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O Grande Movimento Adventista - Contents
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    O milênio temporal

    Acerca da posição da igreja com respeito a essa esperança que se estende até os tempos modernos, Robert Patterson, D.D., assim se expressa num periódico chamado O Interior, sob o título “A Bendita Esperança”:GMA 54.2

    Quando nosso Senhor deixou Sua igreja na terra para ir para o Pai, estava ela em uma condição lamentável. Seus quinhentos discípulos foram cercados por seus inimigos, organizados em religiões e governos anticristãos por uma das maiores inteligências, liderados por uma malícia extremamente venenosa, e educados por séculos na prática dos mais eficientes métodos de destruição. O Senhor sabia do perigo que corríamos, e não o amenizou em Seus últimos discursos, nem mesmo prometeu qualquer alívio da inimizade do mundo e das tribulações da igreja. Mas prometeu que voltaria para derrotar seus inimigos, e que nos sustentaria até esse bem-aventurado dia. “O mundo vos odeia” (João 15:19). “No mundo, passais por aflições” (João 16:33). “Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria. […] Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar” (João 16:20-22). “E, quando eu for […] voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (João 14:3).GMA 54.3

    Com a bem-aventurada esperança de Seu retorno pessoal, confortou Ele sua igreja ao partir. Disse que, em sua ausência, sofreríamos tribulações; e assim tem sido. Se desfrutarmos de um período de paz exterior durante Sua ausência, se Sua igreja for liberta dos ataques do mundo, se houver um tempo de pureza em que o joio não crescerá no meio do trigo, ou se, na Sua vinda, Ele for bem recebido pelos habitantes de uma terra cheia da glória do Senhor, ou até mesmo encontrar fé na terra, será para Ele a mais inesperada surpresa. Jesus não sabia de um milênio assim. Declaramos que Ele não tinha conhecimento disso, porque nunca disse nada a esse respeito. Ele diz: “Tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de Meu Pai vos tenho dado a conhecer” (João 15:15). Mas em nenhum de seus discursos e parábolas há indicação de que devemos aguardar um período de paz ou de glória antes de Sua vinda. Os apóstolos também não sabem de nenhum milênio sem Cristo. Ao longo dos trezentos anos que se seguiram à partida de nosso Senhor, a bendita esperança da Igreja foi a esperança de Seu retorno.GMA 54.4

    Mas a partir do momento em que a noiva de Cristo, no decorrer da sua predita apostasia, começou a consolar-se na Sua ausência, obtendo a amizade dos reis da terra, ela automaticamente desviou seu olhar do céu oriental e do retorno de seu Senhor, que poria fim a sua grandeza mundana. Quando os reformadores fizeram soar a trombeta do evangelho […] os sonhos de um milênio sem Cristo foram imediatamente varridos, […] e a igreja voltou a aguardar a vinda do Senhor para destruir o anticristo. […] Em suas cartas, sermões e profissões de fé, os reformadores proclamaram suas esperanças pré-milenialistas.GMA 55.1

    A Assembleia de Westminster conclui seu juramento com uma declaração de fé na segunda vinda do Senhor, em palavras que expressam de maneira plena a fé dos pré-milenialistas. Eles a proclamam de forma momentosa: “Do mesmo modo que Cristo queria que fôssemos plenamente persuadidos de que haverá um dia de juízo, tanto para dissuadir os homens do pecado, quanto para uma maior consolação dos justos nas suas adversidades, do mesmo modo decidiu Ele não revelar esse dia aos homens, a fim de que abandonem toda a segurança carnal e estejam sempre atentos, pois não sabem a que hora o Senhor virá. Precisam estar sempre preparados para dizer: Vem, Senhor Jesus, e vem depressa!”GMA 55.2

    Nossos antepassados reformadores fortaleceram seus corações aguardando a vinda do Senhor, e encorajaram uns aos outros dizendo: “Aguentem firmes! Pois Ele vem com legiões de socorro” — um sentimento incorporado recentemente a um hino popular de reavivamento, mas familiar aos antigos escoceses guardadores da aliança.GMA 55.3

    Mas não demorou muito para que uma segunda apostasia se estabelecesse entre as igrejas reformadas. Era conhecida na Escócia como moderatismo; na Inglaterra, como o arianismo; e, mais recentemente, como amplo igrejismo; na América, chamava-se unitarianismo; e na Alemanha, racionalismo. Estabelecendo a razão humana como juiz, tendo nossa tão limitada observação moderna como evidência, e afirmando que nenhum evento poderia ocorrer se não estivesse de acordo com as leis observadas na natureza, essa filosofia reduziu Jesus à posição de um rabino, um pouco à frente de Sua época, mas totalmente ignorante quanto à ciência moderna. Consequentemente, a crença de que alguém assim voltaria do mundo invisível para reinar sobre a terra foi remetida à mitologia hebraica.GMA 55.4

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