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Vida de Jesus - Contents
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    Julgamento forjado

    Da casa de Anás, o Salvador foi levado ao palácio de Caifás. Ele deveria ser interrogado pelo Sinédrio e, enquanto seus membros eram convocados, Anás e Caifás O questionaram outra vez, mas não obtiveram vantagem sobre Ele.VJ 88.3

    Quando os membros do Sinédrio estavam reunidos, Caifás tomou seu lugar de presidente, ladeado pelos juízes; diante deles, os soldados romanos guardavam o Salvador; atrás deles se encontrava a turba acusadora.VJ 88.4

    Caifás então ordenou que Jesus operasse um de Seus milagres diante de todos, mas o Salvador permanecendo em silêncio, não deu nenhum sinal de que tinha ouvido uma palavra sequer. Tivesse Ele respondido com um único olhar penetrante e cheio de autoridade tal qual lançara aos comerciantes no templo e toda aquela turba homicida fugiria imediatamente de Sua presença.VJ 88.5

    Naquela época, os judeus estavam sob o domínio dos romanos e não eram autorizados a condenar ninguém à morte. O Sinédrio apenas examinava o prisioneiro e então transferia o julgamento para ser ratificado pelas autoridades romanas.VJ 88.6

    Para cumprir seu ímpio propósito, deveriam encontrar alguma acusação contra o Salvador que fosse considerada como um ato criminoso pelo governador romano. Podiam assegurar que tinham suficientes evidências de que Cristo havia falado contra muitas tradições e ordenanças judaicas. Era fácil provar que Ele havia denunciado sacerdotes e escribas, chamando-os de hipócritas e assassinos, mas isso não seria motivo de condenação perante os romanos, pois eles mesmos odiavam a hipocrisia dos fariseus.VJ 88.7

    Muitas acusações foram apresentadas contra Jesus, mas, ou as testemunhas não estavam de acordo, ou os depoimentos eram de tal natureza que não seriam aceitos pelos romanos. Tentaram fazê-Lo falar, em resposta às acusações, mas Ele parecia não ouvi-los. O silêncio de Cristo, naquele momento, já havia sido descrito pelo profeta Isaías:VJ 88.8

    “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu a boca.” Isaías 53:7.VJ 89.1

    Os sacerdotes começaram a temer que não conseguiriam nenhuma prova convincente que pudesse levar Cristo à presença de Pilatos. Sentiam que uma última tentativa precisava ser feita. O sumo sacerdote apontou a mão para o Céu e se dirigiu a Jesus, em forma de solene juramento:VJ 89.2

    “Eu Te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se Tu és o Cristo, o Filho de Deus.” Mateus 26:63.VJ 89.3

    O Salvador jamais negou Sua missão ou Seu relacionamento com o Pai. Podia calar-Se diante de um insulto, mas sempre falava aberta e decididamente quando Sua obra ou filiação divina eram questionadas.VJ 89.4

    Todo ouvido inclinou-se para ouvir e todo olhar fixou-se nEle, quando respondeu: “Tu o disseste.” Mateus 26:25.VJ 89.5

    Segundo o costume da época, responder daquele modo significava “sim” ou “é tal qual disseste”. Essa era a maneira de responder de modo mais enfático a uma resposta afirmativa. Uma luz celestial iluminou Seu rosto pálido quando acrescentou:VJ 89.6

    “Entretanto, Eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.” Mateus 26:64.VJ 89.7

    Nessa declaração, o Salvador apresentou o reverso da cena que ali se desenrolava, apontando-lhes um tempo em que Ele ocupará a posição de Supremo Juiz do Céu e da Terra. Então estará assentado no trono do Pai e de Suas sentenças não haverá apelação.VJ 89.8

    Diante de Seus ouvintes, trouxe uma visão daquele dia, quando, ao invés de sofrer abusos e escárnios da turba desordeira, virá nas nuvens do Céu com poder e grande glória. Legiões de anjos O escoltarão e então pronunciará a sentença contra Seus inimigos, achando-se entre eles a mesma turba que O acusava.VJ 89.9

    Ao Jesus Se declarar Filho de Deus e Juiz do mundo, o sacerdote rasgou suas vestes, mostrando-se horrorizado. Ergueu as mãos para o Céu e disse:VJ 89.10

    “Blasfemou! Que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia! Que vos parece? Responderam eles: É réu de morte.” Mateus 26:65, 66.VJ 89.11

    Segundo as leis judaicas, um prisioneiro não podia ser julgado à noite. Por isso, embora já condenado, deveria haver um outro julgamento durante o dia.VJ 89.12

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