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    Capítulo 4 — Composição e envio dos Testemunhos para a Igreja

    Recapitulação da obra

    Sanatório, Califórnia

    8 de Julho de 1906

    Prezado Irmão:

    Pensam alguns que são capazes de julgar o caráter e avaliar a importância da obra que o Senhor me deu a fazer. Sua própria mente e juízo é a norma pela qual eles desejam aquilatar os testemunhos.ME1 49.1

    Meu Instrutor disse-me: Dize a esses homens que Deus não lhes confiou a obra de julgar, classificar e definir o caráter dos testemunhos. Os que isso empreendem seguramente errarão em suas conclusões. O Senhor quer que os homens adiram à obra que lhes é designada. Caso observem o caminho do Senhor, serão capazes de discernir claramente que a obra que Ele me indicou para fazer não é uma obra idealizada por homens.ME1 49.2

    Os que lêem cuidadosamente os testemunhos tal como têm aparecido desde os primeiros tempos, não precisam ficar perplexos quanto a sua origem. Os muitos livros, escritos com o auxílio do Espírito de Deus, apresentam vivo testemunho quanto ao caráter dos testemunhos.ME1 49.3

    Nos primitivos dias de nossa experiência na mensagem, o Espírito de Deus veio muitas vezes sobre alguns de nós quando nos achávamos reunidos, e eu fui arrebatada em visão. O Senhor deu tal clareza e indicação, tal conforto e esperança e alegria, que Seus louvores se achavam em nossos lábios.ME1 50.1

    Ajudada por auxiliares literários

    Enquanto meu marido viveu, desempenhou o papel de ajudador e conselheiro no envio das mensagens que me eram dadas. Viajávamos longamente. Por vezes eram-me concedidos esclarecimentos durante a noite, outras, de dia, perante grandes congregações. As instruções recebidas em visão eram fielmente escritas por mim, segundo eu tinha tempo e forças para a obra. Posteriormente examinávamos juntos o assunto, meu marido corrigia os erros gramaticais e eliminava as repetições desnecessárias. Então elas eram cuidadosamente copiadas para a pessoa a quem se dirigiam, ou para o prelo.ME1 50.2

    À medida que a obra aumentou, outros me auxiliaram no preparo da matéria para publicação. Depois da morte de meu marido, juntaram-se a mim fiéis auxiliares, que trabalharam infatigavelmente em copiar os testemunhos e preparar os artigos para serem publicados.ME1 50.3

    As notícias que têm circulado, porém, de que qualquer de minhas auxiliares tenha permissão de acrescentar matéria ou mudar o sentido das mensagens que escrevo, não são reais.ME1 50.4

    Enquanto nos achávamos na Austrália, o Senhor instruiu-me quanto a dever G. C. White ser aliviado dos muitos encargos que seus irmãos punham sobre ele, a fim de estar mais livre para assistir-me na obra que o Senhor pôs sobre mim. Foi feita a promessa: “Porei sobre ele o Meu Espírito, e lhe darei sabedoria.”ME1 50.5

    Desde minha volta à América do Norte tenho recebido várias vezes instruções de que o Senhor me deu G. C. White para ajudador, e que nesta obra o Senhor lhe dará de Seu Espírito.ME1 50.6

    Tempo e maneira apropriados de apresentação

    Requer muita sabedoria e são discernimento, avivados pelo Espírito de Deus, o conhecer o tempo e a maneira apropriados para apresentar as instruções dadas. Quando a mente das pessoas censuradas se encontra sob forte engano, elas, naturalmente, resistem ao testemunho; e havendo tomado uma atitude de resistência, difícil lhes é reconhecer posteriormente que têm estado em erro.ME1 51.1

    Nos primeiros tempos desta causa, se alguns dos irmãos dirigentes se achavam presentes quando eram apresentadas mensagens do Senhor, consultávamos com eles quanto à melhor maneira de pôr diante do povo as instruções. Era por vezes resolvido que certas porções seria melhor não serem lidas diante da congregação. Noutras ocasiões aqueles cujo proceder era repreendido pediam que os assuntos indicando seus erros e perigos fossem lidos ante outros, para que eles também fossem beneficiados.ME1 51.2

    Com freqüência, depois de serem lidos testemunhos de reprovação, eram feitas sinceras confissões. Uníamo-nos então em períodos de oração, e o Senhor manifestava Sua graça perdoadora aos que haviam confessado seus pecados. A aceitação dos testemunhos trazia abundantes bênçãos de Deus às nossas reuniões.ME1 51.3

    Esforço-me fielmente para escrever aquilo que me é dado de tempos em tempos pelo divino Conselheiro. Algumas porções do que escrevo são enviadas imediatamente para satisfazerem as necessidades presentes da obra. Outras porções são conservadas até que o desenvolvimento das circunstâncias me evidencie haver chegado o tempo de usá-las. Por vezes, desenvolveu-se em pastores e médicos que ocupavam lugares de responsabilidade a disposição de rejeitar os testemunhos, e fui instruída a não lhes pôr os testemunhos nas mãos; pois havendo cedido ao espírito que tentou e venceu Adão e Eva, abriram mente e coração ao controle do inimigo. Achando-se em falsa vereda, e trabalhando sob enganosas imaginações, lerão nos testemunhos coisas que aí não se encontram, mas que estão em harmonia com as falsas declarações que eles escutaram. Lendo os testemunhos à luz que eles próprios acenderam, são iludidos, e iludirão a outros.ME1 51.4

    Às vezes, depois de haverem sido escritas repreensões muito precisas, decididas, são retidas por algum tempo, até que, mediante correspondência pessoal, eu tenha procurado mudar o espírito daqueles a quem elas são dirigidas. Se esses esforços não tiverem êxito, as mensagens, com toda sua força de repreensão ou reprovação, são-lhes enviadas, quer eles lhes dêem ouvidos, quer neguem sua autenticidade.ME1 52.1

    Caso aqueles cujos erros são apontados confessem seus malfeitos, pode ser quebrado o encantamento do inimigo. Se se arrependerem e abandonarem os pecados, Deus é fiel e justo para perdoar os pecados, e purificá-los de toda injustiça. Cristo, o Redentor que perdoa os pecados, removerá deles as vestes sujas, dar-lhes-á outros vestidos, e colocar-lhes-á uma bela mitra na cabeça. Mas enquanto se recusarem a desviar-se de iniqüidade não podem formar caráter que subsista no grande dia do juízo.ME1 52.2

    Muitas vezes pecados ocultos na vida de pessoas me são revelados, e é-me ordenado apresentar uma mensagem de reprovação e advertência.ME1 52.3

    Tem-me sido dito que muitos dos que dão ouvidos à falsa ciência do inimigo acusariam minha obra como a de uma falsa profetisa, e dariam aos testemunhos tais interpretações que tendessem a mudar a verdade de Deus em mentira. Satanás está alerta; e alguns que foram usados no passado pelo Senhor para fazer Sua obra, mas que consentiram em ser iludidos, serão incitados a fazer uso indevido das mensagens dadas. Por não desejarem escutar as palavras de repreensão, por não quererem ouvir conselhos e melhorar seu procedimento, e efetuar a obra que lhes é indicada, interpretarão mal as mensagens dirigidas à igreja, e confundirão muitas mentes.ME1 52.4

    Não obstante, devo apresentar a mensagem que me é dada, enquanto o Senhor o preferir. Ele não me deu a obra de ajustar todos os mal-entendidos acariciados no coração dos incrédulos. Enquanto uma porta estiver aberta para receber as sugestões do tentador, multiplicar-se-ão as dificuldades. O coração dos que não vêm para a luz está aberto à incredulidade. Se meu tempo e energias são consumidos com tais assuntos, isto corresponde aos fins de Satanás. Disse-me o Senhor: “Apresenta os testemunhos. Tua obra não é ajustar dificuldades; é reprovar, e apresentar a justiça de Cristo.”ME1 52.5

    Um incidente

    Uma vez, nos princípios da mensagem, o pai Butler e o Pastor Hart ficaram confundidos quanto aos testemunhos. Em grande aflição, gemeram e choraram, mas por algum tempo não deram a razão de sua perplexidade. Entretanto, sendo constrangidos a dar uma razão de seu falar e sua atitude faltos de fé, o Pastor Hart referiu-se a um folhetinho que fora publicado com as visões da irmã White, e disse que, ao que sabia com certeza, algumas visões não haviam sido incluídas. Perante grande auditório, ambos esses irmãos falaram vigorosamente quanto a perderem a confiança na obra.ME1 53.1

    Meu marido passou o folheto ao Pastor Hart, e pediu-lhe que lesse o que estava escrito na página do título. “Esboço da Experiência Cristã e das Visões da Sra. E. G. White”, leu ele.ME1 53.2

    Houve silêncio por um momento, e depois meu marido explicou que havíamos estado com muita escassez de meios, e só pudéramos publicar a princípio um folhetinho, e prometeu aos irmãos que quando fossem arrecadados recursos suficientes, as visões seriam publicadas mais completamente, em forma de livro.ME1 53.3

    O Pastor Butler ficou profundamente comovido, e depois de dada a explicação, disse: “Curvemo-nos diante de Deus.” Seguiram-se orações, lágrimas e confissões como raramente temos ouvido.ME1 53.4

    O pai Butler disse: “Irmão White, perdoe-me; temi que nos estivésseis ocultando parte da luz que devíamos ter. Perdoe-me, irmã White.” Então o poder de Deus veio à reunião de maneira maravilhosa. — The Writing and Sending Out the Testimonies to the Church, 3-9.ME1 53.5

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