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Testemunhos para a Igreja 9 - Contents
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    Capítulo 10 — Condições existentes nas cidades

    O aumento constante da maldade obstinada está produzindo intenso e quase generalizado senso de culpa nos habitantes das cidades. Predomina atualmente uma “epidemia de crimes” que abate o coração dos homens sensatos e tementes a Deus. A corrupção dominante está além da capacidade humana de descrevê-la. Cada dia traz novas revelações de dissensões, corrupção e fraude que campeiam na política; cada dia traz seu doloroso contingente de violências e infrações da lei, de indiferença para com o sofrimento humano, de brutal e diabólico extermínio da vida humana. Cada dia é testemunha do aumento da insanidade, dos homicídios e suicídios.T9 89.1

    As cidades modernas estão se transformando rapidamente em Sodomas e Gomorras. Numerosos são os dias de folga; as ondas da agitação e do prazer desviam milhares de pessoas dos austeros deveres da vida. Os esportes enervantes — o teatro, as corridas de cavalos, os jogos de azar, as bebidas e as orgias — despertam ao máximo todas as paixões.T9 89.2

    Os jovens são envolvidos pela onda popular. Os que se deixam dominar pelas diversões, abrem a porta para um dilúvio de tentações. Dedicam-se a divertimentos sociais e a irrefletida hilaridade. Passam de uma a outra forma de dissipação, até perderem tanto o desejo como a capacidade de viver de maneira útil. Esfriam as aspirações religiosas; debilita-se a vida espiritual. As mais nobres faculdades, tudo quanto liga o homem ao mundo espiritual, tornam-se envilecidas.T9 90.1

    Sob a influência de coligações patronais e em conseqüência de sindicatos e greves, as condições de vida nas cidades pioram constantemente.T9 90.2

    A obsessão intensa pelo dinheiro, o amor à ostentação, ao luxo e às extravagâncias — são todas forças que desviam a maioria das pessoas dos verdadeiros propósitos da vida, e abrem a porta para uma infinidade de males. Muitos, obcecados em sua busca de riquezas terrenas, tornam-se insensíveis aos reclamos divinos e às necessidades do próximo. Consideram sua riqueza um meio de auto-glorificação. Acrescentam casa a casa, um terreno a outro; entulham de objetos de luxo a residência, enquanto a seu redor seres humanos permanecem na miséria e no crime, em doença e morte.T9 90.3

    Por meio de toda espécie de opressão e extorsão, acumulam os homens fortunas colossais, enquanto sobem para Deus os clamores da humanidade faminta. Multidões lutam contra a pobreza, obrigadas a trabalhar arduamente por salários ínfimos, sem poderem adquirir as coisas mais indispensáveis à vida. O cansaço e as privações, sem a menor esperança de coisas melhores, tornam-lhes muito pesada a carga. Se a isso forem acrescentadas a enfermidade e a dor, então sua vida se torna quase insuportável. Minadas pelas preocupações e oprimidas, não sabem onde buscar alívio.T9 90.4

    As Escrituras descrevem as condições em que se encontrará o mundo às vésperas da segunda vinda de Cristo. O apóstolo Tiago traça um quadro da cobiça e opressão que hão de prevalecer então. Diz ele: “Eia pois agora vós, ricos, ... entesourastes para os últimos dias. Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras, e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos. Deliciosamente vivestes sobre a Terra, e vos deleitastes: cevastes os vossos corações, como num dia de matança. Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu.” Tiago 5:1-6.T9 91.1

    Tal é o quadro do estado atual das coisas. “Pelo que o juízo se tornou atrás, e a justiça se pôs longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a eqüidade não pode entrar. Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado.” Isaías 59:14, 15.T9 91.2

    A própria igreja, que deveria ser a coluna e sustentáculo da verdade, fomenta o amor egoísta pelos prazeres. Para a obtenção de dinheiro para fins religiosos, a que meio recorrem muitas igrejas? Bazares, comidas, quermesses, e até a rifas e coisas semelhantes. Freqüentemente, o lugar consagrado para o culto divino é profanado por festanças em que se come e bebe, compra e vende, e as pessoas se divertem. Dessa forma desaparece na mente dos jovens o respeito à casa de Deus e a Seu culto. Enfraquece o domínio próprio. O egoísmo, o apetite e o amor à ostentação são estimulados e fortalecidos com a prática.T9 91.3

    De tempos em tempos, tem o Senhor revelado o Seu modo de proceder. Ao sobrevir uma crise, Ele Se tem revelado e interposto para impedir a execução dos planos de Satanás. Muitas vezes permitiu que nações, famílias e indivíduos chegassem a uma crise a fim de que a Sua intervenção fosse notória. Então, tornou manifesto que há um Deus em Israel que mantém a Sua lei e vindica o Seu povo.T9 91.4

    No mundo antediluviano, empregavam os homens todo tipo de recursos imagináveis e processos engenhosos para anular a lei de Jeová. Rejeitavam-Lhe a autoridade porque lhes dificultava os planos. Tal como foi nos dias anteriores ao dilúvio, está iminente o momento em que o Senhor irá revelar a Sua onipotência. Neste tempo de generalizada iniqüidade, devemos reconhecer que a última grande crise está próxima. Quando o desafio à lei de Deus for quase universal, quando Seu povo for oprimido e afligido por seus semelhantes, então o Senhor intervirá.T9 92.1

    Satanás não dorme; está bem desperto para evitar que se cumpra a firme palavra da profecia. Com sua astúcia e poder enganador esforça-se para contrafazer a vontade de Deus, revelada expressamente em Sua Palavra. Durante anos, Satanás tem estado a dominar a mente dos homens por meio de enganos sutis que ideou para substituírem a verdade. Neste tempo de perigo, os que praticam o bem no temor de Deus, Lhe glorificam o nome repetindo as palavras de Davi: “Já é tempo de operares, ó Senhor, pois eles têm quebrantado a Tua lei.” Salmos 119:126.T9 92.2

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