecia e no cântico sagrado.MI 19.2

    Fazia-se com que a música servisse a um santo propósito, a fim de erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre e edificante, e despertar na pessoa devoção e gratidão para com Deus. Que contraste entre o antigo costume e os usos a que muitas vezes é a música hoje dedicada! Quantos empregam esse dom para exaltar o eu, em vez de usá-lo para glorificar a Deus! O amor pela música leva os incautos a unir-se com os amantes do mundo nas reuniões de diversões aonde Deus proibiu a Seus filhos irem. Assim aquilo que é uma grande bênção quando devidamente usado, torna-se um dos mais bem-sucedidos fatores pelos quais Satanás distrai a mente do dever e da contemplação das coisas eternas.MI 19.3

    A música faz parte do culto a Deus nas cortes celestiais, e devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, por nos aproximar tanto quanto possível da harmonia dos coros celestiais. O devido treino da voz é um aspecto importante da educação, e não deve ser negligenciado. O cântico, como parte do culto religioso, é um ato de adoração, da mesma forma que a prece. O coração deve sentir o espírito do cântico, a fim de dar-lhe a expressão correta. — Patriarcas e Profetas, 594.MI 20.1

    Relembrava as histórias do passado

    A viagem a Jerusalém, daquela maneira simples, patriarcal, por entre as belezas da primavera, o esplendor do verão, ou a glória de um outono amadurecido, era um deleite. Com ofertas de gratidão vinham eles, desde o homem de cabelos brancos até a criancinha, a fim de se encontrar com Deus em Sua santa habitação. Enquanto viajavam, as experiências do passado, as histórias que tanto idosos como jovens ainda amam tanto, eram de novo contadas às crianças hebréias. Eram entoados os cânticos que os haviam encorajado na peregrinação no deserto. Os mandamentos de Deus eram recitados em cantochão e, em combinação com as abençoadas influências da natureza e da cordial amizade, fixavam-se para sempre na memória das crianças e dos jovens. — Educação, 42.MI 20.2

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