Capítulo 6 — Ofertas de sacrifícios
- Prefácio
- Capítulo 1 — Confronto no deserto
- Capítulo 2 — Adão, Eva e seu lar edênico
- Capítulo 3 — O teste da provação
- Capítulo 4 — Paraíso perdido
- Capítulo 5 — Plano de redenção
- Capítulo 6 — Ofertas de sacrifícios
- Capítulo 7 — Apetite e paixão
- Capítulo 8 — Uma ameaça ao reino de Satanás
- Capítulo 9 — A tentação
- Capítulo 10 — Cristo como segundo Adão
- Capítulo 11 — Os efeitos terríveis do pecado sobre o homem
- Capítulo 12 — A primeira tentação de Cristo
- Capítulo 13 — Significado da prova
- Capítulo 14 — Cristo não operou milagres para si mesmo
- Capítulo 15 — Não discutia com a tentação
- Capítulo 16 — Vitória por meio de Cristo
- Capítulo 17 — A segunda tentação
- Capítulo 18 — O pecado da presunção
- Capítulo 19 — Cristo nossa esperança e exemplo
- Capítulo 20 — A terceira tentação
- Capítulo 21 — Término da tentação de Cristo
- Capítulo 22 — Temperança cristã
- Capítulo 23 — Condescendência própria disfarçada de religião
- Capítulo 24 — Mais do que uma queda
- Capítulo 25 — Saúde e felicidade
- Capítulo 26 — Fogo estranho
- Capítulo 27 — Imprudência presunçosa e fé inteligente
- Capítulo 28 — Espiritismo
- Capítulo 29 — Desenvolvimento do caráter
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Capítulo 6 — Ofertas de sacrifícios
O homem caído, por causa de sua culpa, não podia mais aproximar-se de Deus com suas súplicas, porque a transgressão da lei divina colocara uma barreira intransponível entre o santo Deus e o transgressor. Um plano, porém, foi divisado em que a sentença de morte recaísse sobre um Substituto. No plano da redenção haveria derramamento de sangue, porque a morte deveria ocorrer como conseqüência do pecado do homem. O animal a ser sacrificado como oferta prefigurava a Cristo. Ao matar a vítima, o homem veria o cumprimento das palavras de Deus: “Certamente morrerás.” O jorrar do sangue da vítima significaria também a expiação. Não havia nenhuma virtude no sangue de animais; mas o derramamento do mesmo apontaria para um Redentor que um dia viria ao mundo e morreria pelos pecados dos homens. Assim Cristo vindicaria completamente a lei de Seu Pai.NDT 26.1
Satanás contemplava com intenso interesse cada evento relacionado com as ofertas de sacrifícios. A devoção e a solenidade ligadas ao derramamento de sangue da vítima causava-lhe grande desconforto. Para ele esta cerimônia estava revestida de mistério; mas ele não era um estudante embotado. Imediatamente descobriu que as ofertas de sacrifícios tipificavam alguma expiação futura para o homem. Viu que estas ofertas significavam arrependimento do pecado. Isto não se harmonizava com os seus propósitos e imediatamente começou a trabalhar no coração de Caim com o intuito de levá-lo à rebelião contra a oferta de sacrifício que prefigurava um Redentor vindouro.NDT 27.1
O arrependimento de Adão, evidenciado por sua tristeza pela transgressão e sua esperança de salvação através de Cristo, mostrada por suas obras nas ofertas de sacrifícios, constituía um desapontamento para Satanás. Esperava constantemente ganhar Adão a fim de unir-se a ele na murmuração contra Deus, e rebelar-se contra Sua autoridade. Caim e Abel foram representantes de duas grandes classes. Abel, como sacerdote, com fé solene ofereceu seu sacrifício. Caim estava desejoso de oferecer os frutos da terra, mas recusou relacionar sua oferta com sangue de animais. Seu coração recusava mostrar arrependimento do pecado e fé num Salvador, por intermédio da oferta do sangue de animais. Recusou admitir sua necessidade de um Redentor. Isto para o seu coração orgulhoso era dependência e humilhação.NDT 27.2
Mas Abel, pela fé num futuro Redentor, ofereceu a Deus um sacrifício mais aceitável do que Caim. Sua oferta de sangue de animais significava que ele era pecador e tinha pecados a abandonar, e se arrependia, e acreditava na eficácia do sangue da grande oferta futura. Satanás é pai da descrença, murmuração e rebelião. Encheu Caim de dúvidas e furor contra seu irmão inocente e contra Deus, porque seu sacrifício foi recusado e o de Abel aceito. E na sua ira insana assassinou o irmão.NDT 28.1
As ofertas sacrificais foram instituídas a fim de ser uma garantia permanente para o homem quanto ao perdão de Deus, através do grande sacrifício a ser feito, tipificado pelo sangue de animais. Por meio desta cerimônia, o homem demonstrava arrependimento, obediência e fé em um Redentor que haveria de vir. O que tornou a oferta de Caim inaceitável diante de Deus foi sua falta de submissão e obediência para com a ordem por Ele designada. Pensou que seu próprio plano de oferecer a Deus meramente o fruto da terra era nobre e menos humilhante do que a oferta do sangue de animais, que demonstrava dependência de outro e assim expressava a própria fraqueza e pecaminosidade. Caim desprezava o sangue da expiação.NDT 28.2
Adão, ao transgredir a lei de Jeová, abriu a porta para Satanás, que plantou seu estandarte no seio da primeira família. Foi, na verdade, levado a sentir que o salário do pecado é a morte. Satanás delineou ganhar o Éden enganando nossos primeiros pais; contudo, nisso foi desapontado. Em vez de obter para si mesmo o Éden, agora temia que perderia tudo que reclamara do Éden. Sua sagacidade pôde traçar a significação dessas ofertas, que apontavam para o homem o Redentor vindouro e, por enquanto, eram a expiação típica para o pecado do homem caído, abrindo a porta da esperança para a raça humana.NDT 28.3
A rebelião de Satanás contra Deus foi resoluta. Trabalhava numa condição de guerra contra o reino de Deus, com perseverança e notável fortaleza, dignas de melhor causa.NDT 29.1