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    Os pais podem ajudar

    Se desfrutam a bênção de ter pais tementes a Deus, procurem deles conselhos. Abram-lhes suas esperanças e planos, aprendam as lições que lhes ensinaram as experiências da vida.6A Ciência do Bom Viver, 359.CJN 47.1

    Deve um filho ou uma filha escolher um companheiro sem primeiro consultar os pais, quando tal passo tem de afetar materialmente a felicidade dos pais, uma vez que tenham algum afeto a seus filhos? E deve esse filho, não obstante o conselho de seus pais, persistir em seguir sua própria direção? Respondo positivamente: Não; não, mesmo que ele nunca se haja de casar. O quinto mandamento proíbe tal orientação. “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.” Eis um mandamento com uma promessa que o Senhor certamente cumprirá aos que obedecem. Os pais prudentes nunca escolherão para seus filhos companheiros sem o respeito para com os desejos deles.7O Lar Adventista, 75.CJN 47.2

    Um dos maiores erros ligados a este assunto é a idéia de que os jovens e inexperientes não devem ser perturbados em suas afeições, que não deve haver nenhuma interferência em sua experiência amorosa. Se já houve um assunto que devesse ser considerado de todos os pontos de vista, é este. O auxílio da experiência de outros, e o calmo e cuidadoso pesar da questão em ambos os lados, é positivamente indispensável. É um assunto que é pela grande maioria de pessoas tratado com muita, mas muita leviandade. Consultem a Deus e a seus pais tementes a Deus, jovens amigos. Orem sobre o assunto.CJN 47.3

    Se os filhos tivessem mais familiaridade com os pais, se neles confiassem e lhes desabafassem as alegrias e tristezas, poupar-se-iam muita mágoa futura. Quando se acham perplexos, sem saber qual o procedimento correto, exponham aos pais a questão, tal qual a consideram sob o seu ponto de vista, e peçam-lhes conselho. Quem seria tão capaz como os pais tementes a Deus, de lhes apontar os perigos? Quem tão bem como eles compreenderá seu temperamento particular? Os filhos que forem cristãos avaliarão acima de toda bênção terrena o amor e a aprovação dos pais tementes a Deus. Os pais podem simpatizar com os filhos, e orar por eles e com eles, para que Deus os proteja e guie.8Fundamentos da Educação Cristã, 104-106.CJN 47.4

    Esta carta focaliza a questão da responsabilidade dos pais. É evidente que Henrique está tentando insistir com a moça, mesmo contra a forte oposição dos pais dela e sem levar em consideração os sentimentos deles. Essa situação levanta a questão se os pais devem ser consultados no processo de escolher a esposa. O que acontece após casamento de tal natureza, até onde as relações com os pais dizem respeito? Ellen White apresenta tais conseqüências como dignas de ser consideradas.CJN 48.1

    Genebra, Suíça

    16 de Dezembro de 1885

    Estimado Henrique,

    Compreendo que deseja saber minha opinião a respeito deste assunto que o preocupa referente ao seu casamento com a filha do irmão Meyer. Entendo que o pai daquela, sobre quem você depositou seus sentimentos, não está querendo que sua filha se una em casamento com você. Embora me simpatize por você, devido à sua decepção, desejo dizer-lhe: Quem deve estar mais interessado em sua própria filha do que seu pai, como também sua mãe?CJN 49.1

    Na realidade, sua insistência nesse assunto contra a vontade dos pais dela, é sinal que o Espírito de Deus não tem estado em primeiro lugar em seu coração e não tem sido uma força dominante em sua vida. Você tem força de vontade e firme e persistente determinação para cumprir qualquer coisa que se propuser.CJN 49.2

    Analisará você, meu irmão, seu próprio espírito para criticar seus motivos a fim de verificar se tem nesse assunto a boa intenção de fazer todas as coisas para a glória de Deus? Foi-me mostrado os casos de vários jovens na Suíça que estavam envolvidos demais pelo assunto do casamento. Sua mente estava tão completamente ocupada com isso que eles estavam se desqualificando para fazer a obra que Deus desejava que fizessem.CJN 49.3

    Foi-me mostrado um jovem que estava procurando fazer parte da família do irmão Meyer, a quem ele parecia não aceitar. O rapaz estava em grande provação e tormento mental. Não posso deixar de pensar que isso se aplica a você. Esse jovem não estava habilitado, em nenhum sentido, para assumir as responsabilidades de marido ou de uma família. Se a união logo se concretizasse, haveria como resultado grande infelicidade.CJN 49.4

    Pois bem, irmão, meu conselho é que você entregue sua vontade e sentimentos a Deus e deponha-se sobre o Seu altar.CJN 49.5

    Há o quinto mandamento que deve ser respeitado. Houvesse esse mandamento sido mais respeitado do que tem sido, houvessem os filhos sido mais obedientes a seus pais e os houvessem honrado, quanto sofrimento e miséria seriam poupados! A filha inexperiente não sabe discernir o que é para seu bem, nem sabe como escolher sabiamente o companheiro que tornará sua vida agradável e feliz. E um casamento infeliz é a maior calamidade que pode acontecer a ambos.CJN 49.6

    Meu irmão, examinará rigorosamente seu coração para ver se está ou não no amor de Deus? Perceberá que tipo de sentimentos estão se originando contra o irmão Meyer, só porque não aprova a união entre você e a filha dele? Se realmente estivesse instruindo-se na escola de Cristo a tomar Seu jugo, a carregar Seu fardo, e a aprender da mansidão e humildade de coração de Jesus, você não insistiria de forma tão persistente em fazer sua vontade e seus desejos.CJN 50.1

    Não se desqualifique por causa de sua forte resolução em conseguir seus objetivos a qualquer custo. Pare onde está e pergunte-se “Que espírito me controla?” Está amando a Deus de todo coração? Está amando ao seu próximo como a si mesmo?CJN 50.2

    O dever primordial que repousa sobre a filha do irmão Meyer é obedecer e honrar a seus pais. Ela poderá fazê-lo se você não mantiver a mente dela tão indecisa, que não possa cumprir seu dever para com os pais.CJN 50.3

    A mãe necessita do auxílio da filha, e quando ela estiver um pouco mais experiente, saberá melhor como escolher um marido que torne sua vida aprazível e feliz. Uma mulher que se deixa ser governada até nas menores questões da vida doméstica, que cede sua identidade, nunca será de muita serventia ou uma bênção ao mundo e não corresponderá ao propósito de Deus em sua existência. Ela não será mais que uma máquina, a ser guiada pela vontade e opinião de outra pessoa. Deus deu a cada um, homem e mulher, uma personalidade própria, uma individualidade. Todos devem agir por si mesmos segundo o temor de Deus.CJN 50.4

    Existem tantos casamentos infelizes! Ficamos surpresos que os pais sejam cautelosos e queiram proteger seus filhos de qualquer união que não seja sábia e apropriada?CJN 50.5

    Sua irmã em Cristo,*Carta 25, 1885.
    Ellen G. White

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