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Vidas que Falam  - Contents
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    “Até que veio o dilúvio”, 29 de Janeiro

    Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, ... e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos. Mateus 24:38, 39.VF 30.5

    O pecado do mundo de Noé foi a intemperança, e hoje o pecado demonstrado pela intemperança no comer e no beber é tão acentuado que Deus o não tolerará para sempre. ... O homem leva ao excesso aquilo que é lícito, e todo o seu organismo sofre as conseqüências da violação das leis que o Senhor estabeleceu.VF 30.6

    A intemperança no comer e no beber está-se avolumando. Põem-se as mesas com toda espécie de alimentos que visam satisfazer o apetite sensual. O sofrimento deve seguir-se a esta maneira de agir. A energia vital do organismo não pode suportar a taxa a ela imposta, e finalmente sucumbe.VF 31.1

    Deus... não fará um milagre para anular a perversa violação das leis da saúde e da vida. ... Cumpre ao homem estimar-se pelo preço pago em seu favor. Ao colocar ele este valor sobre si mesmo, não abusará conscientemente de uma de suas faculdades físicas ou mentais. Constitui um insulto ao Deus do Céu o fazer o homem mau uso de suas preciosas energias ao colocar-se sob o controle de instrumentos satânicos e se embrutecer pela condescendência com aquilo que é prejudicial à saúde, à piedade e à espiritualidade. — Carta 73a, 1896.VF 31.2

    Embora a perversidade do mundo fosse tão grande, não obstante concedeu o Senhor aos homens cento e vinte anos de prova, nos quais, se desejassem poderiam arrepender-se. Mas apesar da paciência de um bom e misericordioso Deus, as pessoas não aproveitaram suas oportunidades. Por um pouco sentiram-se amedrontadas e receosas de continuar tão imprudentemente como o haviam feito. Depois, os hábitos depravados triunfaram sobre a prudência. À proporção que as pessoas resistiam a convicção, seu discernimento se tornava obscurecido, e fortalecido o seu desejo de seguir uma conduta impenitente.VF 31.3

    É necessário que comamos e bebamos a fim de que possamos ter energia física para o serviço do Senhor; todavia, quando levamos o nosso comer à glutonaria, sem pensarmos em agradar o nosso Pai celestial, comendo exatamente o que nos agrada ao paladar, estamos fazendo exatamente como se fazia no tempo de Noé. — Manuscrito 16, 1895.VF 31.4

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