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A Igreja Remanescente - Contents
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    Instrução aos discípulos

    Há questões nos Testemunhos escritos que não são para o mundo em geral, mas para os crentes filhos de Deus, e não é próprio tornar públicos para o mundo instruções, advertências, reprovações ou conselhos dessa espécie. O Redentor do mundo, o Enviado de Deus, o maior Mestre que os filhos dos homens já conheceram, apresentou algumas questões instrutivas, não para o mundo, mas somente para os Seus discípulos. Embora tivesse mensagens destinadas às grandes multidões que O acompanhavam, também tinha alguma luz e instrução especial a comunicar aos Seus seguidores, as quais não comunicava à grande congregação, visto que elas nem seriam por ela compreendidas nem apreciadas. Enviou Seus discípulos a pregar, e ao voltarem de seu primeiro trabalho missionário, e terem várias experiências a relatar quanto a seu êxito na pregação do evangelho do reino de Deus, Ele lhes disse: “Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco.” Num lugar de reclusão comunicou Jesus a Seus discípulos as instruções, conselhos, avisos e correções que Ele viu serem necessários na sua espécie de trabalho; mas a instrução que então lhes deu não devia ser lançada a esmo ao grupo promíscuo, pois Suas palavras se destinavam apenas aos Seus discípulos.IR 31.1

    Em várias ocasiões em que o Senhor operara obras de cura, ordenou Ele àqueles a quem abençoara que a ninguém contassem o que fizera. Devem eles ter ouvido Suas exortações e reconhecido que Cristo não exigira levianamente silêncio de sua parte, mas tinha uma razão para Sua ordem, e de modo algum deviam ter desrespeitado o Seu expresso desejo. Deveria ter-lhes sido suficiente saber que Ele desejava que observassem o seu próprio conselho, e que tinha boas razões para Seu premente pedido. Sabia o Senhor que ao curar o enfermo, ao operar milagres para restaurar a vista dos cegos, e para a purificação do leproso, punha em perigo Sua própria vida, pois se os sacerdotes e príncipes não aceitassem as evidências de Sua missão divina que Ele lhes deu, haveriam de interpretar mal, dizer falsidades e fazer acusações contra Ele. É verdade que Ele fez abertamente muitos milagres, contudo, em muitos casos, pediu àqueles a quem abençoara que não contassem a ninguém o que por eles fizera. Ao se levantar o preconceito, ao serem alimentados a inveja e o ciúme, e Seu caminho embargado, abandonou as cidades e foi à procura dos que ouviriam a verdade que Ele veio transmitir e a apreciariam.IR 31.2

    O Senhor Jesus achou necessário esclarecer muitas coisas aos discípulos, coisas essas que Ele não revelou às multidões. Tornou-lhes claramente manifestas as razões do ódio demonstrado para com eles pelos escribas, fariseus e sacerdotes, e lhes falou de Seu sofrimento, traição e morte. Mas para o mundo não tornou tão claras essas questões. Tinha advertências a dar a Seus seguidores, e diante deles desdobrou os tristes acontecimentos que haviam de ocorrer, e o que eles deviam esperar. Deu a Seus seguidores preciosa instrução que até nem mesmo eles compreenderam senão depois de Sua morte, ressurreição e ascensão. Ao ser o Espírito Santo derramado sobre eles, todas essas coisas foram-lhes trazidas à lembrança, tudo o que ele lhes dissera.IR 32.1

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